“Boooora bando de desgraca.
Quero ver se segunda ninguém vai oprimir esse filho da puta”.
“A gente tira uma foto com ele e na hora fala Bolsonaro presidente.
Alguém filma a gente na hora”.
O diálogo acima foi travado nas redes sociais em meados de junho, entre usuários de um grupo do aplicativo WhatsApp. O “filho da puta” a ser “oprimido” era o deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ), convidado pelo curso de cinema da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) para dar uma conferência sobre audiovisual, política e diversidade no campus da instituição em Vitória da Conquista (BA), a pouco mais de 500 quilômetros de Salvador – quase a mesma distância até Alagoinhas, cidade natal do deputado.