Por Guilherme Costa Delgado, no site Correio da Cidadania:
A tese central deste livro, simplificando para situá-lo nas Perspectivas da Economia para 2019, é a mudança de paradigma do sistema econômico global – do ‘mito do desenvolvimento econômico universal’ ao ‘mito do mercado livre global’. As narrativas e práticas calcadas nessas versões mitológicas, segundo o autor, estiveram em permanente disputa no período Pós-Guerra Mundial, com clara opção do desenvolvimentismo nos trinta anos dourados das décadas 1950-1980’, de relativo abandono nos primeiros experimentos do neoliberalismo ao estilo Thatcher/Reagan. Mas a partir da crise financeira norte-americana de 2008, o sistema financeiro mundial opera, de maneira sistemática, na negação do primeiro mito e sacralização do segundo.
Um conhecido teólogo e economista brasileiro, de ascendência coreana – Jung Mo Sung –, publicou no segundo semestre de 2018 um livro muito instigante, que nos ajuda a desvendar o sentido deste artigo. O título do livro é: “Idolatria do Dinheiro e Direitos Humanos – uma crítica teológica ao novo mito do capitalismo”.
A tese central deste livro, simplificando para situá-lo nas Perspectivas da Economia para 2019, é a mudança de paradigma do sistema econômico global – do ‘mito do desenvolvimento econômico universal’ ao ‘mito do mercado livre global’. As narrativas e práticas calcadas nessas versões mitológicas, segundo o autor, estiveram em permanente disputa no período Pós-Guerra Mundial, com clara opção do desenvolvimentismo nos trinta anos dourados das décadas 1950-1980’, de relativo abandono nos primeiros experimentos do neoliberalismo ao estilo Thatcher/Reagan. Mas a partir da crise financeira norte-americana de 2008, o sistema financeiro mundial opera, de maneira sistemática, na negação do primeiro mito e sacralização do segundo.