Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:
Segundo Garzón, além de ser imparcial, o procedimento deve parecer imparcial. “Vivemos na sociedade da comunicação. A aparência é fundamental. As consequências podem ser mais ou menos graves. Depende do nível de contaminação.”
“Não pode haver contaminação”, diz o juiz espanhol Baltasar Garzón sobre processos judiciários, ao responder a uma pergunta sobre a atuação do agora ministro Sergio Moro na Operação Lava Jato. Na opinião do magistrado, que ponderou haver diferenças entre os sistemas dos dois países, no caso brasileiro essa contaminação existiu. Ele se referia à troca de informações entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol.
Segundo Garzón, além de ser imparcial, o procedimento deve parecer imparcial. “Vivemos na sociedade da comunicação. A aparência é fundamental. As consequências podem ser mais ou menos graves. Depende do nível de contaminação.”