Por Jotabê Medeiros, na revista CartaCapital:
Qual será o interesse que leva uma pessoa a aceitar um cargo em um regime de exceção? A primeira resposta que ocorre é: vantagens? Três meses depois que o jornalista Sérgio Sá Leitão assumiu o Ministério da Cultura do governo Temer, dando fim a uma vacância de 34 dias na pasta, seu currículo levanta dúvidas sobre as motivações no cargo.
Ex-secretário do ministro Gilberto Gil durante dois anos, ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro na gestão de Eduardo Paes (PMDB) e ex-presidente da RioFilme, Leitão tinha, ao contrário do antecessor, Roberto Freire, um perfil de trânsito no meio cultural. E não pesa contra ele acusação de malversação, tráfico de influência ou desvios, ao contrário de quase todo o espectro ministerial do governo Temer.
Ex-secretário do ministro Gilberto Gil durante dois anos, ex-secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro na gestão de Eduardo Paes (PMDB) e ex-presidente da RioFilme, Leitão tinha, ao contrário do antecessor, Roberto Freire, um perfil de trânsito no meio cultural. E não pesa contra ele acusação de malversação, tráfico de influência ou desvios, ao contrário de quase todo o espectro ministerial do governo Temer.