Por Manuel Domingos Neto
Sempre que os nordestinos são injuriados ocorrem pungentes demonstrações de amor ao torrão natal e de o quanto somos valorosos.
Correm listas de grandes poetas, escritores e artistas mostrando “nossa contribuição” à cultura brasileira.
Nas listagens, mistura-se de um tudo. Conservadores e reacionários cujos corações nunca palpitaram com o dos pobres marcam presença ao lado de gente que sonhou com a superação das iniquidades legadas do tempo colonial.
Políticos de todos os matizes ganham uma só cor na falsa defesa do “Nordeste ultrajado”. Fatura melhor quem afaga mais habilmente o amor próprio dos injuriados. Vale até a demagogia patética do “Nordeste independente”.
Sempre que os nordestinos são injuriados ocorrem pungentes demonstrações de amor ao torrão natal e de o quanto somos valorosos.
Correm listas de grandes poetas, escritores e artistas mostrando “nossa contribuição” à cultura brasileira.
Nas listagens, mistura-se de um tudo. Conservadores e reacionários cujos corações nunca palpitaram com o dos pobres marcam presença ao lado de gente que sonhou com a superação das iniquidades legadas do tempo colonial.
Políticos de todos os matizes ganham uma só cor na falsa defesa do “Nordeste ultrajado”. Fatura melhor quem afaga mais habilmente o amor próprio dos injuriados. Vale até a demagogia patética do “Nordeste independente”.