Por Reginaldo Moraes, no site Carta Maior:
O cara vive no sufoco. Já dormiu mal, deram-lhe uma pisada no trem, chegou cansado no trabalho, problema, cobrança, boato de demissões. Um inferno, à beira de um ataque de nervos. Está no meio de uma correria quando alguém grita: “Manuel, vai prá Madureira que sua mulher sofreu um acidente.” Meu Deus! Sequestra um táxi e berra: toca prá Madureira! Cinco minutos depois baixa o santo na porta-bandeira: “não me chamo Manuel, não moro em Madureira e não sou casado, o que é que eu estou fazendo aqui?”
O cara vive no sufoco. Já dormiu mal, deram-lhe uma pisada no trem, chegou cansado no trabalho, problema, cobrança, boato de demissões. Um inferno, à beira de um ataque de nervos. Está no meio de uma correria quando alguém grita: “Manuel, vai prá Madureira que sua mulher sofreu um acidente.” Meu Deus! Sequestra um táxi e berra: toca prá Madureira! Cinco minutos depois baixa o santo na porta-bandeira: “não me chamo Manuel, não moro em Madureira e não sou casado, o que é que eu estou fazendo aqui?”