Por Raúl Zibechi, no site Carta Maior:
A ascensão vertiginosa da ultradireita tem raízes históricas, sociais e culturais que é necessário analisar para não ficar apenas nos adjetivos. As elites dominantes abandonaram a democracia como instância de negociação de interesses opostos e parecem se encaminhar a um enfrentamento radical com os setores populares. No Brasil, isso significa uma guerra de classes, de cores de pele e de gêneros, onde as mulheres, os negros e os pobres são o objetivo a eliminar.
A ascensão vertiginosa da ultradireita tem raízes históricas, sociais e culturais que é necessário analisar para não ficar apenas nos adjetivos. As elites dominantes abandonaram a democracia como instância de negociação de interesses opostos e parecem se encaminhar a um enfrentamento radical com os setores populares. No Brasil, isso significa uma guerra de classes, de cores de pele e de gêneros, onde as mulheres, os negros e os pobres são o objetivo a eliminar.