Por Renato Rovai, em seu blog:
Lula é a maior liderança política do Brasil e não será uma farsa que vai destruí-lo. A despeito de o julgamento de ontem ser apenas o começo de uma série de condenações que vão se acumular até que ele tenha pra lá de 100 anos de prisão, seu retorno triunfal está anunciado para ser cumprido da mesma forma que a sua prisão era óbvia.
Desde a Odisseia de Homero que se sabe que não se derrota o herói épico apenas com a dimensão do real, porque eles transcendem a ela. Lula não existe apenas como Luís Inácio. Eis a questão.
A trajetória heroica de Lula, do migrante que fugiu da fome, que se tornou peão respeitado, ajudou a derrotar a ditadura e chegou a presidência para fazer o governo mais popular da história do Brasil não acabou de ser contada. Ele precisa ir ao fundo do poço para ressurgir no epílogo e se tornar aquilo que mobilizará energias de todos os cantos para o renascimento do que representa.
A sessão do STF, transmitida ao vivo para todo o Brasil, colocou mais mitologia no personagem. Foi na disputa de pênaltis que Lula foi derrotado. Numa disputa onde a juíza escalada para organizar as regras foi acusada por seus pares de ter jogado sujo. De ter alterado a ordem das cobranças para derrotar o personagem central da saga.
A mesma juíza que meses antes salvara Aécio, a antítese do herói que vive em Lula. O filhinho de papai, o engomadinho, o que disse que mataria quem o deletasse, o que tem todas as provas do mundo contra si.
A algoz de Lula soltou o Barrabás bíblico. E enfiou a espada no peito daquele que na dimensão do voto popular é um pouco o Salvador.
Milhões de pessoas ainda estão anestesiadas com isso tudo. A ficha não caiu. Mas o tempo do renascimento do herói pode ser maior até do que a sua própria vida terrena. É duro, mas assim que é.
A volta de Lula é tão certa quanto os objetivos do golpe. O golpe não está cumprindo seu roteiro para melhorar a vida do povo. E isso fará com que o povo lembre e deseje cada vez mais aquele que lhe permitiu sonhar.
Há sim em milhões de brasileiros um pouco de Lula. E isso se verá a cada dia mais nos próximos tempos, até que o herói seja resgatado nos braços do povo para viver seu fim épico.
Não se derrota um líder com a dimensão de Lula no tapetão. É de outra ordem a disputa. Por isso não há tempo para choro e lamentações. A epopeia ainda não terminou.
Desde a Odisseia de Homero que se sabe que não se derrota o herói épico apenas com a dimensão do real, porque eles transcendem a ela. Lula não existe apenas como Luís Inácio. Eis a questão.
A trajetória heroica de Lula, do migrante que fugiu da fome, que se tornou peão respeitado, ajudou a derrotar a ditadura e chegou a presidência para fazer o governo mais popular da história do Brasil não acabou de ser contada. Ele precisa ir ao fundo do poço para ressurgir no epílogo e se tornar aquilo que mobilizará energias de todos os cantos para o renascimento do que representa.
A sessão do STF, transmitida ao vivo para todo o Brasil, colocou mais mitologia no personagem. Foi na disputa de pênaltis que Lula foi derrotado. Numa disputa onde a juíza escalada para organizar as regras foi acusada por seus pares de ter jogado sujo. De ter alterado a ordem das cobranças para derrotar o personagem central da saga.
A mesma juíza que meses antes salvara Aécio, a antítese do herói que vive em Lula. O filhinho de papai, o engomadinho, o que disse que mataria quem o deletasse, o que tem todas as provas do mundo contra si.
A algoz de Lula soltou o Barrabás bíblico. E enfiou a espada no peito daquele que na dimensão do voto popular é um pouco o Salvador.
Milhões de pessoas ainda estão anestesiadas com isso tudo. A ficha não caiu. Mas o tempo do renascimento do herói pode ser maior até do que a sua própria vida terrena. É duro, mas assim que é.
A volta de Lula é tão certa quanto os objetivos do golpe. O golpe não está cumprindo seu roteiro para melhorar a vida do povo. E isso fará com que o povo lembre e deseje cada vez mais aquele que lhe permitiu sonhar.
Há sim em milhões de brasileiros um pouco de Lula. E isso se verá a cada dia mais nos próximos tempos, até que o herói seja resgatado nos braços do povo para viver seu fim épico.
Não se derrota um líder com a dimensão de Lula no tapetão. É de outra ordem a disputa. Por isso não há tempo para choro e lamentações. A epopeia ainda não terminou.
2 comentários:
Renato Rovai, seu texto eh o sentimento da maioria do povo brasileiro, hoje. Não tenho duvida de que se a eleição fosse hoje e Lula pudesse se candidatar,ele teria mais de 60% dos votos validos (o voto que elege). "Ha em milhões de brasileiros um pouco de Lula. E isso se vera a cada dia mais nos próximos tempos ate que o herói seja resgatado nos bracos do povo para viver seu fim épico" É verdade. Lula não esta "morto" como dizem os golpistas que estão destruindo o Brasil que ele governou e reergueu. Não se mata a consciência cívica de uma Nação e não se destroi a esperança de um povo vilipendiado. E Lula eh esta esperança !
Disse tudo, Renato. E de forma brilhante. Parabéns pelo texto! "Para quem queira ver, há luz suficiente; para quem tenha disposição contrária, há bastante obscuridade." (Blaise Pascal)
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