Por Gustavo Codas, no site da Fundação Perseu Abramo:
Uma das discussões pendentes em relação à conjuntura brasileira é a caracterização política do bolsonarismo. Seria uma corrente política fascista (como os partidos do Mussolini e Hitler), neofascista (como tem surgido na Europa nos últimos anos) ou qual seria sua natureza?
Entre historiadores há pelo menos duas características que distanciariam o bolsonarismo do fascismo dos anos 1920-1930: a adoção do liberalismo econômico, já que aquelas experiências foram de capitalismo corporativista-estatista, e a falta de organização de seus aderentes em estruturas paramilitares violentas. O debate está longe de se finalizar, inclusive porque o bolsonarismo ainda está em processo de formação, de corrente política marginal com vínculos com as milícias cariocas para constituir um bloco governante em nível nacional.
Uma das discussões pendentes em relação à conjuntura brasileira é a caracterização política do bolsonarismo. Seria uma corrente política fascista (como os partidos do Mussolini e Hitler), neofascista (como tem surgido na Europa nos últimos anos) ou qual seria sua natureza?
Entre historiadores há pelo menos duas características que distanciariam o bolsonarismo do fascismo dos anos 1920-1930: a adoção do liberalismo econômico, já que aquelas experiências foram de capitalismo corporativista-estatista, e a falta de organização de seus aderentes em estruturas paramilitares violentas. O debate está longe de se finalizar, inclusive porque o bolsonarismo ainda está em processo de formação, de corrente política marginal com vínculos com as milícias cariocas para constituir um bloco governante em nível nacional.