Por Celso Vicenzi, em seu blog:
Na Esplanada dos Ministérios, um frágil muro em frente ao Congresso, erguido por presidiários (se não era ironia, agora é!) vai separar os manifestantes pró e contra o impeachment (leia-se golpe), durante a votação na Câmara Federal, neste domingo, 17 de abril de 2016. Um muro de placas metálicas que será protegido por cerca de 4 mil policiais que farão a segurança. Mesmo com todo o aparato policial, é uma temeridade juntar num mesmo espaço, separados por apenas alguns metros, talvez 50 mil manifestantes de cada lado. E se forem 100 mil de cada lado? Terminada a votação, um lado irá comemorar e não é difícil imaginar que poderá haver provocações. Quem segura essa massa? Algo pode fugir ao controle, mesmo com todo o esquema de segurança. É muita gente num espaço quase compartilhado. E o ódio que já tomou conta das redes sociais e do país, pode assumir, ao vivo, proporções temerárias.
Na Esplanada dos Ministérios, um frágil muro em frente ao Congresso, erguido por presidiários (se não era ironia, agora é!) vai separar os manifestantes pró e contra o impeachment (leia-se golpe), durante a votação na Câmara Federal, neste domingo, 17 de abril de 2016. Um muro de placas metálicas que será protegido por cerca de 4 mil policiais que farão a segurança. Mesmo com todo o aparato policial, é uma temeridade juntar num mesmo espaço, separados por apenas alguns metros, talvez 50 mil manifestantes de cada lado. E se forem 100 mil de cada lado? Terminada a votação, um lado irá comemorar e não é difícil imaginar que poderá haver provocações. Quem segura essa massa? Algo pode fugir ao controle, mesmo com todo o esquema de segurança. É muita gente num espaço quase compartilhado. E o ódio que já tomou conta das redes sociais e do país, pode assumir, ao vivo, proporções temerárias.