O Projeto de Emenda Constitucional nº 241 (PEC 241) demonstra de forma clara o que está na agenda política do governo Michel Temer e na pauta econômica do ministro Henrique Meirelles. A proposta impõe um limite para o aumento do gasto público federal definido pela inflação do ano anterior, por um período de 20 anos. Ou seja, propõe congelar o gasto público em termos reais, retirando a decisão de gasto da esfera da política ao estabelecer um indexador econômico fixo, que não possui qualquer relação com capacidade de arrecadação (receita) ou com as demandas por bens e serviços públicos (despesa), que são as variáveis centrais da função alocativa de qualquer governo.
quarta-feira, 20 de julho de 2016
O desmonte social no plano Temer-Meirelles
Qual MP vai processar a Folha?
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Antes de se tornar tudo aquilo que o Eugênio Aragão disse que é, o Ministério Público, segundo a obsoleta Constituição de 1988 - que exige crime de responsabilidade para depor uma Presidenta... - o MP tinha a nobre função de defender a sociedade.
Hoje, como se sabe, se omite (e compactua?) diante do Golpe!
Defende um pedaço - minoritário - da sociedade.
Antes de se tornar tudo aquilo que o Eugênio Aragão disse que é, o Ministério Público, segundo a obsoleta Constituição de 1988 - que exige crime de responsabilidade para depor uma Presidenta... - o MP tinha a nobre função de defender a sociedade.
Hoje, como se sabe, se omite (e compactua?) diante do Golpe!
Defende um pedaço - minoritário - da sociedade.
A quadrilha no Hospital das Clínicas em SP
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
A Polícia Federal, em ação conjunta com o Ministério Público Federal, deflagrou nesta segunda-feira a Operação Dopamina, com objetivo de desarticular esquema criminoso de desvio de recursos públicos na compra de equipamentos destinados a pacientes que sofrem de doença de Parkinson. O caso vinha sendo investigado desde fevereiro.
A investigação teve início pela procuradora da República Karen Louise Jeannete Kahn após relatos de pacientes atendidos pelo Sistema único de Saúde (SUS) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Os usuários estariam sendo forçados, por um médico, a acreditar que havia necessidade de realização de cirurgias urgentes para implantes de marca-passo e eletrodos de estímulos ao cérebro, com recursos do SUS, mas sem que realmente precisassem.
A investigação teve início pela procuradora da República Karen Louise Jeannete Kahn após relatos de pacientes atendidos pelo Sistema único de Saúde (SUS) no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Os usuários estariam sendo forçados, por um médico, a acreditar que havia necessidade de realização de cirurgias urgentes para implantes de marca-passo e eletrodos de estímulos ao cérebro, com recursos do SUS, mas sem que realmente precisassem.
A onda mundial de ódio
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
É impressionante como as homepages dos portais de notícias trazem cinco, dez, vinte chamadas relativas à brutalidade.
Terror na França, pena de morte na Turquia, assassinatos raciais nos EUA, agorinha um homem com um machado fazendo 21 feridos em um trem na Alemanha…
O “Estado Islâmico” pode ser um horror, uma aberração fanática, mas a onda de ódio que se espalha sobre o mundo – aqui, inclusive – vai muito além de uma mera manifestação de um grupo de fundamentalistas.
É impressionante como as homepages dos portais de notícias trazem cinco, dez, vinte chamadas relativas à brutalidade.
Terror na França, pena de morte na Turquia, assassinatos raciais nos EUA, agorinha um homem com um machado fazendo 21 feridos em um trem na Alemanha…
O “Estado Islâmico” pode ser um horror, uma aberração fanática, mas a onda de ódio que se espalha sobre o mundo – aqui, inclusive – vai muito além de uma mera manifestação de um grupo de fundamentalistas.
Fascistas enrustidos perderam a vergonha
Por Bepe Damasco, em seu blog:
O fascismo cresce a olhos vistos. Jamais imaginei que a população brasileira abrigasse tantos adeptos de valores xenófobos, racistas, sexistas e homofóbicos. Cada vez mais, nas ruas e nas redes, gente que destila intolerância, ódio e todo tipo de preconceito mostra que perdeu a vergonha de se manifestar.
Talvez esteja aí o xis do problema. Os que compartilham a ideologia dos Bolsonaros, Malafaias e Felicianos da vida sempre foram muitos. Só que se escondiam diante de uma conjuntura que lhes era desfavorável, já que da redemocratização do país para cá foi o vento progressista que soprou mais forte.
O fascismo cresce a olhos vistos. Jamais imaginei que a população brasileira abrigasse tantos adeptos de valores xenófobos, racistas, sexistas e homofóbicos. Cada vez mais, nas ruas e nas redes, gente que destila intolerância, ódio e todo tipo de preconceito mostra que perdeu a vergonha de se manifestar.
Talvez esteja aí o xis do problema. Os que compartilham a ideologia dos Bolsonaros, Malafaias e Felicianos da vida sempre foram muitos. Só que se escondiam diante de uma conjuntura que lhes era desfavorável, já que da redemocratização do país para cá foi o vento progressista que soprou mais forte.
A pintura da paisagem para o golpe
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Há alguns dias, o Brasil começou a parecer um país agradável nos telejornais, especialmente no Jornal Nacional, com notícias amenas e apresentadores serenos. Os jornais deixaram de falar de uma paisagem devastada e começaram a dar notícias boas: “Cresce o otimismo com a economia”, anunciou o Datafolha divulgando uma pesquisa pouco convincente, tanto em aspectos políticos como econômicos. Agora, 50% querem que Temer fique, contra 32% que preferem a volta de Dilma. Em abril o instituto apurou que a maioria não queria Dilma nem Temer. 61% aprovavam o impeachment dela, e 58% o dele. Alguma fada deve estar protegendo Temer porque nada mudou no cenário que justifique tal guinada do sentimento popular.
Há alguns dias, o Brasil começou a parecer um país agradável nos telejornais, especialmente no Jornal Nacional, com notícias amenas e apresentadores serenos. Os jornais deixaram de falar de uma paisagem devastada e começaram a dar notícias boas: “Cresce o otimismo com a economia”, anunciou o Datafolha divulgando uma pesquisa pouco convincente, tanto em aspectos políticos como econômicos. Agora, 50% querem que Temer fique, contra 32% que preferem a volta de Dilma. Em abril o instituto apurou que a maioria não queria Dilma nem Temer. 61% aprovavam o impeachment dela, e 58% o dele. Alguma fada deve estar protegendo Temer porque nada mudou no cenário que justifique tal guinada do sentimento popular.
Petrobras: o golpe da privatização
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
A conjunção da crise política e da crise econômica ao longo dos últimos tempos tem contribuído para provocar uma preocupante paralisia nas atividades do conjunto do setor público brasileiro. Em particular, ganha destaque o caso de nossa maior empresa estatal, a Petrobrás.
As denúncias e as investigações associadas à Operação Lava Jato somaram-se ao aprofundamento das dificuldades globais enfrentadas pelo setor petrolífero. A maior preocupação dos que operam no setor vem do movimento empreendido pelos países produtores, liderados pela Arábia Saudita, forçando a redução do preço dessa importante “commodity” nos mercados mundiais. Isso significou uma perda significativas de suas receitas.
A conjunção da crise política e da crise econômica ao longo dos últimos tempos tem contribuído para provocar uma preocupante paralisia nas atividades do conjunto do setor público brasileiro. Em particular, ganha destaque o caso de nossa maior empresa estatal, a Petrobrás.
As denúncias e as investigações associadas à Operação Lava Jato somaram-se ao aprofundamento das dificuldades globais enfrentadas pelo setor petrolífero. A maior preocupação dos que operam no setor vem do movimento empreendido pelos países produtores, liderados pela Arábia Saudita, forçando a redução do preço dessa importante “commodity” nos mercados mundiais. Isso significou uma perda significativas de suas receitas.
A fraude do Datafolha para alavancar Temer
Por Glenn Greenwald e Erick Dau, no blog The Intercept:
Um dos mistérios mais obscuros da crise política que atingiu o país nos últimos meses (conforme relatado inúmeras vezes pela Intercept ) tem sido a ausência completa de pesquisas de opinião nos grandes meios de comunicação e órgãos de pesquisa do país. Há mais de três meses, no dia 17 de abril, a Câmara dos Deputados votou em favor de enviar ao Senado Federal o pedido de impeachment da presidente democraticamente eleita, Dilma Rousseff, resultando na investidura temporária de seu vice-presidente, Michel Temer, como “presidente interino”.
terça-feira, 19 de julho de 2016
Temer, Aécio e Folha unidos contra a CLT
Por Altamiro Borges
Aos poucos, de forma sorrateira, os golpistas expõem os reais motivos do impeachment da presidenta Dilma – que não tem nada a ver com as tais “pedaladas fiscais” ou com o combate à corrupção. Entre os seus objetivos, um dos principais é o de destruir a legislação trabalhista, jogando o peso da crise econômica nas costas dos assalariados com carteira assinada. Esta cruzada retrógrada une a corja de Michel Temer, que assaltou o Palácio do Planalto, o cambaleante Aécio Neves e os seus tucanos bicudos, derrotados nas eleições de 2014, e quase a totalidade da mídia privada. Todos juntos contra a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e – quem sabe – pela extinção sumária da Lei Áurea.
Aos poucos, de forma sorrateira, os golpistas expõem os reais motivos do impeachment da presidenta Dilma – que não tem nada a ver com as tais “pedaladas fiscais” ou com o combate à corrupção. Entre os seus objetivos, um dos principais é o de destruir a legislação trabalhista, jogando o peso da crise econômica nas costas dos assalariados com carteira assinada. Esta cruzada retrógrada une a corja de Michel Temer, que assaltou o Palácio do Planalto, o cambaleante Aécio Neves e os seus tucanos bicudos, derrotados nas eleições de 2014, e quase a totalidade da mídia privada. Todos juntos contra a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e – quem sabe – pela extinção sumária da Lei Áurea.
Mais um ficha-suja no covil de Temer!
Por Altamiro Borges
A mídia chapa-branca já dá como certa a indicação de mais um político ficha-suja para o "ministério de notáveis" corruptos do Judas Michel Temer. Segundo o jornal Valor, "o Palácio do Planalto definiu nesta segunda-feira (19) que o novo ministro do Turismo será o deputado Marx Beltrão (PMDB-AL), apadrinhado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. O martelo foi batido pelo presidente interino Michel Temer hoje, e a nomeação deve ocorrer na quarta-feira, após jantar de Temer com Renan e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcado para a noite desta terça-feira".
Pedro Parente, o mercador da Petrobras
Por José Maria Rangel
Em entrevista de página inteira à Folha de São Paulo na segunda-feira, 18, o presidente interino da Petrobrás, Pedro Parente, tentou dourar a pílula do desmonte que está em curso na estatal. Hipocritamente, declarou que não defende a privatização da empresa, mas é a favor do controle compartilhado com o setor privado, o que chama de “cocontrole”. Disse ainda que irá preservar a empresa verticalizada e os seus interesses estratégicos.
Não precisa ser especialista no setor para perceber a má fé de Pedro Parente. Sob o seu comando, a Petrobrás está sendo esquartejada, com ativos valiosos em processo de liquidação, como malhas de gasodutos, termoelétricas, terminais de gás natural, campos de produção de petróleo, fábricas de fertilizantes, além de subsidiárias como a BR Distribuidora, a Liquigás e a Transpetro.
Em entrevista de página inteira à Folha de São Paulo na segunda-feira, 18, o presidente interino da Petrobrás, Pedro Parente, tentou dourar a pílula do desmonte que está em curso na estatal. Hipocritamente, declarou que não defende a privatização da empresa, mas é a favor do controle compartilhado com o setor privado, o que chama de “cocontrole”. Disse ainda que irá preservar a empresa verticalizada e os seus interesses estratégicos.
Não precisa ser especialista no setor para perceber a má fé de Pedro Parente. Sob o seu comando, a Petrobrás está sendo esquartejada, com ativos valiosos em processo de liquidação, como malhas de gasodutos, termoelétricas, terminais de gás natural, campos de produção de petróleo, fábricas de fertilizantes, além de subsidiárias como a BR Distribuidora, a Liquigás e a Transpetro.
Fantástico falseia a reforma da Previdência
Por Vagner Freitas, em seu blog:
O Fantástico exibiu neste domingo, 17, uma longa reportagem sobre o que eles chamaram de “rombo” da Previdência Social. A única coisa que a matéria deixou claro foi que a TV Globo – e outros órgãos da mídia tradicional – vai continuar manipulando as informações para tentar justificar a retirada de direitos da classe trabalhadora.
O interino Temer está discutindo o aumento da idade mínima para aposentadoria e redução do valor dos benefícios. A mídia, que faz o jogo do mercado, e as instituições financeiras, interessadas em vender planos de previdência privada, aprovam a medida.
O Fantástico exibiu neste domingo, 17, uma longa reportagem sobre o que eles chamaram de “rombo” da Previdência Social. A única coisa que a matéria deixou claro foi que a TV Globo – e outros órgãos da mídia tradicional – vai continuar manipulando as informações para tentar justificar a retirada de direitos da classe trabalhadora.
O interino Temer está discutindo o aumento da idade mínima para aposentadoria e redução do valor dos benefícios. A mídia, que faz o jogo do mercado, e as instituições financeiras, interessadas em vender planos de previdência privada, aprovam a medida.
O teatro do impeachment de Dilma
Por Maria Luisa Mendonça, no blog Viomundo:
“Quando um processo que nem ao menos é justo, é conduzido por interesses inconfessáveis mas que todo mundo mais ou menos já sabe, então se cria uma espécie de capa de cinismo que encobre os processos sociais legítimos da política”.
Essa observação, da psicanalista Maria Rita Kehl, resume o contexto no qual presenciamos o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que lembra também o livro “Ensaio sobre a cegueira” de José Saramago e sua metáfora para descrever o sofrimento daqueles que são capazes de enxergar quando a sociedade mergulha em um processo de autodestruição.
“Quando um processo que nem ao menos é justo, é conduzido por interesses inconfessáveis mas que todo mundo mais ou menos já sabe, então se cria uma espécie de capa de cinismo que encobre os processos sociais legítimos da política”.
Essa observação, da psicanalista Maria Rita Kehl, resume o contexto no qual presenciamos o impeachment da presidente Dilma Rousseff, que lembra também o livro “Ensaio sobre a cegueira” de José Saramago e sua metáfora para descrever o sofrimento daqueles que são capazes de enxergar quando a sociedade mergulha em um processo de autodestruição.
A volta dos golpes baixos contra Dilma
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
A culpa, certamente, é do procurador Ivan Claudio Marx, do Ministério Público Federal. Depois que ele jogou uma pá de cal na denúncia de pedaladas fiscais, reconhecendo que não configuram uma acusação de crime de responsabilidade a ser usado contra Dilma Rousseff, nada mais restou aos jornais e telejornais que se empenham em derrubar uma presidente eleita por mais de 54 milhões de eleitores a rebaixar um pouco mais o padrão de trabalho. Numa opção que demonstra uma preferência nítida pela Justiça do Espetáculo, em vez de um cuidado responsável com as regras elementares do Estado Democrático de Direito, nos últimos dias vários veículos reforçaram o espaço de denuncias vazias e escandalosas, que cumprem a única finalidade de manter a pressão sobre os 81 senadores que até o fim de agosto irão definir o destino de Dilma Rousseff. A mensagem não poderia ser mais clara.
A culpa, certamente, é do procurador Ivan Claudio Marx, do Ministério Público Federal. Depois que ele jogou uma pá de cal na denúncia de pedaladas fiscais, reconhecendo que não configuram uma acusação de crime de responsabilidade a ser usado contra Dilma Rousseff, nada mais restou aos jornais e telejornais que se empenham em derrubar uma presidente eleita por mais de 54 milhões de eleitores a rebaixar um pouco mais o padrão de trabalho. Numa opção que demonstra uma preferência nítida pela Justiça do Espetáculo, em vez de um cuidado responsável com as regras elementares do Estado Democrático de Direito, nos últimos dias vários veículos reforçaram o espaço de denuncias vazias e escandalosas, que cumprem a única finalidade de manter a pressão sobre os 81 senadores que até o fim de agosto irão definir o destino de Dilma Rousseff. A mensagem não poderia ser mais clara.
Impeachment de Gilmar Mendes
http://pataxocartoons.blogspot.com.br/ |
Gilmar Mendes tem um instinto golpista incontrolável. Ele faz o gênero do golpista ativo, militante, engajado, agitador.
Em março de 2016, coordenou um seminário em Portugal que teve o propósito de divulgar o golpe no Brasil e apresentar os golpistas tupiniquins ao mundo, conforme comentamos no artigo “O golpismo além-mar do Gilmar”. A promoção, afinal, foi um fracasso – setores democráticos europeus escracharam os golpistas, e com isso desencorajaram a participação de autoridades e acadêmicos estrangeiros naquele evento armado com o patrocínio da FIESP, CNI, OAB e outras entidades empresariais.
80 anos da Guerra Civil Espanhola
La mujer durante la Guerra Civil |
A guerra civil espanhola foi um dos acontecimentos mais importantes do século XX. Ela incendiou a imaginação de toda uma geração. Um número enorme de artistas e intelectuais a teve como tema de suas obras. Diante daquele conflito não cabia neutralidade. Muitos já pressentiam que ali se decidia o destino da Europa e do mundo. Contudo, os republicanos acabaram sendo derrotados devido à intervenção militar das potências nazi-fascistas e à traição das chamadas democracias ocidentais, que cobriram sua posição capitulacionista com o manto roto da política de não intervenção.
Carta aberta ao dono golpista da 'Folha'
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Esta é uma da série das Cartas Abertas aos Golpistas. Futuramente, elas poderão ser reunidas num livro que mostre os rostos do golpe. Desta vez, o destinatário é Otávio Frias Filho, dono da Folha.
Caro Otávio:
Duas passagens recentes sobre você me vem à mente.
A primeira foi sua reação destemperada num seminário em Londres no qual uma jornalista britânica disse que os jornais brasileiros são pesadamente conservadores, a Folha incluída.
Esta é uma da série das Cartas Abertas aos Golpistas. Futuramente, elas poderão ser reunidas num livro que mostre os rostos do golpe. Desta vez, o destinatário é Otávio Frias Filho, dono da Folha.
Caro Otávio:
Duas passagens recentes sobre você me vem à mente.
A primeira foi sua reação destemperada num seminário em Londres no qual uma jornalista britânica disse que os jornais brasileiros são pesadamente conservadores, a Folha incluída.
As vítimas do crime de ódio no Brasil
Por Rute Pina, no jornal Brasil de Fato:
Até julho deste ano, foram registrados 173 assassinatos classificados como crimes de ódio vitimando lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) em todo o Brasil. Somente nas duas primeiras semanas deste mês, foram registrados 15 mortes deste tipo, o equivalente a um crime a cada 29 horas.
Todos os dados são do Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil. O levantamento é feito desde a década de 1980 e é a única fonte sobre o tema no país.
Todos os dados são do Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil. O levantamento é feito desde a década de 1980 e é a única fonte sobre o tema no país.
E se a extrema direita chegar ao poder?
Por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista CartaCapital:
Boris Johnson, líder da campanha pelo Brexit entre os conservadores, desistiu de concorrer pela chefia do partido e do governo. No UKIP, o líder Nigel Farage e o presidente Steve Crowther deixaram seus cargos: “Quero minha vida de volta”, diz o primeiro.
Quem sucedeu David Cameron como premier do Reino Unido é a ex-ministra do Interior Theresa May, partidária da permanência que promete acatar o resultado do referendo, mas não quer fazer o pedido formal de retirada da União Europeia antes de 2017, nem convocar eleições antes de 2020.
Boris Johnson, líder da campanha pelo Brexit entre os conservadores, desistiu de concorrer pela chefia do partido e do governo. No UKIP, o líder Nigel Farage e o presidente Steve Crowther deixaram seus cargos: “Quero minha vida de volta”, diz o primeiro.
Quem sucedeu David Cameron como premier do Reino Unido é a ex-ministra do Interior Theresa May, partidária da permanência que promete acatar o resultado do referendo, mas não quer fazer o pedido formal de retirada da União Europeia antes de 2017, nem convocar eleições antes de 2020.
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