Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
No fim de 2017, o presidenciável da extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL-RJ) anunciou que seu ministro da Fazenda seria o economista liberal Paulo Guedes. O escolhido até já preparou um programa econômico para o deputado. Agora o casamento corre o risco de terminar ainda nas núpcias, caso Bolsonaro queira mesmo pregar na eleição que é o concorrente mais honesto.
A recente operação contra uma enorme rede de doleiros, um desdobramento da Lava Jato, atingiu uma empresa da qual Guedes é sócio, o grupo Bozano, do mercado financeiro. Um dos alvos das mais de 40 prisões preventivas decretadas pelo juiz Marcelo Bretas em 2 de maio foi um diretor do Bozano, Oswaldo Prado Sanches, que tentou e não conseguiu um habeas corpus contra a prisão.
A recente operação contra uma enorme rede de doleiros, um desdobramento da Lava Jato, atingiu uma empresa da qual Guedes é sócio, o grupo Bozano, do mercado financeiro. Um dos alvos das mais de 40 prisões preventivas decretadas pelo juiz Marcelo Bretas em 2 de maio foi um diretor do Bozano, Oswaldo Prado Sanches, que tentou e não conseguiu um habeas corpus contra a prisão.