segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
Acreditem, 2017 poderia ter sido muito pior…
Por Renato Rovai, em seu blog:
No balanço dos anos a gente vai do paraíso ao inferno. No reveillon de 2011, brilhavam estrelas no céu. O Brasil havia sido a bola da vez em 2010 e ganhou até capa da liberal The Economist: Brazil, takes off. Em bom português, Brasil decola. A imagem era a do Cristo Redentor como um foguete rumo ao céu.
Neste 2017 da dureza porreta, o Cristo serviu a uma outra metáfora numa charge que rodou muito. Ele deixou o Pão de Açúcar e saiu andando pelas ruas do Rio, com a legenda: desisto.
No balanço dos anos a gente vai do paraíso ao inferno. No reveillon de 2011, brilhavam estrelas no céu. O Brasil havia sido a bola da vez em 2010 e ganhou até capa da liberal The Economist: Brazil, takes off. Em bom português, Brasil decola. A imagem era a do Cristo Redentor como um foguete rumo ao céu.
Neste 2017 da dureza porreta, o Cristo serviu a uma outra metáfora numa charge que rodou muito. Ele deixou o Pão de Açúcar e saiu andando pelas ruas do Rio, com a legenda: desisto.
Em 2017 a ficha caiu. Que venha 2018!
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Não sei dizer em quantos anos o Brasil recuou em 2017 mas a roda andou para trás que, num olhar de relance retrospectivo, somos tentados a dizer: 2017 nunca mais! Vade retro, ano do retrocesso. Mas foi também este o ano em que a ficha, em que a população compreendeu claramente os objetivos do golpe de 2016, passando a identificar as forças que realmente representam seus interesses e a serviço de quem estão os que capturaram o governo em nome da moralidade e responsabilidade administrativa. E isso já é um grande motivo para acreditar que 2018 é promissor e pode ser o ano da reversão no sentido da roda.
Desconfie das previsões para a economia
Por Carlos Drummond, na revista CartaCapital:
Previsões sobre o desempenho da economia no próximo ano, no país e no resto do mundo, surgem em profusão nesta época e é quase impossível ignorá-las.
Algumas precauções talvez ajudem, entretanto, a não levá-las tão a sério quanto os seus autores gostariam, o que provavelmente ajudará a reduzir a ansiedade inerente ao conhecimento de sondagens do futuro, sejam elas otimistas, pessimistas ou um pouco de ambos.
É básico, por exemplo, desconfiar das projeções feitas pelos profissionais do ramo. Prakash Loungani, chefe da Divisão de Macroeconomia do Desenvolvimento no Departamento de Pesquisa do Fundo Monetário Internacional, fez pesquisas em 2000 sobre a precisão das previsões dos economistas.
Algumas precauções talvez ajudem, entretanto, a não levá-las tão a sério quanto os seus autores gostariam, o que provavelmente ajudará a reduzir a ansiedade inerente ao conhecimento de sondagens do futuro, sejam elas otimistas, pessimistas ou um pouco de ambos.
É básico, por exemplo, desconfiar das projeções feitas pelos profissionais do ramo. Prakash Loungani, chefe da Divisão de Macroeconomia do Desenvolvimento no Departamento de Pesquisa do Fundo Monetário Internacional, fez pesquisas em 2000 sobre a precisão das previsões dos economistas.
Temer é o exterminador do futuro
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
Após o impeachment da presidenta Dilma, o ex-ministro da Previdência de FHC, Roberto Brant, um dos formuladores do programa “A Ponte Para o Futuro”, declarou em entrevista que essa agenda não foi feita para ser submetida ao voto popular.
Parte dessa agenda é a MP 795 que prevê redução dos índices de conteúdo local e a extensão do Repetro, regime aduaneiro especial que desonera a tributação das empresas que vão participar da produção de petróleo e gás natural.
Suprema ironia: Freixo uniu a esquerda
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Antes de qualquer coisa: reafirmo que a entrevista de Freixo à Folha foi uma armadilha midiática para desunir o campo progressista.
Entretanto, examinando a sua repercussão, tanto no próprio partido de Freixo, como aqui no blog, na esquerda em geral, e em toda parte, não posso me furtar a uma conclusão irônica.
Diferentemente daquele que parece ter sido o objetivo da Folha, a entrevista gerou uma outra coisa: ela uniu a esquerda.
Em favor de Lula!
Antes de qualquer coisa: reafirmo que a entrevista de Freixo à Folha foi uma armadilha midiática para desunir o campo progressista.
Entretanto, examinando a sua repercussão, tanto no próprio partido de Freixo, como aqui no blog, na esquerda em geral, e em toda parte, não posso me furtar a uma conclusão irônica.
Diferentemente daquele que parece ter sido o objetivo da Folha, a entrevista gerou uma outra coisa: ela uniu a esquerda.
Em favor de Lula!
Ampliar a resistência em defesa do Brasil
Editorial do site Vermelho:
Fazer um balanço de 2017 não é tarefa trivial. Este ano talvez venha a ser lembrado como o ano do desmonte do Estado brasileiro, do violento e radical ataque aos direitos do povo e dos trabalhadores, do corte nos recursos do governo em saúde, educação, investimentos públicos, do atentado à soberania nacional e da submissão do Brasil ao mando do imperialismo.
Um signo do descaso do governo ilegítimo pelo povo e pelos trabalhadores pode ser visto no reajuste do salário mínimo 2018, que vai para R$ 954, o menor desde 1993 – aumento de somente R$ 17,00. Traduz de modo veemente o enorme desprezo do governo ilegítimo dirigido por Michel Temer pelo povo mais pobre.
A unidade contra o fascismo é necessária
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Provocado pela entrevista do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) à Folha de S. Paulo, o debate sobre a unidade necessária dos trabalhadores e da população explorada na campanha presidencial de 2018 não deve terminar tão cedo, até porque não se trata de uma iniciativa isolada.
Estimulada pelo PSOL, a possível entrada de Guilherme Boulos na campanha pode produzir uma rachadura expressiva, já que se trata de uma liderança de grande expressão junto às camadas populares.
Estimulada pelo PSOL, a possível entrada de Guilherme Boulos na campanha pode produzir uma rachadura expressiva, já que se trata de uma liderança de grande expressão junto às camadas populares.
Balanço 2017: um ano 'do piru'
Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
É difícil fazer o balanço de um ano tão complicado quanto este de 2017. Selecionei alguns blocos de acontecimentos.
1 - Crescimento e/ou consolidação da direita e da extrema-direita em escala mundial. Em graus e estilos diferentes. Estados Unidos e políticas brucutus de Trump, apesar das dificuldades internas. Europa: Polônia, Hungria, Alemanha, França, Áustria. América Latina: sobrevivência do governo golpista de Michel Temer, Argentina, Peru, Chile. Japão: política belicista de Shinzo Abe. Oriente Médio: ofensiva diplomática e militar da Arábia Saudita e sua aproximação com Israel. Em consequência deste clima, volta do perigo de um confronto nuclear: EUA x Coreia do Norte.
1 - Crescimento e/ou consolidação da direita e da extrema-direita em escala mundial. Em graus e estilos diferentes. Estados Unidos e políticas brucutus de Trump, apesar das dificuldades internas. Europa: Polônia, Hungria, Alemanha, França, Áustria. América Latina: sobrevivência do governo golpista de Michel Temer, Argentina, Peru, Chile. Japão: política belicista de Shinzo Abe. Oriente Médio: ofensiva diplomática e militar da Arábia Saudita e sua aproximação com Israel. Em consequência deste clima, volta do perigo de um confronto nuclear: EUA x Coreia do Norte.
domingo, 31 de dezembro de 2017
Para curar a ressaca da virada do ano
Por Apparício Torelly, o Barão de Itararé:
“Monólogo”
- Eu tinha doze garrafas de uísque na minha adega e minha mulher me disse para despejar todas na pia, porque se não...
- Assim seja! Seja feita a vossa vontade, disse eu, humildemente.
E comecei a desempenhar, com religiosa obediência, a minha ingrata tarefa.
“Monólogo”
- Eu tinha doze garrafas de uísque na minha adega e minha mulher me disse para despejar todas na pia, porque se não...
- Assim seja! Seja feita a vossa vontade, disse eu, humildemente.
E comecei a desempenhar, com religiosa obediência, a minha ingrata tarefa.
A "receita de ano novo" de Drummond
Por Carlos Drummond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
Para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
Para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
sábado, 30 de dezembro de 2017
A saída do “ministro” do trabalho escravo
Por Altamiro Borges
Ronaldo Nogueira, o “ministro” do Trabalho do covil golpista, pediu demissão nesta quarta-feira (27). Em carta entregue a Michel Temer, o chefe da quadrilha, ele justificou a saída do governo à deriva com o anúncio de que disputará a reeleição para deputado federal em 2018. No maior cinismo, o adorador do “deus-mercado” e incentivador do trabalho escravo afirma que deixa o cargo “com o sentimento de dever cumprido” e que deseja voltar à Câmara Federal para defender “de forma aguerrida as reformas que modernizem a sociedade brasileira”. É bom o eleitor gaúcho gravar bem o nome deste notório escravagista e serviçal da cloaca empresarial: Ronaldo Nogueira!
Ronaldo Nogueira, o “ministro” do Trabalho do covil golpista, pediu demissão nesta quarta-feira (27). Em carta entregue a Michel Temer, o chefe da quadrilha, ele justificou a saída do governo à deriva com o anúncio de que disputará a reeleição para deputado federal em 2018. No maior cinismo, o adorador do “deus-mercado” e incentivador do trabalho escravo afirma que deixa o cargo “com o sentimento de dever cumprido” e que deseja voltar à Câmara Federal para defender “de forma aguerrida as reformas que modernizem a sociedade brasileira”. É bom o eleitor gaúcho gravar bem o nome deste notório escravagista e serviçal da cloaca empresarial: Ronaldo Nogueira!
Freixo, as esquerdas e a nota do MTST
Por Altamiro Borges
A entrevista do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) nesta sexta-feira (29) na Folha causou celeuma nas redes sociais. O jornal da famiglia Frias, que adora fazer intrigas e estimular a divisão do campo popular, estampou no título: “‘Não sei se é o momento de unificar a esquerda, não’, diz Marcelo Freixo”. De imediato, vários internautas lembraram que a quadrilha de Michel Temer promove uma brutal regressão no Brasil, com a entrega do patrimônio público, a desnacionalização da economia, o ataque selvagem aos direitos dos trabalhadores, o desmonte das políticas sociais e os atentados à democracia. Em coro, os ativistas digitais pregaram a urgência da unidade das esquerdas no enfrentamento ao retrocesso e na eleição presidencial de 2018 – caso ela ocorra.
A entrevista do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) nesta sexta-feira (29) na Folha causou celeuma nas redes sociais. O jornal da famiglia Frias, que adora fazer intrigas e estimular a divisão do campo popular, estampou no título: “‘Não sei se é o momento de unificar a esquerda, não’, diz Marcelo Freixo”. De imediato, vários internautas lembraram que a quadrilha de Michel Temer promove uma brutal regressão no Brasil, com a entrega do patrimônio público, a desnacionalização da economia, o ataque selvagem aos direitos dos trabalhadores, o desmonte das políticas sociais e os atentados à democracia. Em coro, os ativistas digitais pregaram a urgência da unidade das esquerdas no enfrentamento ao retrocesso e na eleição presidencial de 2018 – caso ela ocorra.
Merval devia assessorar Marun, o pitbull
Por Altamiro Borges
Carlos Marun nem bem tomou posse como novo “ministro” da Secretaria de Governo do covil golpista para confirmar a sua trajetória sinistra – de cão-de-guarda do presidiário Eduardo Cunha a pitbull de Michel Temer. Na maior caradura, o falastrão andou ameaçando governadores e prefeitos que não garantirem votos nos seus Estados para aprovar o fim da aposentadoria dos brasileiros. O fisiologismo e a truculência foram tão descarados que resultaram numa reação altiva de oito governadores do Nordeste. Em nota enviada ao chefe da quadrilha, eles informaram que estudam processar o ministro que condicionou a liberação de recursos públicos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil ao apoio à contrarreforma da Previdência.
Carlos Marun nem bem tomou posse como novo “ministro” da Secretaria de Governo do covil golpista para confirmar a sua trajetória sinistra – de cão-de-guarda do presidiário Eduardo Cunha a pitbull de Michel Temer. Na maior caradura, o falastrão andou ameaçando governadores e prefeitos que não garantirem votos nos seus Estados para aprovar o fim da aposentadoria dos brasileiros. O fisiologismo e a truculência foram tão descarados que resultaram numa reação altiva de oito governadores do Nordeste. Em nota enviada ao chefe da quadrilha, eles informaram que estudam processar o ministro que condicionou a liberação de recursos públicos da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil ao apoio à contrarreforma da Previdência.
Dallagnol insulta até a baixa inteligência
Por Carlos Fernandes, no blog Diário do Centro do Mundo:
Deltan Dallagnol, o menino das faces rosadas, utilizou o twitter, esse novo braço da justiça brasileira, para se queixar ao seu público (sim, procuradores no Brasil agora possuem público) de que está sendo insultado pelo governo Temer.
O significado da palavra cinismo precisa ser atualizado.
Poucas pessoas neste País foram mais responsáveis pela ascensão de Michel Temer (e a canalha que veio a reboque) do que Deltan Dallagnol, seu colega procurador Carlos Fernando dos Santos Lima e toda a trupe circense de Curitiba, além, é claro, do atração principal, Sergio Moro.
O significado da palavra cinismo precisa ser atualizado.
Poucas pessoas neste País foram mais responsáveis pela ascensão de Michel Temer (e a canalha que veio a reboque) do que Deltan Dallagnol, seu colega procurador Carlos Fernando dos Santos Lima e toda a trupe circense de Curitiba, além, é claro, do atração principal, Sergio Moro.
2018 começa no dia 24 de janeiro
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
O ano político, claro, começa com o julgamento, com sentença razoavelmente previsível, do ex-presidente Lula no dia 24 de janeiro.
O mais provável – resta sempre a esperança em algum nível de lucidez dos seres humanos – é que comece ali a experiência, inédita no Brasil, de uma eleição onde o conservadorismo pretende contar a possibilidade de uma disputa interna da direita, apenas.
Geraldo Alckmin, Rodrigo Maia, Henrique Meirelles e Marina Silva, entre si, crêem que travariam um “jogo de compadres”, deixando que a mídia e a falta de tempo de televisão mantenham Jair Bolsonaro no patamar entre 15 e 20% do qual não se vislumbra possa sair.
O ano político, claro, começa com o julgamento, com sentença razoavelmente previsível, do ex-presidente Lula no dia 24 de janeiro.
O mais provável – resta sempre a esperança em algum nível de lucidez dos seres humanos – é que comece ali a experiência, inédita no Brasil, de uma eleição onde o conservadorismo pretende contar a possibilidade de uma disputa interna da direita, apenas.
Geraldo Alckmin, Rodrigo Maia, Henrique Meirelles e Marina Silva, entre si, crêem que travariam um “jogo de compadres”, deixando que a mídia e a falta de tempo de televisão mantenham Jair Bolsonaro no patamar entre 15 e 20% do qual não se vislumbra possa sair.
MBL e terraplanistas: o que têm em comum?
Os terraplanistas, aquele grupo bizarro que acredita que a Terra é plana, e o MBL, aquele grupo que defende a reforma trabalhista sem nunca ter trabalhado, têm muitas coisas em comum. Ambos propagam ideias medievais, desafiam a lógica e, por incrível que pareça, possuem um crescente número de seguidores nas redes sociais. Mas existe uma outra semelhança peculiar: os dois movimentos costumam usar o termo “globalista” para, por motivos diferentes, denominar seus contraditores. Enquanto que para os terraplanistas o termo remete ao grupo que “insiste em acreditar” que a Terra possui formato esférico, para a turma de Kim Kataguiri, globalista se refere à agenda da Rede Globo –para eles, uma emissora comunista. Difícil eleger quem está mais fora de órbita.
Feliz 2018, ano em que o bicho vai pegar
Por Bepe Damasco, em seu blog:
2017 marcou a aceleração do roubo dos direitos do povo pela quadrilha que ocupa o governo da República e a entrega das riquezas estratégicas da nação aos capitalistas estrangeiros.
Contudo, o ano termina com os golpistas encurralados numa autêntica "sinuca de bico". É que a aliança mafiosa entre o capital, as instituições do Estado e o cartel da mídia, protagonista do planejamento e da execução da ruptura da ordem constitucional, fecha o ano fazendo água por todos os lados.
2017 marcou a aceleração do roubo dos direitos do povo pela quadrilha que ocupa o governo da República e a entrega das riquezas estratégicas da nação aos capitalistas estrangeiros.
Contudo, o ano termina com os golpistas encurralados numa autêntica "sinuca de bico". É que a aliança mafiosa entre o capital, as instituições do Estado e o cartel da mídia, protagonista do planejamento e da execução da ruptura da ordem constitucional, fecha o ano fazendo água por todos os lados.
Oma Tünes e o fim de feira de Temer
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
O que tem a ver minha avó materna alemã com os melancólicos últimos dias do ano do presidente Temer num cenário de fim de feira?
Tudo começou com um vídeo do começo dos anos 60 do século passado que o escriba amigo Humberto Werneck me mandou junto com os votos de feliz ano novo.
Mostra cenas do patético aniversário de 90 anos de uma aristocrática senhora alemã em sua mansão, na companhia apenas do mordomo, também um ancião.
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