Por Breno Altman, no site Opera Mundi:
No dia 5 de abril de 1992, o então presidente do Peru, Alberto Fujimori, dissolveu o Parlamento e interveio no Poder Judiciário, com o apoio decisivo das Forças Armadas. Proclamou um “governo de emergência e reconstrução nacional”, assumindo praticamente o controle de todos os poderes estatais.
Pressionado a oferecer alguma solução futura, convocou eleições para um Congresso Constituinte, que se realizariam sete meses depois do autogolpe. O Parlamento ordinário seria reinstituído em 1995, no curso de eleições gerais que reconduziriam Fujimori à Presidência.
Além de estar às voltas com a insurgência guerrilheira, Fujimori não tinha maioria parlamentar para aprovar medidas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional, que supostamente ajudariam a sanear uma economia imersa em um combo de estagnação e hiperinflação.
Pressionado a oferecer alguma solução futura, convocou eleições para um Congresso Constituinte, que se realizariam sete meses depois do autogolpe. O Parlamento ordinário seria reinstituído em 1995, no curso de eleições gerais que reconduziriam Fujimori à Presidência.
Além de estar às voltas com a insurgência guerrilheira, Fujimori não tinha maioria parlamentar para aprovar medidas exigidas pelo Fundo Monetário Internacional, que supostamente ajudariam a sanear uma economia imersa em um combo de estagnação e hiperinflação.