Por Jason de Lima e Silva, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Já não há como ficar em cima do muro. O insuportável tem nome e sobrenome. Teve urna também. E a utopia da farda, autoritarismo, o reino de Salomão, nada disso salvou o país de coisa alguma, apenas deixou mais claro as suas contradições.
O que nos ensina muita coisa sobre essa terra tão bela e extensa, que já tem, como dizia Villa-Lobos em 1951, “a forma geográfica de um coração”.
Primeiro, há um esquecimento estratégico de sua história. Negar ter havido ditadura, por exemplo, é repetir a obrigação profissional do protagonista de 1984: incinerar os documentos e toda a verdade que pudesse desmoronar o poder estabelecido.
O que nos ensina muita coisa sobre essa terra tão bela e extensa, que já tem, como dizia Villa-Lobos em 1951, “a forma geográfica de um coração”.
Primeiro, há um esquecimento estratégico de sua história. Negar ter havido ditadura, por exemplo, é repetir a obrigação profissional do protagonista de 1984: incinerar os documentos e toda a verdade que pudesse desmoronar o poder estabelecido.