Por Chico D’Angelo, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Governos autoritários temem o poder de expressão e o anseio de liberdade manifestado pela criação artística através dos tempos. Ditaduras costumam tentar exercer forte controle ideológico sobre as manifestações artísticas, submetendo a criação ao crivo da censura ou tentando domesticá-la a partir da lógica da propaganda.
A censura federal atuou durante a ditadura militar instaurada em 1964, por exemplo, vendo na criação artística inimigo em potencial que poderia fomentar a subversão. Especialmente após o lançamento do Ato Institucional 5 (AI-5), em 1968, o cinema, as artes plásticas, a literatura e o teatro foram constante e ostensivamente acossados por censores desvairados. A máquina de tortura dos porões também atuou contra dezenas de artistas brasileiros.
Governos autoritários temem o poder de expressão e o anseio de liberdade manifestado pela criação artística através dos tempos. Ditaduras costumam tentar exercer forte controle ideológico sobre as manifestações artísticas, submetendo a criação ao crivo da censura ou tentando domesticá-la a partir da lógica da propaganda.
A censura federal atuou durante a ditadura militar instaurada em 1964, por exemplo, vendo na criação artística inimigo em potencial que poderia fomentar a subversão. Especialmente após o lançamento do Ato Institucional 5 (AI-5), em 1968, o cinema, as artes plásticas, a literatura e o teatro foram constante e ostensivamente acossados por censores desvairados. A máquina de tortura dos porões também atuou contra dezenas de artistas brasileiros.