Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
A sessão do Supremo Tribunal Federal que negou o habeas corpus ao ex-presidente Lula pode ser analisada por vários olhares, do campo jurídico ao político. No entanto, há uma dimensão simbólica, que não foi muito falada, mas que ficou explícita na tarde de quarta-feira: a falsidade. Tudo era mentira: os atores, o cenário, o enredo e o contexto. Talvez emane daí o sentimento de engano que tomou conta de quem acompanhava aquele espetáculo deprimente.
A sessão do Supremo Tribunal Federal que negou o habeas corpus ao ex-presidente Lula pode ser analisada por vários olhares, do campo jurídico ao político. No entanto, há uma dimensão simbólica, que não foi muito falada, mas que ficou explícita na tarde de quarta-feira: a falsidade. Tudo era mentira: os atores, o cenário, o enredo e o contexto. Talvez emane daí o sentimento de engano que tomou conta de quem acompanhava aquele espetáculo deprimente.