Por Paula Quental, no site Brasil Debate:
A crise do Rio de Janeiro e a solução proposta pelo governo federal na forma do Plano de Recuperação Fiscal (PRF), homologado em setembro, estão longe de ser uma questão localizada, restrita ao Estado. Tanto o diagnóstico da crise, como o “remédio” prescrito para enfrentá-la fazem parte da orientação da política econômica posta em prática com o golpe de 2016, que destituiu a presidente Dilma Rousseff. São outra “face” do golpe, não tão evidente como a emenda do teto de gastos e a reforma trabalhista, mas com potencial para fazer estragos no país todo, comprometendo políticas e serviços públicos.
A crise do Rio de Janeiro e a solução proposta pelo governo federal na forma do Plano de Recuperação Fiscal (PRF), homologado em setembro, estão longe de ser uma questão localizada, restrita ao Estado. Tanto o diagnóstico da crise, como o “remédio” prescrito para enfrentá-la fazem parte da orientação da política econômica posta em prática com o golpe de 2016, que destituiu a presidente Dilma Rousseff. São outra “face” do golpe, não tão evidente como a emenda do teto de gastos e a reforma trabalhista, mas com potencial para fazer estragos no país todo, comprometendo políticas e serviços públicos.