Por Marco Aurélio Cabral Pinto, no site Brasil Debate:
Os recentes acontecimentos políticos na Venezuela recuperam relações neocoloniais estabelecidas pela “nova direita” norte-americana e as sociedades periféricas da América do Sul.
No caso de Venezuela e Brasil, mostram o quanto o estatuto neocolonial decorre da disputa sobre os desígnios, não do povo, mas do “ouro negro”. Em jogo, a indústria com elevado valor geopolítico e financeiro internacional – motor das fábricas, dos transportes e das armas.
As quantidades de petróleo produzidas globalmente são coordenadas pelo hierarquizado e pequeno rol de megaempresas petrolíferas e resquícios de Estados soberanos na Ásia. Mas os preços, estes são definidos a partir de expectativas formadas dentro do complexo financeiro-midiático internacional. Com isso, a geopolítica internacional norte-americana no século 21 parece resultar muito mais das contradições entre as diplomacias do dinheiro e das armas do que entre ideologias ou princípios morais.
Os recentes acontecimentos políticos na Venezuela recuperam relações neocoloniais estabelecidas pela “nova direita” norte-americana e as sociedades periféricas da América do Sul.
No caso de Venezuela e Brasil, mostram o quanto o estatuto neocolonial decorre da disputa sobre os desígnios, não do povo, mas do “ouro negro”. Em jogo, a indústria com elevado valor geopolítico e financeiro internacional – motor das fábricas, dos transportes e das armas.
As quantidades de petróleo produzidas globalmente são coordenadas pelo hierarquizado e pequeno rol de megaempresas petrolíferas e resquícios de Estados soberanos na Ásia. Mas os preços, estes são definidos a partir de expectativas formadas dentro do complexo financeiro-midiático internacional. Com isso, a geopolítica internacional norte-americana no século 21 parece resultar muito mais das contradições entre as diplomacias do dinheiro e das armas do que entre ideologias ou princípios morais.