Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Anunciada em Brasília em clima de providência cívica, a formação de um grupo de trabalho dedicado a monitorar a divulgação das chamadas fake news no ano eleitoral de 2018 não passa de uma nova versão para uma velha inimiga da liberdade de expressão - a censura.
"Isso é censura e não pode haver dúvida nenhuma a respeito," alerta a professora Maria Aparecida de Aquino, do curso de pós-graduação de História Contemporânea da Universidade de São Paulo, e vários trabalhos sobre a censura do regime militar, em entrevista ao 247. "Quem tem a vara de condão para dizer o que é falso e o que é verdadeiro?", questiona, colocando o problema básico num país onde a Constituição diz, de forma límpida e enfática, no parágrafo IX do seu artigo 5 que: "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".
Anunciada em Brasília em clima de providência cívica, a formação de um grupo de trabalho dedicado a monitorar a divulgação das chamadas fake news no ano eleitoral de 2018 não passa de uma nova versão para uma velha inimiga da liberdade de expressão - a censura.
"Isso é censura e não pode haver dúvida nenhuma a respeito," alerta a professora Maria Aparecida de Aquino, do curso de pós-graduação de História Contemporânea da Universidade de São Paulo, e vários trabalhos sobre a censura do regime militar, em entrevista ao 247. "Quem tem a vara de condão para dizer o que é falso e o que é verdadeiro?", questiona, colocando o problema básico num país onde a Constituição diz, de forma límpida e enfática, no parágrafo IX do seu artigo 5 que: "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença".