Negue seu amor, o seu carinho;
Diga que você já me esqueceu.
Pise, machucando com jeitinho
Este coração que ainda é seu.
Diga que o meu pranto é covardia,
Mas não se esqueça
Que você foi minha um dia!
Diga que já não me quer!
Negue que me pertenceu,
Que eu mostro a boca molhada
E ainda marcada pelo beijo seu.
(Adelino Moreira e Enzo de Almeida Passos)
Talvez a melhor caracterização do “mito” Bolsonaro tenha sido a de Ciro Gomes, um frasista de primeira: o Bolsonaro inventou um personagem, agora ele incorporou o papel e os jornalistas entraram na onda. Se isso é verdade, corremos o risco de ver realizada a profecia de Marx. A ditadura militar, que uma vez nos foi imposta como tragédia, reaparece agora como farsa.