Monteiro/PB, 19 de março de 2017. Foto: Ricardo Stuckert |
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
A grande celebração, entre Lula e o povo nordestino, da chegada das águas do rio São Francisco ao semi-árido será apontada como um pretexto para o lançamento de sua candidatura a presidente em 2018. Mais do que isso, porém, o ato de Monteiro (PB) foi uma questão de justiça histórica, que Temer tornou necessária com sua mesquinha inauguração oficial da semana passada, em que sequer mencionou o nome de seu principal realizador. O comparecimento maciço a um encontro com quem não mais governa, a força política da manifestação e os claros sinais da saudade de Lula sugerem que a oposição começa a sair da defensiva para tomar a dianteira, depois da derrota imposta pelo golpe de 2016.