Por Raphael Silva Fagundes, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Bolsonaro só adquiriu um apoio expressivo da população porque é o primeiro candidato à presidência da República a defender claramente a ditadura militar. É algo novo na nossa democracia recente.
Muitos dizem apoiá-lo por não ser corrupto, no entanto, existem outros políticos que não estão envolvidos em casos de corrupção, como a deputada Manuela D’Avila e Guilherme Boulos, mas não receberam o mesmo tratamento do público. Por quê?
Não é por que estes últimos estão ligados a causas polêmicas, como o aborto, LGBTs etc.. Não é, também, porque Bolsonaro seja, supostamente, o deputado defensor do cidadão de bem e da família tradicional. Até porque, existiram vários candidatos que usaram, em suas plataformas políticas, esse tema, como Enéas, Levi Fidelix, Eymael e outros. Mas todos foram motivo de risos. A diferença, do deputado federal, representante máximo do que chamo de “direita vulgar”, para os outros, é que nenhum dos anteriores defendiam claramente o regime militar de 1964-1985.
Muitos dizem apoiá-lo por não ser corrupto, no entanto, existem outros políticos que não estão envolvidos em casos de corrupção, como a deputada Manuela D’Avila e Guilherme Boulos, mas não receberam o mesmo tratamento do público. Por quê?
Não é por que estes últimos estão ligados a causas polêmicas, como o aborto, LGBTs etc.. Não é, também, porque Bolsonaro seja, supostamente, o deputado defensor do cidadão de bem e da família tradicional. Até porque, existiram vários candidatos que usaram, em suas plataformas políticas, esse tema, como Enéas, Levi Fidelix, Eymael e outros. Mas todos foram motivo de risos. A diferença, do deputado federal, representante máximo do que chamo de “direita vulgar”, para os outros, é que nenhum dos anteriores defendiam claramente o regime militar de 1964-1985.