Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Tem ganhado espaço nos meios de comunicação os nomes de possíveis indicados a preencher a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, que era ocupada por Teori Zavascki, morto em desastre aéreo sob investigação. A enxurrada de sugestões que surgem em meio a balões de ensaios, defesas de posições e exibições vergonhosas de sabujice explícita, indica a força que o Judiciário vem ganhando no jogo político.
Como fica cada vez mais patente, não se trata de uma discussão que leve em conta apenas as atribuições da corte, mas seu papel decisivo num momento de desequilíbrio dos poderes da República. O interesse na substituição de Teori Zavascki não escondeu, em nenhum momento, a perspectiva de procrastinação possível dos processos por ele relatados. Toda a consternação com as circunstâncias trágicas da morte do ministro surgiu tingida de pragmatismo.
Tem ganhado espaço nos meios de comunicação os nomes de possíveis indicados a preencher a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal, que era ocupada por Teori Zavascki, morto em desastre aéreo sob investigação. A enxurrada de sugestões que surgem em meio a balões de ensaios, defesas de posições e exibições vergonhosas de sabujice explícita, indica a força que o Judiciário vem ganhando no jogo político.
Como fica cada vez mais patente, não se trata de uma discussão que leve em conta apenas as atribuições da corte, mas seu papel decisivo num momento de desequilíbrio dos poderes da República. O interesse na substituição de Teori Zavascki não escondeu, em nenhum momento, a perspectiva de procrastinação possível dos processos por ele relatados. Toda a consternação com as circunstâncias trágicas da morte do ministro surgiu tingida de pragmatismo.