terça-feira, 8 de setembro de 2015

A canastrice do "cantor" Fábio Júnior

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Não me lembro de uma palavra, um gesto, um dedinho levantado do cantor Fabio Júnior contra a ditadura. Agora, graças à democracia que ele não ajudou a construir, enrola-se na bandeira do Brasil para falar mal do país no exterior. Na festa do Brazilian Day em Nova York. Achei pela Internet afora uma boa definição do ocorrido feita pelo Chico Buarque. "Fabio Júnior foi falar mal do Brasil para os coxinhas que vivem em Nova York porque não gostam do Brasil".

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Bradesco paga palestras de juízes

Por Altamiro Borges

Os bancos são conhecidos por burlar as leis trabalhistas no país. Apesar dos lucros astronômicos, eles demitem sem justa causa, abusam do assédio moral, pagam míseros salários e adotam várias técnicas de precarização do trabalho. As ações na Justiça contra os banqueiros batem recordes. Diante deste cenário, é justo que juízes trabalhistas recebam grana dos banqueiros para dar palestras ou que gozem de outros regalias? Isto não caracterizaria conflito de interesses, em que os bancários e a sociedade são as principais vítimas? Estas perguntas surgem diante de recente matéria da Folha, intitulada "Banco paga palestra de juízes trabalhistas". Vale conferir a reportagem:

O golpista Aloysio Nunes está no foco


Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de inquérito contra mais três políticos mencionados na midiática Operação Lava-Jato: os petistas Aloizio Mercante, ministro da Casa Civil, e Edinho Silva, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República; e o senador tucano Aloysio Nunes, que foi vice do cambaleante Aécio Neves nas eleições de outubro passado. A reação dos três foi bastante distinta. Enquanto os petistas reagiram com tranquilidade, apoiando as investigações, o hidrófobo tucano - um dos mentores da tese golpista do impeachment da presidenta Dilma - ficou irritado e afirmou que o inquérito é "desvio de foco".

“Veja” já indenizou as vítimas de racismo?

Por Altamiro Borges

No início de agosto, o Ministério Público Federal finalmente decidiu peitar a “Veja” e fixou uma indenização de R$ 1 milhão por mais uma matéria escrota. Segundo o site do órgão, “a 26ª Vara Cível Federal, na capital paulista, terá de dar prosseguimento à ação civil pública que o MPF ajuizou contra a Editora Abril por danos morais coletivos. O processo se deve a uma reportagem discriminatória contra minorias étnicas publicada em maio de 2010 na revista Veja. A decisão é do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que acolheu um recurso do MPF e reverteu a sentença de primeira instância que declarava prescrita a ação”. A publicação do esgoto se fingiu de morta e o restante da mídia abafou a punição.

Fábio Júnior montará dupla com Lobão

Por Altamiro Borges

Em fim de carreira, o patético cantor Fábio Júnior parece que decidiu disputar com Lobão, o roqueiro decadente, o troféu do "artista" mais reacionário do país. Eles até poderiam montar um dupla para se apresentar nas marchas organizadas pelos grupelhos fascistas em defesa do impeachment de Dilma e da volta dos militares ao poder. Daria até para juntar uns trocados, já que seus shows e discos andam encalhados. Num evento em Nova Iorque, o "Brazilian Day", transmitido pelo MultiShow, da Globo, Fábio Júnior abusou das baixarias contra o governo brasileiro para o delírio da plateia colonizada.   

Mais grana pública para o "aecioporto"

Por Altamiro Borges

Construído na fazenda do seu tio-avô em Cláudio, no interior de Minas Gerais, quando Aécio Neves era governador, o "aecioporto" continua sugando o dinheiro público. Segundo matéria da Folha neste sábado (5), "a Justiça de Minas Gerais autorizou um parente do senador Aécio Neves (PSDB-MG) a quitar uma antiga pendência judicial sem desembolsar um centavo, graças a uma indenização que ele receberá do Estado pela desapropriação do terreno", informa o jornalista José Marques.

"Justiceiro" agride repórter do CQC



Por Altamiro Borges

Os programas policialescos de televisão, que exploram a violência e estimulam o ódio na sociedade, estão ajudando a formar um bando de "justiceiros". Manipulados pelos Datenas, Resendes e outros oportunistas da mídia, eles pregam que "bandido bom é bandido morto", desrespeitando a Justiça, as leis e os direitos humanos. Cada vez mais agressivos, eles agora saem do armário esbravejando seus preconceitos e suas visões fascistoides. Neste mar de irracionalidade, que beira a barbárie, até mesmo profissionais desta mesma mídia acabam sendo vítimas. Na semana passada, um repórter do CQC foi agredido ao vivo ao entrevistar um internauta que prega a violência nas redes sociais.


Anastasia tranquilo. Tucano não é preso!

Por Altamiro Borges

Na semana passada, a Polícia Federal - que é conhecida por preservar tucanos - solicitou mais tempo para analisar as denúncias de corrupção contra o senador Antonio Anastasia, ex-governador de Minas Gerais e coordenador da campanha presidencial do cambaleante Aécio Neves no ano passado. O caso já havia sido arquivado, em mais um gesto no mínimo curioso, pela Procuradoria-Geral da República. Agora, porém, poderá ser reaberto. Diante deste risco, Anastasia acusou o pedido da PF de "armação" e garantiu que está "tranquilo". De fato, a julgar pela história, os tucanos não têm mesmo o que temer. Eles nunca são investigados, julgados, condenados e - muito menos - presos.


Mensagem de Dilma pelo 7 de Setembro

O tesoureiro "de fachada" de Aécio Neves


Em fins de 2014 o ex-ministro tucano José Gregori (Secretário Nacional dos Direitos e Ministro da Justiç do governo FHC) deu entrevistas à imprensa sobre dívidas da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB-MG), falando e se apresentando como tesoureiro. Uma dessas entrevistas pode ser conferida aqui. Chama a atenção, porém, que seu nome nem sequer apareça na prestação oficial de contas apresentada pelo PSDB ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Sergio Moro caminha nas trevas

Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:

O juiz Sergio Moro, cuja fama corre o país, não esconde a aversão pela política. Ele próprio tornou-se, no entanto, peça importante no crescente do ativismo judicial. Ou seja, a ocupação pela Justiça de espaços políticos. Isso o leva, eventualmente, a cair no abismo das contradições. O magistrado, por exemplo, faz política porque não confia nos políticos, embora tenha lá suas simpatias partidárias.

Aylan afogou-se no oceano de hipocrisia

Ilustração: Tjeerd Royaards
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Pessoas honestamente comovidas com a imagem de Aylan Shenu, 3 anos, o menino que morreu afogado quando sua família tentava fugir da guerra civil da Síria para chegar a costa da Turquia, devem precaver-se contra a torrente de explicações místicas, fatalismos históricos e outras falsificações típicas dessas horas.

Quando as responsabilidades por uma tragédia vergonhosa e colossal estão aí, à vista de todos, nada mais conveniente do que procurar argumentos irracionais e obscuros para aquilo que se define com o maior colapso humanitário depois da Segunda Guerra Mundial.

A visão seletiva da Lava Jato

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Em direito existe o que se chama de "estorvo do processo". Todo cidadão está sujeito a ser processado, do mais humilde ao presidente da República.

Mas existe também o conceito da repercussão política do processo, princípio que rege muitas decisões judiciais.

Por exemplo, por mais justo que seja determinado pleito, nenhum Ministro do STF vai votar a favor de uma ação que implique na quebra do país.

O símbolo dos golpistas no 7 de setembro

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Enquanto galga mais um degrau em sua escalada de insanidade, Matheus Sathler Garcia, o advogado que ameaçou a presidente Dilma Rousseff, credencia-se como símbolo vivo dos grupos que pedem golpe de Estado e que prometeram sair às ruas do país neste 7 de setembro para materializar esse intento “com apoio dos militares”.

Folha mente sobre crise da água em SP

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:



O gráfico interativo que “registra” o volume de água disponível no Cantareira publicado hoje pela Folha é, numa palavra, uma patranha.

Só o leitor muito atento vai perceber que ele não registra a realidade.

Por que? Porque ele começa em outubro do ano passado e “termina” no dia 10 de agosto, um mês atrás.

Uma campanha contra a corrupção fiscal

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Reproduzo abaixo um texto do Sindicato dos Procuradores da Fazenda (Sinprofaz), mas gostaria de dar uma breve opinião sobre a maneira de combater a sonegação.

Acho que o Estado deve jogar duro com os grandes, mas em relação aos pequenos, médios e pessoas físicas deve fazer uma grande campanha de esclarecimento, simplificação, centralização, desburocratização, para facilitar o pagamento dos tributos. E a partir dessa campanha, começar a jogar duro com todo mundo.

É hora de saber ganhar, Dilma

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Está na hora de reconhecer: Aécio Neves não sabe perder, mas Dilma Rousseff parece que não está sabendo ganhar. O patético senador tucano tenta, por todos os meios, anular sua derrota eleitoral. Em sua ânsia em perpetuar um processo já concluído, apela para estratégias golpistas, tentativas de jogar a política para os tribunais, aliança com a escória do conservadorismo e uma agressividade obsessiva a tudo que venha do governo.

domingo, 6 de setembro de 2015

Os tucaninhos, o pastor e os fascistas

Por Altamiro Borges

A postura irresponsável do PSDB, que até agora não aceitou a derrota nas urnas, e a violenta cruzada midiática, que visa "sangrar" Dilma e "matar" Lula, estão chocando serpentes fascistas no Brasil. Na semana retrasada, um candidato derrotado do PSDB do Distrito Federal postou vídeo afirmando que iria "arrancar a cabeça" da presidenta Dilma com "foice e martelo". Temendo as consequências, sua família agora diz que ele é maluco. Já nesta semana, o presidente da juventude tucana no Espírito Santo apareceu, vestindo farda militar e de arma em punho, garantindo que está "pronto para a guerra". Além dos tucaninhos aloprados, um pastor também pregou "morte a Lula, morte a Dilma".

Um pacto contra o rentismo

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:


Não há “erros” praticados na condução do ajuste. É a defesa dos interesses rentistas que define a política, em oposição a um amplo leque de atores que sofrem com essa estratégia.

A estratégia tem vários componentes: capturar o Estado e submetê-lo a seu estrito controle, apropriar-se da receita pública para proveito próprio, baixar o custo da força de trabalho, privatizar bens públicos, cortar políticas sociais, transformar a questão social numa questão de polícia.

Frente Popular reúne o Brasil em BH

Do site Vermelho:

Mais de duas mil pessoas passaram o dia no espaço livre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a partir da manhã desse sábado (5) para discutir alternativas para a crise política e econômica brasileira no lançamento da Frente Brasil Popular.

Foi a primeira vez, desde as Diretas Já em 1984, que uma ampla coalizão de centenas de lideranças e representações de movimentos populares, sociais, sindicais, estudantis, forças e representações políticas de esquerda estiveram juntas para defender o estado democrático brasileiro.