quinta-feira, 13 de julho de 2017
A urgência da esperança não admite ilusões
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
Em menos de 24 horas, entre a noite de terça-feira (11/07) e a tarde desta quarta-feira, 12/07, o golpe jogou a cartada com a qual pretende virar uma página dupla da história brasileira.
Encerrar a era Vargas e o ciclo Lula.
Estripou os direitos trabalhistas conquistados e defendidos ao longo de 74 anos, desde a criação da CLT, por Getúlio, em 1943; ato contínuo, condenou ao cárcere, por uma década, o maior líder popular brasileiro, Lula, de 71 anos, presidente duas vezes, favorito inconteste nas sondagens eleitorais para 2018.
Em menos de 24 horas, entre a noite de terça-feira (11/07) e a tarde desta quarta-feira, 12/07, o golpe jogou a cartada com a qual pretende virar uma página dupla da história brasileira.
Encerrar a era Vargas e o ciclo Lula.
Estripou os direitos trabalhistas conquistados e defendidos ao longo de 74 anos, desde a criação da CLT, por Getúlio, em 1943; ato contínuo, condenou ao cárcere, por uma década, o maior líder popular brasileiro, Lula, de 71 anos, presidente duas vezes, favorito inconteste nas sondagens eleitorais para 2018.
Dois dias e dois golpes contra o povo
Editorial do jornal Brasil de Fato:
Dois golpes aconteceram contra os trabalhadores e contra o país em apenas dois dias. No dia 11, terça-feira, o Senado aprovou a mudança nas leis trabalhistas, deixando os trabalhadores sujeitos à pressão dos patrões e perdendo direitos.
Nessa quarta-feira (12), foi a vez da sentença do juiz Sergio Moro, condenando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Lula pode recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A defesa de Lula critica Moro por promover uma condenação sem provas do vínculo de Lula com o chamado triplex do Guarujá. Lula é o primeiro em pesquisas de opinião para as eleições de 2018, o único com chances de vitória apresentando um projeto de reaquecimento da economia a partir de políticas públicas.
Dois golpes aconteceram contra os trabalhadores e contra o país em apenas dois dias. No dia 11, terça-feira, o Senado aprovou a mudança nas leis trabalhistas, deixando os trabalhadores sujeitos à pressão dos patrões e perdendo direitos.
Nessa quarta-feira (12), foi a vez da sentença do juiz Sergio Moro, condenando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Lula pode recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A defesa de Lula critica Moro por promover uma condenação sem provas do vínculo de Lula com o chamado triplex do Guarujá. Lula é o primeiro em pesquisas de opinião para as eleições de 2018, o único com chances de vitória apresentando um projeto de reaquecimento da economia a partir de políticas públicas.
O Brasil ficou menor e Lula ficou maior
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
No Brasil, só há um único grande crime, que não é passível de perdão, de tolerância, de impunidade.
Roubar, vender o país, trair o povo, amealhar fortuna e respeito servindo aos poderosos, virar dono de negócios – como o são, em maioria, nossos políticos, tudo isso sempre foi permitido.
Imperdoável, mesmo, é tentar – ainda que só um pouquinho – mudar o Brasil.
A estes, como a Getúlio, a Jango, a Brizola, acusa-se de tudo. Até mesmo aos francamente capitalistas, se tivessem aspirações ao desenvolvimento nacional, as acusações sempre vieram. Ou JK não foi cassado por “corrupção”?
No Brasil, só há um único grande crime, que não é passível de perdão, de tolerância, de impunidade.
Roubar, vender o país, trair o povo, amealhar fortuna e respeito servindo aos poderosos, virar dono de negócios – como o são, em maioria, nossos políticos, tudo isso sempre foi permitido.
Imperdoável, mesmo, é tentar – ainda que só um pouquinho – mudar o Brasil.
A estes, como a Getúlio, a Jango, a Brizola, acusa-se de tudo. Até mesmo aos francamente capitalistas, se tivessem aspirações ao desenvolvimento nacional, as acusações sempre vieram. Ou JK não foi cassado por “corrupção”?
Mercenário da Globo condena Lula sem provas
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Um criminoso vestindo toga, a serviço de interesses reacionários e obscuros, um mercenário do golpe e da Globo, ignorando solenemente todas as provas de que o maldito triplex não pertence a Lula, condena um presidente da república, eleito duas vezes pelo povo brasileiro, e que terminou o mandato com aprovação esmagadora.
Sergio Moro, não satisfeito em destruir milhões de empregos, ao liderar uma cruzada irresponsável que acabou com setores estratégicos e essenciais da economia nacional, e preparou um golpe de Estado que pôs um governo de ladrões no poder, não satisfeito de sua participação absolutamente criminosa na conspiração em favor do impeachment, sempre casando a agenda jurídica e policial da Lava Jato com a agenda política da direita e da mídia, ganhará também um lugar especial na história como aquele que tentou destruir o maior líder popular da história brasileira.
Um criminoso vestindo toga, a serviço de interesses reacionários e obscuros, um mercenário do golpe e da Globo, ignorando solenemente todas as provas de que o maldito triplex não pertence a Lula, condena um presidente da república, eleito duas vezes pelo povo brasileiro, e que terminou o mandato com aprovação esmagadora.
Sergio Moro, não satisfeito em destruir milhões de empregos, ao liderar uma cruzada irresponsável que acabou com setores estratégicos e essenciais da economia nacional, e preparou um golpe de Estado que pôs um governo de ladrões no poder, não satisfeito de sua participação absolutamente criminosa na conspiração em favor do impeachment, sempre casando a agenda jurídica e policial da Lava Jato com a agenda política da direita e da mídia, ganhará também um lugar especial na história como aquele que tentou destruir o maior líder popular da história brasileira.
Sentença de Moro é um lixo jurídico
Por Leonardo Avritzer, no blog Diário do Centro do Mundo:
Acabei de ler a sentença do juiz Sérgio Moro em relação ao ex-presidente Lula. Tenho segurança em afirmar que a peça é um lixo jurídico completo realizado com intenções exclusivamente políticas. Na parte do triplex ele não avança um centímetro em relação à peça do ministério público. Elenca um conjunto de afirmações umas contra as outras a favor da propriedade por Lula e no fim ignora as peças contra e diz que a propriedade foi provada. Quem duvidar olhe. É direito dedutivo com descarte de provas contrárias à opinião do juízo.
Acabei de ler a sentença do juiz Sérgio Moro em relação ao ex-presidente Lula. Tenho segurança em afirmar que a peça é um lixo jurídico completo realizado com intenções exclusivamente políticas. Na parte do triplex ele não avança um centímetro em relação à peça do ministério público. Elenca um conjunto de afirmações umas contra as outras a favor da propriedade por Lula e no fim ignora as peças contra e diz que a propriedade foi provada. Quem duvidar olhe. É direito dedutivo com descarte de provas contrárias à opinião do juízo.
Moro cita nove vezes O Globo como prova
Por Renato Rovai, em seu blog:
As observações a seguir, publicadas no Facebook do advogado e professor da PUC-SP, Fernando Hideo, são simplesmente demolidoras em relação à sentença do juiz de Curitiba. O meio jurídico precisa fazer como Hideo e se posicionar de forma mais firme em relação ao que está sendo feito não só contra Lula, mas contra todos aqueles que resistem a um conjunto de ações e reformas que demolindo com a democracia brasileira e com qualquer possibilidade de projeto nacional.
As observações a seguir, publicadas no Facebook do advogado e professor da PUC-SP, Fernando Hideo, são simplesmente demolidoras em relação à sentença do juiz de Curitiba. O meio jurídico precisa fazer como Hideo e se posicionar de forma mais firme em relação ao que está sendo feito não só contra Lula, mas contra todos aqueles que resistem a um conjunto de ações e reformas que demolindo com a democracia brasileira e com qualquer possibilidade de projeto nacional.
Condenação de Lula e a reforma trabalhista
Por Sônia Corrêa, no site da CTB:
Uma teia é formada de entrelaçamentos que juntos formam um todo. Assim é o golpe que não apenas apeou da Presidência da República uma mulher eleita legitimamente com a aprovação de mais de 54 milhões de brasileiros e brasileiras.
O impeachment, na verdade, foi apenas o início da construção de uma teia maquiavélica, cujo o alvo nunca foi a corrupção. O alvo não era Dilma e nem o Partido dos Trabalhadores. O grande alvo do golpe é o povo pobre e trabalhador deste país.
O impeachment, na verdade, foi apenas o início da construção de uma teia maquiavélica, cujo o alvo nunca foi a corrupção. O alvo não era Dilma e nem o Partido dos Trabalhadores. O grande alvo do golpe é o povo pobre e trabalhador deste país.
A mídia monopolizada também condenou Lula
Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:
“Já não é necessário que os fins justifiquem os meios. Agora os meios, os meios massivos de comunicação, justificam os fins de um sistema de poder que impõe seus valores em escala planetária”. Eduardo Galeano
A divulgação da sentença do juiz Sérgio Moro condenando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve ter surpreendido muita gente. Com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais escancarado que a Operação Lava Jato não foi criada para combater a corrupção no Brasil. Seu foco sempre foi político, sua missão: impor um fim aos governos progressistas e seu alvo principal, prender Lula.
“Já não é necessário que os fins justifiquem os meios. Agora os meios, os meios massivos de comunicação, justificam os fins de um sistema de poder que impõe seus valores em escala planetária”. Eduardo Galeano
A divulgação da sentença do juiz Sérgio Moro condenando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve ter surpreendido muita gente. Com o passar do tempo, foi ficando cada vez mais escancarado que a Operação Lava Jato não foi criada para combater a corrupção no Brasil. Seu foco sempre foi político, sua missão: impor um fim aos governos progressistas e seu alvo principal, prender Lula.
Moro confirmou seu papel no golpe
Por Jeferson Miola
A condenação do ex-presidente Lula pelo justiceiro Sérgio Moro não surpreende. O establishment desencadeou a Lava Jato em março de 2014 para interromper o ciclo de governos petistas e facilitar a eleição presidencial de Aécio Neves, recentemente flagrado arrecadando propina do dono da JBS para repassar ao proprietário de um helicóptero usado para transportar 450 kg de pasta base de cocaína – nesta semana, apesar disso tudo, o presidente licenciado do PSDB foi brindado com a autorização do STF para exercer o mandato e com o arquivamento do processo de cassação na Comissão de Ética do Senado.
A condenação do ex-presidente Lula pelo justiceiro Sérgio Moro não surpreende. O establishment desencadeou a Lava Jato em março de 2014 para interromper o ciclo de governos petistas e facilitar a eleição presidencial de Aécio Neves, recentemente flagrado arrecadando propina do dono da JBS para repassar ao proprietário de um helicóptero usado para transportar 450 kg de pasta base de cocaína – nesta semana, apesar disso tudo, o presidente licenciado do PSDB foi brindado com a autorização do STF para exercer o mandato e com o arquivamento do processo de cassação na Comissão de Ética do Senado.
quarta-feira, 12 de julho de 2017
Olha o cavalo, Rodrigo Maia!
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Na terça-feira agitada que o Congresso viveu ontem era corrente a avaliação de que Temer recuperou alguns pontos em sua ofensiva para não ser afastado do cargo. Com a troca de 14 deputados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tornaram-se reais as chances de vitória governista no colegiado, embora a matéria siga de todo modo para o plenário. O STF, através de sua presidente, ministra Cármem Lúcia, como era esperado, ratificou o troca-troca na CCJ.
Na terça-feira agitada que o Congresso viveu ontem era corrente a avaliação de que Temer recuperou alguns pontos em sua ofensiva para não ser afastado do cargo. Com a troca de 14 deputados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tornaram-se reais as chances de vitória governista no colegiado, embora a matéria siga de todo modo para o plenário. O STF, através de sua presidente, ministra Cármem Lúcia, como era esperado, ratificou o troca-troca na CCJ.
O Senado aprovou a reforma trabalhista depois da heroica resistência das senadoras da oposição e Temer conseguiu que a bancada do PMDB aprovasse o fechamento de questão contra a aprovação da licença para o processo, o que sujeita a punições e à expulsão os deputados que votarem a favor. E para completar, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, temendo a pecha de traidor, recuou de suas articulações e conversas com setores da base governista. A imobilidade de Maia é agora o que mais conta a favor de Temer. O cavalo está passando selado na frente dele. Se não montá-lo no tempo certo, depois será tarde.
A condenação de Lula é um escárnio
Por Dilma Rousseff, em seu site:
A condenação de Luiz Inácio Lula da Silva, sem provas, a 9 anos e seis meses de prisão, é um escárnio. Uma flagrante injustiça e um absurdo jurídico que envergonham o Brasil. Lula é inocente e essa condenação fere profundamente a democracia.
Sem provas, cumprem o roteiro pautado por setores da grande imprensa. Há anos, Lula, o presidente da República mais popular na história do país e um dos mais importantes estadistas do mundo no século 21, vem sofrendo uma perseguição sem quartel.
Ontem, com indignação, assistimos à aprovação pelo Senado do fim da CLT. Uma monumental perda para os trabalhadores brasileiros.
A condenação de Luiz Inácio Lula da Silva, sem provas, a 9 anos e seis meses de prisão, é um escárnio. Uma flagrante injustiça e um absurdo jurídico que envergonham o Brasil. Lula é inocente e essa condenação fere profundamente a democracia.
Sem provas, cumprem o roteiro pautado por setores da grande imprensa. Há anos, Lula, o presidente da República mais popular na história do país e um dos mais importantes estadistas do mundo no século 21, vem sofrendo uma perseguição sem quartel.
Ontem, com indignação, assistimos à aprovação pelo Senado do fim da CLT. Uma monumental perda para os trabalhadores brasileiros.
Sergio Moro e as caçadas do rinoceronte
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Cena 1 – as caçadas de Pedrinho e de Sérgio Moro
A história é de Monteiro Lobato no seu clássico “As Caçadas de Pedrinho”.
O rinoceronte foge do circo e se embrenha no mato. Cria-se um pânico geral e é montada uma força tarefa para caçar o rinoceronte. Em pouco tempo, a força tem centenas de homens nas mais variadas funções. Instala centrais telefônicas, de telégrafo para seus membros de comunicarem.
Por fim, descobrem o rinoceronte vivendo placidamente no sítio do Pica Pau Amarelo. Toca então negociar com a dona do sítio, dona Benta, com a intermediação da boneca Emília.
Cena 1 – as caçadas de Pedrinho e de Sérgio Moro
A história é de Monteiro Lobato no seu clássico “As Caçadas de Pedrinho”.
O rinoceronte foge do circo e se embrenha no mato. Cria-se um pânico geral e é montada uma força tarefa para caçar o rinoceronte. Em pouco tempo, a força tem centenas de homens nas mais variadas funções. Instala centrais telefônicas, de telégrafo para seus membros de comunicarem.
Por fim, descobrem o rinoceronte vivendo placidamente no sítio do Pica Pau Amarelo. Toca então negociar com a dona do sítio, dona Benta, com a intermediação da boneca Emília.
O salário que não chega ao fim do mês
Editorial do site Vermelho:
O Brasil submetido à política econômica tacanha do governo golpista vive uma situação paradoxal – apesar de registrar, em junho de 2017, a primeira deflação (que é o contrário da inflação: queda nos preços) desde junho de 2006, entre muitos trabalhadores é nítida a percepção de que o salário não completa o mês inteiro.
É uma percepção correta. A queda de preços registrada não resulta de uma política acertada do governo, como querem seus propagandistas da mídia patronal hegemônica. Muito pelo contrário, ela é provocada pela forte depressão econômica provocada pelo governo ilegítimo de Michel Temer.
O Brasil submetido à política econômica tacanha do governo golpista vive uma situação paradoxal – apesar de registrar, em junho de 2017, a primeira deflação (que é o contrário da inflação: queda nos preços) desde junho de 2006, entre muitos trabalhadores é nítida a percepção de que o salário não completa o mês inteiro.
É uma percepção correta. A queda de preços registrada não resulta de uma política acertada do governo, como querem seus propagandistas da mídia patronal hegemônica. Muito pelo contrário, ela é provocada pela forte depressão econômica provocada pelo governo ilegítimo de Michel Temer.
Maia engaveta MP para agradar a Globo
Ao anunciar que pretende engavetar uma Medida Provisória negociada entre Michel Temer, a Força Sindical e a UGT, destinada supostamente a amenizar determinados pontos da reforma trabalhista, Rodrigo Maia produz dois ensinamentos políticos.
Primeiro: confirma que as negociações entre sindicatos e o Planalto em torno da MP nunca deveriam ter sido tomadas pelo valor de face. Não passavam, essencialmente, de um esforço para esvaziar a greve geral de 30 de junho e a mobilização contra a reforma, na sequencia da bem sucedida paralisação de 28 de abril, uma demonstração de unidade poucas vezes vista. Isso foi denunciado na época, como se sabe.
A febre amarela nos governos Lula e Temer
Por Claudia Malinverni, na revista CartaCapital:
Nos últimos nove anos, dois ciclos de intensificação da febre amarela silvestre (na gramática epidemiológica, epizootia), fenômeno recorrente no cenário brasileiro, chamaram a atenção do jornalismo de massa. O primeiro, no verão de 2008, foi alvo de uma intensa e controversa cobertura, que mobilizou a imprensa nacional e acabou por configurar a doença como uma epidemia midiática.
O segundo, no início deste ano, a despeito de ter provocado um surto entre seres humanos de dimensões inéditas e com potencial para a espetacularização, recebeu um tratamento jornalístico oposto, centrado na objetividade da informação.
Nos últimos nove anos, dois ciclos de intensificação da febre amarela silvestre (na gramática epidemiológica, epizootia), fenômeno recorrente no cenário brasileiro, chamaram a atenção do jornalismo de massa. O primeiro, no verão de 2008, foi alvo de uma intensa e controversa cobertura, que mobilizou a imprensa nacional e acabou por configurar a doença como uma epidemia midiática.
O segundo, no início deste ano, a despeito de ter provocado um surto entre seres humanos de dimensões inéditas e com potencial para a espetacularização, recebeu um tratamento jornalístico oposto, centrado na objetividade da informação.
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