Com uma diplomacia desastrada, dedicada a exportar métodos golpistas pelos países vizinhos, neste domingo Michel Temer conseguiu sofrer uma derrota colossal na Venezuela, onde o governo Nicolas Maduro venceu 17 das 23 disputas para governos estaduais.
Colocando-se na posição de adversário declarado de Maduro, depois da posse de Temer o governo brasileiro assumiu uma arrogância exótica de subimperialismo. Mantendo a postura de braço auxiliar e fiel de Washington, recusou até a sentar-se à mesa de um grupo de países que procura achar uma saída negociada para a crise interna da nação vizinha – atitude irracional para um país que sempre teve um papel reconhecido como liderança regional, como Celso Amorim, chanceler entre 2003 e 2011, denunciou em entrevista ao 247.