Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Como se fosse um especialista, Bolsonaro vem pregando aos incautos por aí que o nióbio “vale mais que o ouro”, como disse na palestra da Hebraica em que insultou os povos quilombolas. E é esta, aliás, a razão para o insulto: o deputado de extrema-direita está de olho nas terras indígenas e quilombolas para exploração mineral e usa o nióbio para convencer as pessoas de que acabar com as reservas será bom para o país. Na mesma palestra, Bolsonaro disse literalmente que, se eleito presidente, “todo mundo terá uma arma de fogo em casa, não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola”.
O nióbio não é uma mina de ouro que o Brasil tem nas mãos e não sabe explorar, ao contrário do que prega Jair Bolsonaro (PEN-RJ) inspirado no falecido fundador do PRONA, Enéas Carneiro (aquele do bordão “meu nome é Enéas). Uma audiência pública na Câmara colocou o nióbio em pratas limpas: o Brasil já faz uma exploração racional do minério. O presidenciável direitista, a propósito, não deu as caras na reunião.
Como se fosse um especialista, Bolsonaro vem pregando aos incautos por aí que o nióbio “vale mais que o ouro”, como disse na palestra da Hebraica em que insultou os povos quilombolas. E é esta, aliás, a razão para o insulto: o deputado de extrema-direita está de olho nas terras indígenas e quilombolas para exploração mineral e usa o nióbio para convencer as pessoas de que acabar com as reservas será bom para o país. Na mesma palestra, Bolsonaro disse literalmente que, se eleito presidente, “todo mundo terá uma arma de fogo em casa, não vai ter um centímetro demarcado para reserva indígena ou para quilombola”.