Por Fábio Kerche e Marjorie Marona, na revista Teoria e Debate:
Ao longo das últimas semanas, com as revelações e reportagens do The Intercept Brasil acerca dos bastidores da operação Lava Jato, que culminou com a prisão do ex-presidente Lula, muito foi escrito sobre combate à corrupção, ética da magistratura, imparcialidade do juiz, garantias processuais, utilização política da justiça (lawfare) etc. Diante do Senado, o ex-juiz e hoje ministro da Justiça Sérgio Moro se esforçou para transferir a flagrante ilegalidade dos seus atos para aqueles que divulgaram as conversas entre ele e o procurador da República Deltan Dallagnol. O conteúdo das conversas indica que ambos atuaram no sentido de buscar a condenação de Lula, mesmo que isso significasse passar por cima de princípios balizares da Justiça, como o do devido processo legal, da ampla defesa e da imparcialidade do juízo.
Ao longo das últimas semanas, com as revelações e reportagens do The Intercept Brasil acerca dos bastidores da operação Lava Jato, que culminou com a prisão do ex-presidente Lula, muito foi escrito sobre combate à corrupção, ética da magistratura, imparcialidade do juiz, garantias processuais, utilização política da justiça (lawfare) etc. Diante do Senado, o ex-juiz e hoje ministro da Justiça Sérgio Moro se esforçou para transferir a flagrante ilegalidade dos seus atos para aqueles que divulgaram as conversas entre ele e o procurador da República Deltan Dallagnol. O conteúdo das conversas indica que ambos atuaram no sentido de buscar a condenação de Lula, mesmo que isso significasse passar por cima de princípios balizares da Justiça, como o do devido processo legal, da ampla defesa e da imparcialidade do juízo.