segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Je Suis Paris... Bagdá, Tripoli e Damasco

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Foram lamentáveis e brutais, sob todos os aspectos, os atentados ocorridos em Paris, que acarretaram centenas de mortos e feridos inocentes, franceses e estrangeiros.

Nas horas que se seguiram, na frágil cobertura da TV estatal francesa, que parecia só dispor de uma equipe e entrava, ao vivo, em contato, por telefone, com o seu repórter que estava no interior da Boate Bataclan, o foco foi mantido na solidariedade e na reação das autoridades e do governo.

A pobreza de argumentos de Miriam Leitão

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Os colunistas da mídia têm que melhorar seus argumentos contra o direito de resposta se quiserem ser levados a sério.

Existe um lugar comum que provoca risadas tão logo lido: mordaça. Foi o que Míriam Leitão escreveu dias atrás.

Ora, isso coloca numa situação ridiculamente de vítima uma mídia que não tem limites e vive que mamatas do Estado há décadas.

Monopólios da mídia e a onda conservadora

Por Najla Passos, no site Carta Maior:

A presidenta Dilma Rousseff sancionou na noite desta quarta (12) a lei que regulamenta o direito de resposta, uma conquista democrática da sociedade civil brasileira prevista na Constituição de 1988, mas suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2009, quando a corte cassou a Lei de Imprensa.

Mas não sem antes abrir mais uma concessão aos grandes oligopólios de mídia do país, em especial àquele que detém a maior emissora de TV da América Latina: Dilma vetou o artigo que permitia ao ofendido requerer o direito de fazer a retificação pessoalmente ou delegá-la a pessoa de sua escolha, quando se tratar de rádio ou TV.

Miriam Leitão e o direito de resposta

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

As duas são colunistas em jornais importantes: Vera Guimarães Martins, na Folha, Miriam Leitão, em O Globo.

Em seminário sobre imprensa, neste final de semana em Tiradentes, Miriam acalmou os jovens estudantes quanto ao receio de não terem liberdade para praticar jornalismo nos grandes jornais:

- Em trinta anos no Globo, jamais tive uma opinião minha censurada.

Os jovens jornalistas arregalaram os olhos; os veteranos, sorriram e trocaram olhares divertidos. Só jamais teve uma matéria censurada quem jamais ousou arrostar os limites impostos pelo jornal.

Marchas golpistas caem no ridículo

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Para quem esperava grandes "manifestações de protesto" contra o governo, fartamente comentadas pela imprensa durante as últimas semanas, o domingo foi frustrante. Às 10h49, o portal do Estadão já tinha jogado a toalha: "A manifestação marcada para a manhã deste domingo, 15, na Esplanada dos Ministérios reúne poucas pessoas. Boa parte dos que protestam no momento está ligada a movimentos de apoio à intervenção militar".

New York Times denuncia TV Globo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Que raro!

Uma resenha crítica à Globo na grande mídia! Observe o sucesso que faz. Quase mil comentários no site da UOL.

Nos Estados Unidos, isso é a coisa mais comum do mundo. Há programas de grande popularidade, que fazem críticas a programas pertencentes à mesma empresa.

Olavo de Carvalho é banido pelo Exército

Da revista Fórum:

O guru da direita Olavo de Carvalho foi banido da página do Exército Brasileiro, no Facebook, após publicar ofensas e xingamentos. Dessa vez, o filósofo resolveu voltar sua ira ao general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, que está no comando geral do Exército desde fevereiro. Na publicação, ele chamou o militar de “canalha”, “traidor nojento” e “inimigo do Brasil”.

França: O horror alimenta o horror

Por Wevergton Brito Lima, no site Vermelho:

O terrorismo, tanto o terrorismo de grupos quanto o terrorismo de Estado, merece o mais vivo repúdio de toda a humanidade. O que aconteceu em Paris, nesta noite de sexta-feira (13), é inaceitável sob qualquer ponto de vista.

O momento é delicado e a indignação exige de quem escreve maior cuidado com as palavras. Mais de uma centena de pessoas morreu, na maioria jovens.

Apesar disso, é necessário dizer algumas coisas duras sob o risco de sermos soterrados pela avalanche de mentiras e distorções com que a mídia empresarial tenta nos sufocar.

Sonegadores sabotam a CPI do HSBC

Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:

Marcada por falhas na condução das investigações, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que apura o caso das contas secretas mantidas por brasileiros no HSBC da Suíça se reúne neste início de semana para decidir se os trabalhos serão encerrados antes do tempo. Caso não sejam, serão continuados com o reconhecimento, por parte dos seus integrantes, de que não resultarão em muitas respostas desejadas no início das apurações. O grande problema por trás dessa polêmica é a blindagem que tem sido feita pelos senadores aos empresários envolvidos no escândalo e os cancelamentos propositais do número de deliberações e audiências públicas, para dificultar os procedimentos da comissão.

Do bar de Russomano ao posto da Lava-Jato

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço;

O Estadão dá com algum destaque, hoje, o fato de que Celso Russomano, líder do PRB na Câmara, aliado de Eduardo Cunha e aparente favorito na disputa pela Prefeitura de São Paulo é sócio do empresário Augusto Mendonça – delator premiado e pagador de propinas na Petrobras, segundo ele mesmo – num tal Bar do Alemão, em Brasília.

Não é crime ser sócio de ninguém e, portanto, a reportagem é, por enquanto, a estranha coincidência.

SUS sob ataque dos privatistas

Por Elgiane Lago, no site da CTB:

Em um momento de grave crise econômica mundial, onde as forças conservadoras e capitalistas avançam no mundo e geram uma grande crise política no Brasil, acontece no país a 15ª Conferência Nacional de Saúde (1 a 4 de dezembro, em Brasília).

É uma boa razão para se pensar a saúde no país, preocupação constante da população brasileira, e de convocar os movimentos sociais e sindicais a se levantarem em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), que está sob forte ataque dos interesses do capital estrangeiro, privatistas e de toda uma elite que ainda não aceitou sequer a Lei Áurea, o que dirá o acesso de todo o povo a uma saúde pública, universal, gratuita e principalmente de boa qualidade.

A mídia abafou a "Lista de Furnas"

Por Raphael Coraccini, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:


A imprensa só se dispõe a falar sobre a Lista de Furnas para atacá-la, tratando as denúncias como falsas e como estratégia difamatória de vidas políticas de longa data e alto escalão. Essa é a avaliação que o jornalista Joaquim de Carvalho faz da ação da grande mídia no esquema de corrupção que achaca a estatal de energia. Carvalho é responsável pela série de reportagens publicadas no Diário do Centro do Mundo (DCM) sobre o esquema de corrupção envolvendo Furnas, suas fornecedoras e 156 políticos que foram beneficiados com propinas para as eleições de 2002.

A agonia prolongada da economia

Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:

A perspectiva de um segundo ano consecutivo de forte recessão, anunciada pelo Banco Central na sexta-feira 6, aumentou a pressão pela saída do ministro Joaquim Levy da Fazenda e movimentou a discussão do Orçamento de 2016. A última pesquisa Focus do BC, realizada entre executivos do sistema financeiro, indicou uma expectativa de quedas do PIB de 3,1% em 2015 e 1,9% em 2016, após quatro meses de declínio contínuo dessas previsões.

A França e o sequestro das boas intenções

https://latuffcartoons.files.wordpress.com
Por Diógenes Júnior, no site dos Jornalistas Livres:

Há uma tentativa da mídia, por sinal bem exitosa, de sequestrar o emocional das pessoas, comparando os atentados ocorridos no último dia 13 em Paris com os atentados de 11 de setembro nos EUA, vitimizando a França e relativizando os ataques que essa mesma França praticou contra a Síria e o Iraque, por exemplo.

Diante de duas tragédias, a proporção da cobertura midiática revela a desproporção de sua comoção.

A greve dos trabalhadores da EBC

Do site do FNDC:

O FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação vem por meio desta nota prestar solidariedade à greve dos trabalhadores e trabalhadoras da EBC. Como entidade que tem atuado em defesa de uma comunicação pública forte há décadas no Brasil, o FNDC vem acompanhando o desenvolvimento da Empresa Brasil de Comunicação e incidindo de forma propositiva no sentido de torná-la uma referência que contribua para a promoção do direito à comunicação em nosso país, ampliando a diversidade e a pluralidade na mídia.

É urgente seguir avante!

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Nesse período de mais de dez meses do segundo governo de Dilma Rousseff viveu-se uma incessante marca pendular, de marchas e contramarchas, sem um desfecho, que levasse até mesmo à uma relativa normalidade política.

No entanto, o curso político deste mês de outubro – com manifestações mais amplas contrárias ao impeachment, intervenção do STF repondo os termos da legalidade, a reforma ministerial que criou novo clima, o próprio disparate jurídico que permeia o “novo” pedido de impedimento apresentado pelas forças conservadoras mais reacionárias e o afundamento político e moral do presidente da Câmara, parceiro primordial das forças anti-Dilma – tudo isso, levou de forma convergente a atenuar a investida pelo impeachment.

domingo, 15 de novembro de 2015

William Waack, o carrasco da Globo?

Por Altamiro Borges

O jornalista William Waack, frequentador assíduo do Instituto Millenium - antro dos barões da mídia e dos empresários sonegadores -, é conhecido por suas posições direitistas e pelo seu comportamento intragável. Segundo vários profissionais que já trabalharam na TV Globo, ele é truculento e metido a chefão - sendo detestado por muita gente na redação. Nesta sexta-feira (13), o site "Notícias da TV", editado por Daniel Castro, apimentou ainda mais esta triste fama. Segundo seu relato, William Waack teria sido o pivô da saída da âncora Christiane Pelajo da bancada do Jornal da Globo. Vale conferir:

O fiasco das marchas golpistas

Por Altamiro Borges

Convocadas para o Dia da Proclamação da República, as marchas golpistas pelo "Fora Dilma" foram um baita fiasco neste domingo. Alguns grupelhos fascistas, que antes apostavam as suas fichas nesta cruzada, inclusive deram para trás, deixando pendurados na brocha os fanáticos mais empedernidos. Kim Kataguiri, líder do Movimento Brasil Livre (MBL), até parece que jogou a toalha. "O brasileiro já se indignou. Agora, ele precisa se preocupar com outras coisas. Ninguém mais tem tempo ou saco de discutir a permanência ou queda do governo do PT", escreveu. Os malucos que foram às ruas neste domingo pagaram o mico em atos esvaziados e patéticos.

Mariana: Réquiem para uma terra morta

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

Onde havia vida, hoje se procura um sinal, ainda que de confirmação da dor. No lugar em que pessoas viviam, hoje chafurda um grito que não vence a resistência do barro envenenado. Na cidade que viu nascer Minas Gerais, tudo regride a um estado mineral e sem brilho. Nada há de brotar tão cedo daquele solo. A matéria tóxica e plástica envolve todas as possibilidades imediatas de vida. Até a água, elemento primário do mundo, perde seu poder saneador para ser apenas veículo do que escorre como operoso fluxo de rejeitos. Fosse apenas o sofrimento, já seria demasiado. Mas há mais: o descaso.

Gilmar Mendes e o direito de resposta

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ultrapassa as raias da mais deslavada hipocrisia, da mais revoltante covardia e do mais ilegítimo autoritarismo o esperneio da mídia corporativa contra um direito que deveria ser incontestável em qualquer democracia: o direito de defesa.

As promessas - ou ameaças, melhor dizendo - da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) contra a recuperação, pela sociedade, desse direito inalienável do homem que é o direito a se defender de acusações - em geral, sem provas, sem condenações e, no mais das vezes, sem um mísero processo - diz muito sobre o caráter - ou sobre a falta dele - desses megaempresários.