Por Altamiro Borges
Bombardeada por todos os lados - agravamento da crise econômica, frágil base parlamentar, marchas golpistas, cruzada midiática, Lava-Jato, entre outros obstáculos -, a presidenta Dilma já fez inúmeras cedências para sobreviver. Para acalmar o "deus-mercado" e garantir governabilidade, ela montou um ministério esquizofrênico e baixou medidas de ajuste fiscal. Nada acalmou as forças oposicionistas e golpistas. Agora, em mais um gesto que tende a ser inócuo, o governo anuncia a redução do número de ministérios - de 39 para 29 - e o corte de mil cargos comissionados. A medida terá baixo impacto nas contas públicas, agravará as contradições com os partidos aliados, desagradará os movimentos sociais e ainda será sabotada e ridicularizada pela oposição midiática e partidária.
Bombardeada por todos os lados - agravamento da crise econômica, frágil base parlamentar, marchas golpistas, cruzada midiática, Lava-Jato, entre outros obstáculos -, a presidenta Dilma já fez inúmeras cedências para sobreviver. Para acalmar o "deus-mercado" e garantir governabilidade, ela montou um ministério esquizofrênico e baixou medidas de ajuste fiscal. Nada acalmou as forças oposicionistas e golpistas. Agora, em mais um gesto que tende a ser inócuo, o governo anuncia a redução do número de ministérios - de 39 para 29 - e o corte de mil cargos comissionados. A medida terá baixo impacto nas contas públicas, agravará as contradições com os partidos aliados, desagradará os movimentos sociais e ainda será sabotada e ridicularizada pela oposição midiática e partidária.