Por A. Sergio Barroso, no blog de Renato Rabelo:
As indicações de Meirelles e Goldfajn, e especialmente as controvérsias iniciais sobre a CPMF (Skaf e Paulo Pereira, de imediato contrários), pareciam - só pareciam - sinais contraditórios sobre as políticas cambial e monetária. As nomeações - por um núcleo de governo provisório recheado de reacionários e corruptos - para a equipe econômica apontam a clara hegemonia no interino governo Temer do grande capital financeiro (local e forâneo). Quem, sibilina e efetivamente utilizou do peso pesado da burguesia industrial (especialmente a paulista) como aríete principal das classes dominantes para a campanha pelo impeachment. Esta, esperneia radicalmente contra novos impostos, ainda que provisórios.