terça-feira, 20 de outubro de 2015

Fascistas mirins sumiram das ruas?

Por Altamiro Borges

Numa ofensiva quase desesperada pelo impeachment da presidenta Dilma, grupos direitistas - como o Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem Pra Rua e o Revoltados Online - realizaram nos últimos dias uma série de manifestações no país. O slogan adotado pelos fascistas mirins foi "Natal sem Dilma". No geral, os protestos foram esvaziados e frustraram os seus organizadores. A própria mídia privada, que sempre deu ampla cobertura aos atos golpistas, sentiu o baque e procurou esconder o fiasco. Até o jornal Estadão observou, ironicamente, que os grupelhos evitaram citar as contas secretas na Suíça de Eduardo Cunha, o presidente da Câmara Federal que deixou os fascistinhas pendurados na brocha!

Audiência pública sobre a RTV Cultura

Por Ana Flávia Marx

Por solicitação das entidades e ativistas que compõem a campanha Eu quero a RTV Cultura Viva – iniciativa que se contrapõe ao desmanche das emissoras públicas paulistas promovido pela gestão da Fundação Padre Anchieta –, a Assembleia Legislativa realizará no próximo dia 22 de outubro uma audiência pública para discutir a situação atual das emissoras.

Saídas repletas de perigos

Varoufakis na Universidade de Coimbra. Foto: Paulo Novais/Lusa
Por Tarso Genro, no site Sul-21:

A conferência do ministro grego Varoufakis, que dirigiu a primeira fase das negociações do seu país, com a União Europeia, ecoou do gigantesco auditório da Faculdade de Direito de Coimbra para toda a Europa e para todo o país. Sem vender facilidades Varoufakis repetiu, com ironia e brilho, o que já tinha afirmado numa longa entrevista ao jornal “Público”, no dia 16 de outubro: “qualquer tentativa de sair da UE está repleta de perigos”(…)”estamos todos presos numa zona do euro que temos obrigação de melhorar” e, para isso, é preciso “mostrar rejeição às políticas que estão sendo impostas”.

Mídia e lutas populares no Brasil


Não se deixe enganar por miragens!

Editorial do site Vermelho:

Os sinais de mudança na conjuntura política começaram a se evidenciar nas últimas semanas.

Cresceram as dificuldades para a direita e os conservadores que tentam depor Dilma Rousseff e criar um atalho à margem das eleições e da lei para voltar à Presidência da República.

As dificuldades vão desde os constrangimentos dos “moralistas” cuja bandeira está enlameada por revelações recentes, até as decisões prontas e responsáveis do STF que barraram, no campo jurídico, a conspiração golpista, impondo o respeito à lei e à Constituição.

Já está à venda Livro-Agenda do NPC

Do site do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

Você já ouviu falar em Dandara, Nísia Floresta, Chico Prego, Santo Dias e Tião Carpinteiro? Sabe quem foi Silva Jardim, José Porfírio e Ana Rosa Kucinski? Esses são alguns dos nomes de brasileiros que sonharam e ousaram lutar por um país melhor para a maioria. Contar algumas dessas trajetórias é um dos objetivos do Livro-Agenda do NPC de 2016, que neste ano tem como tema Lutadores e lutadoras da história do Brasil. São homens, mulheres, negros, negras, indígenas, camponeses, estudantes, operários e outros lutadores, resgatados a cada dia para que não caiam no esquecimento e para que sirvam de inspiração nas lutas atuais.

Extrema-direita cresce no mundo

Por Flavio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

A crescente ascensão e a desfaçatez da direita e da extrema-direita, longe de serem um fenômeno exclusivamente brasileiro, está largamente presente na Europa inteira, também na Alemanha.

Mas a direita em cada país tem seu próprio estilo.

Numa certa passagem de Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Hollanda comparava o nazismo e o fascismo europeus com o integralismo brasileiro, lembrando que a tragicidade daqueles virava a agitação neurastênica dos adeptos deste, ou algo parecido com isto, pois estou citando de memória.

O silêncio da mídia nos incomoda

Do blog do Levante Popular da Juventude:

Ao ler os principais jornais e portais de notícias hoje, percebemos um silêncio em relação às acusações que o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sofre na operação Lava Jato. Não bastasse o parlamentar, que até então possuía a índole inquestionável, ter um patrimônio 37 vezes maior que o declarado e desfrutar de contas bancárias bem alimentadas na Suíça, a grande mídia brasileira opta por manter-se calada.

O pior emprego da imprensa brasileira

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O pior emprego da imprensa no Brasil, hoje, é o da ombudsman da Folha, Vera Guimarães.

Vera é uma jornalista experiente e talentosa, como se vê a maior parte do tempo em suas colunas.

Ela acabou forçada a ver, de camarote, a transformação da Folha numa espécie de Veja diária.

Você pode dizer que eu estou exagerando. Mas atenção. A Veja não virou o panfleto indecente que é hoje numa única edição. Foi uma marcha, iniciada quando Lula assumiu.

Quem é quem na Operação Lava-Jato

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Na Lava Jato e no jogo político brasileiro há certa dificuldade em situar os personagens e seus respectivos papéis políticos. É o que leva a essa visão de qualificar as informações da Suíça sobre Eduardo Cunha como sendo derrota do juiz Sérgio Moro e da Lava Jato.

A análise dos escritos de Sérgio Moro sobre a Operação Mãos Limpas mostra claramente um estrategista brilhante orientando os trabalhos.

Quando São Paulo repete a ditadura

Por Flávio Siqueira Jr., no site Outras Palavras:

Concebia na década de 1970, uma das teorias de analise de políticas públicas mostra que as soluções encontradas pelos tomadores de decisão não necessariamente guardam relação com o problema apresentado. Esse modelo teórico foi chamado de “garbage can” ou lata de lixo, pois mostra que as soluções não implementadas são jogadas no lixo; mas tempos depois, diante de novos problemas, os tomadores de decisão reviram a lata de lixo para encontrar aquela proposta pronta e aplicá-la ao novo problema. Ou seja, haverá sempre uma solução pronta esperando a oportunidade de ser usada.

Os pastores do Congresso Nacional

Por Andrea Dip, na Agência Pública:

Homens de terno e mulheres de saia com a Bíblia na mão vão enchendo o auditório. Alguém regula o som do violão e dos microfones. A música que celebra “júbilo ao Senhor” estoura nos alto-falantes, e a audiência canta junto. Em um púlpito no palco, os pastores abrem o culto com uma oração fervorosamente acompanhada pelos fiéis.

A vitória contra o golpe no STF

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

No dia 13 de outubro, o campo progressista obteve uma importante vitória junto ao Supremo Tribunal Federal.

Ou melhor, três importantes vitórias: seus protestos junto ao STF contra as manobras ilegais do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foram ouvidos.

Diante das arremetidas cada vez mais violentas do golpismo, esse monstro golpista alimentado por séculos de autoritarismo, e que pensávamos adormecido desde o fim do regime militar, diante de tantas violências, nossas vitórias, por mais humildes que sejam, tem um grande simbolismo para nós, do campo progressista popular.

CPI da Petrobras: dinheiro jogado fora

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Fecham-se as cortinas, acabou o espetáculo no picadeiro da CPI da Petrobras. Sai de cartaz, após 235 dias e 57 sessões, o desfile de mediocridades e histrionismo promovido pelos deputados de mais esta comissão de inquérito montada na Câmara Federal, sem apurar nada além do que já se sabia na Operação Lava Jato, e sem indiciar ninguém.

A mídia e o quarto poder no Brasil

Quem mente mais: 'Baiano' ou Costa?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há um ano o país entrava em polvorosa com a “delação premiada” de Paulo Roberto Costa, que se dizia “enojado” de tudo o que tinha feito e convertido à honestidade por amor á família. Comovente.

Semana passada, nova onda, agora com as confissões de outro ladrão, o tal Fernando “Baiano” Soares, apanhador de dinheiro para empresários e políticos, que vai para casa em troca dos “bons serviços” de sua recente honestidade.

Por que insistimos na reforma agrária

Por Gustavo Noronha, no site Brasil Debate:

A reforma agrária ainda é uma das grandes questões da sociedade brasileira. Um tema trazido pela primeira vez ao debate público por José Bonifácio e até hoje sufocado por uma casta de insensíveis que inventam justificativas mil para negar o pão a tantos brasileiros.

E se em tempos de crescimento econômico a reforma agrária é necessária, em tempos de desemprego e crise ela é urgente. Trata-se de uma política que fortalece o combate à miséria tanto na via da produção de alimentos como na inclusão produtiva. Constitui-se ainda como uma importante ferramenta auxiliar para enfrentar os constrangimentos do processo inflacionário.

Ex-presidente da Petrobras e a Lava-Jato

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Sheherazade "adota" Eduardo Cunha!

Por Altamiro Borges

Em fevereiro de 2014, a apresentadora Rachel Sheherazade, já famosa por suas opiniões direitistas no SBT, gerou revolta nas redes sociais ao justificar uma cena de barbárie no Rio de Janeiro. Na ocasião, um grupo de "justiceiros" - depois identificados como jovens criminosos da classe média - aprisionou um rapaz negro a um poste. Empolgada, a "jornalista" apoiou o ato de selvageria e ainda esbravejou ao vivo. "Aos defensores dos direitos humanos, que se apiedaram do marginalzinho no poste, lanço uma campanha: 'Faça um favor ao Brasil. Adote um bandido". Já nesta sexta-feira (16), ela postou em seu blog um texto em defesa do Eduardo Cunha. Num gesto de coerência, ela adotou o lobista!

Alckmin superlota as escolas de São Paulo

Por Antônio de Souza, no blog Viomundo:

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) se nega a admitir a realidade: superlotação é a regra na rede pública paulista.

Ao mesmo tempo, alega que a “reorganização”, ao separar os alunos por faixa etária, gerará ganhos pedagógicos. Só que de boas intenções o inferno está cheio.

Ao fechar mais de 3 mil salas de aula no começo deste ano, gerou salas com até 85 alunos. E, agora, ao fechar mais 150 escolas, Alckmin vai provocar mais superlotação e, por consequência, piorar a já péssima qualidade da Educação na rede pública do Estado.