Por Maurício Dias, na revista CartaCapital:
Pela segunda vez, a oligarquia brasileira condena Lula. Inicialmente, o operário barbudo, engajado em lutas sindicais nos anos 1980, foi jogado numa cela por 31 dias. Hoje, após duas bem-sucedidas passagens pela Presidência da República, ele se vê de novo acossado pelo preconceito de classe, transformado em ódio na sentença de Sergio Moro.
Após a leitura da decisão monocrática do juiz, é compreensível ouvir o cidadão consciente repetir por mil vezes, ou mais, esta espécie de mantra: não há provas. Há deduções. A soma delas, no entanto, não resulta em verdade.
Após a leitura da decisão monocrática do juiz, é compreensível ouvir o cidadão consciente repetir por mil vezes, ou mais, esta espécie de mantra: não há provas. Há deduções. A soma delas, no entanto, não resulta em verdade.