Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Na montagem do ministério, Jair Bolsonaro assusta, embora não surpreenda, com escolhas que refletem a ambígua personalidade que assumiu ao se tornar candidato: ultraliberal na economia, conservador e fundamentalista na questão moral e de costumes.
É coerente quando empodera Paulo Guedes e escolhe um chanceler e um ministro da Educação de conservantismo estridente. É coerente também com o que diziam suas camisetas de campanha: “meu partido é o Brasil”.
Vem ignorando os partidos e jogando com as bancadas temáticas. Mas esta é uma coerência perigosa, que faz de sua futura relação com o Congresso uma incógnita. Ou ele tem um plano B desconhecido, ou pode se estrepar.
Na montagem do ministério, Jair Bolsonaro assusta, embora não surpreenda, com escolhas que refletem a ambígua personalidade que assumiu ao se tornar candidato: ultraliberal na economia, conservador e fundamentalista na questão moral e de costumes.
É coerente quando empodera Paulo Guedes e escolhe um chanceler e um ministro da Educação de conservantismo estridente. É coerente também com o que diziam suas camisetas de campanha: “meu partido é o Brasil”.
Vem ignorando os partidos e jogando com as bancadas temáticas. Mas esta é uma coerência perigosa, que faz de sua futura relação com o Congresso uma incógnita. Ou ele tem um plano B desconhecido, ou pode se estrepar.