Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
O poder nem mudou de mãos, mas líderes empresariais já manifestam intenções que apontam para a chamada flexibilização de direitos ou abandono de políticas de proteção. Um exemplo ocorre neste momento no ABC paulista, onde montadoras declararam quase ao mesmo que não pretendem prorrogar a adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), criado no segundo mandato do governo Dilma, e que desde o ano passado tem conseguido preservar postos de trabalho. Cauteloso, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos, Rafael Marques, vê indícios de "mudança de comportamento" das empresas. "O governo muda e a agenda muda", diz, com preocupação. "Isso pode encorajar as empresas a tomar medidas mais drásticas."


















