sábado, 7 de dezembro de 2019
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
Conservadores e malucos dominam a Cultura
Por Mauro Donato, no Diário do Centro do Mundo:
A mais nova dupla de integrantes do governo biroliro não desaponta o eleitorado raiz.
Amalucados e com fortes indícios de transtorno mental grave, Rafael Nogueira e Dante Mantovani foram nomeados para os cargos de presidentes da Biblioteca Nacional e da Funarte, respectivamente.
A falta de currículo, como já se sabe desde que Bolsonaro foi eleito, não conta. Os dois novos membros do time são youtubers de pouca expressão.
Na entrega do prêmio Jabuti (um dos mais importantes da literatura) ocorrida a semana passada, absolutamente ninguém nunca tinha ouvido falar em Rafael Nogueira que, na verdade, chama-se Rafael Alves da Silva.
Amalucados e com fortes indícios de transtorno mental grave, Rafael Nogueira e Dante Mantovani foram nomeados para os cargos de presidentes da Biblioteca Nacional e da Funarte, respectivamente.
A falta de currículo, como já se sabe desde que Bolsonaro foi eleito, não conta. Os dois novos membros do time são youtubers de pouca expressão.
Na entrega do prêmio Jabuti (um dos mais importantes da literatura) ocorrida a semana passada, absolutamente ninguém nunca tinha ouvido falar em Rafael Nogueira que, na verdade, chama-se Rafael Alves da Silva.
Um processo golpista está em curso
Por Cid Benjamin, na revista Fórum:
“Se as pessoas más fossem mortas, ficariam apenas as boas, não?”. A pergunta foi feita a Mafalda, o genial personagem do cartunista argentino Quino, por Manolito, um amiguinho dela. Mafalda respondeu com uma lucidez cortante: “Não. Ficariam apenas os assassinos”.
Pois a sugestão de Manolito parece estar sendo posta em prática pelos bolsonaristas: matar as pessoas supostamente más. Só que os alvos são os pobres, negros e jovens, moradores de favelas ou periferias das grandes cidades. Entre janeiro e agosto, só no Rio de Janeiro, cinco pessoas foram mortas a cada dia pela polícia. A fonte dessa informação impressionante é a Secretaria de Segurança Pública.
Pois a sugestão de Manolito parece estar sendo posta em prática pelos bolsonaristas: matar as pessoas supostamente más. Só que os alvos são os pobres, negros e jovens, moradores de favelas ou periferias das grandes cidades. Entre janeiro e agosto, só no Rio de Janeiro, cinco pessoas foram mortas a cada dia pela polícia. A fonte dessa informação impressionante é a Secretaria de Segurança Pública.
A pressão dos EUA sobre o TRF-4
Por José Reinaldo Carvalho, no site da Fundação Maurício Grabois:
A visita nesta terça-feira (3) do conselheiro para Assuntos Políticos da Embaixada dos EUA em Brasília, Willard Smith, ao Tribunal da Lava Jato, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), onde foi recebido pelo presidente da corte, o desembargador Victor Luiz dos Santos Laus, é um inadmissível ato intervencionista nos assuntos internos do Brasil.
Insurgências e reações na América Latina
Ilustração: Pedripol |
Insurgência e contrainsurgência, em tempos de neocolonialismo explícito e da acumulação predatória como prática habitual de governo, deixam de expressar anomalias ou excepcionalidades e passam a ser o cotidiano político de territórios ocupados – como a América Latina conflagrada – dado que o próprio mundo hoje pode ser novamente dividido entre impérios e áreas de ocupação colonial.
Esta hipótese necessitaria de uma digressão histórica mais ampla, que aqui apenas resumirei: se o capitalismo no séc. XIX até a primeira metade do séc. XX estava baseado na mercadoria, e se a partir de 1970 passa a se ancorar na concorrência e no capital humano, vide a interpretação foucaultiana, o capitalismo cibernético contemporâneo, sob o terreno de quatro décadas de prevalência da governamentalidade neoliberal, tem a acumulação predatória ou primitiva (ursprüngliche Akkumulation), tal como chamada por Marx, como vetor principal de sua disseminação e gestão.
Agrotóxicos podem prejudicar exportações
Da Rede Brasil Atual:
A autora do Atlas Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia, professora Larissa Mies Bombardi, avalia que o governo Bolsonaro pode estar dando “um tiro no pé” com a liberação descontrolada do uso de agrotóxicos no país. Apenas este ano foram autorizados 382, maior quantidade desde o início da série histórica, em 2004. Ela teme que isso possa prejudicar a exportação para países que têm regras rígidas quanto à presença de resíduos de agrotóxicos nos alimentos, caso da União Europeia (UE).
Em vez da bonança prometida, caos e exclusão
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:
Diante da divulgação do resultado do PIB (Produto Interno Bruto) com um pequeníssimo crescimento neste último trimestre, podemos perceber uma tentativa vigorosa da grande imprensa brasileira e das elites, de passar a ideia e a sensação ao povo brasileiro de que nós estamos encerrando um período de crise e entrando em um período de bonança. Isso, na prática, não corresponde à realidade.
Se lidos, os próprios dados apontam que este é um crescimento muito momentâneo e que ocorre em determinados setores, porque um dos fatores fundamentais e determinantes, que seria o crescimento nos bens de produção, efetivamente não acontece.
Só Lula pode derrotar o bolsonarismo
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
- O tal “centro”, como é chamada a velha direita envergonhada de FHC, simplesmente não existe. Perde até para “nenhuma das alternativas”.
No primeiro levantamento com o nome de Lula depois de deixar a prisão, o petista está empatado tecnicamente com o candidato do governo no primeiro turno.
De todos os números divulgados hoje pela nova pesquisa FSB/Veja, podemos tirar duas conclusões:
- Entre os possíveis candidatos da oposição de esquerda, Lula é o único que pode derrotar o bolsonarismo em 2022.
- O tal “centro”, como é chamada a velha direita envergonhada de FHC, simplesmente não existe. Perde até para “nenhuma das alternativas”.
No primeiro levantamento com o nome de Lula depois de deixar a prisão, o petista está empatado tecnicamente com o candidato do governo no primeiro turno.
'Quadrilhão do PT': outra farsa da Lava-Jato
Por Vilma Bokany, no site da Fundação Perseu Abramo:
A Justiça Federal absolveu no dia 4 de dezembro os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, os ex-ministros Guido Mantega e Antônio Palocci e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto na ação penal chamada de "quadrilhão do PT". A absolvição de Lula e os demais réus representa outra derrota a força-tarefa da Lava Jato. Segundo o advogado Cristiano Zanin, “perante um juiz imparcial, conseguimos hoje a absolvição sumária de Lula”.
A Justiça Federal absolveu no dia 4 de dezembro os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, os ex-ministros Guido Mantega e Antônio Palocci e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto na ação penal chamada de "quadrilhão do PT". A absolvição de Lula e os demais réus representa outra derrota a força-tarefa da Lava Jato. Segundo o advogado Cristiano Zanin, “perante um juiz imparcial, conseguimos hoje a absolvição sumária de Lula”.
'Coringa' e o medo da burguesia histérica
Por João Paulo Rillo, no blog Viomundo:
“Do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas ninguém diz violentas às margens que o comprimem” - Bertold Brecht
Depois de 10 dias em cartaz, fui assistir ao filme Coringa e notei relativo esvaziamento nas salas de exibição.
Já era recorde de público no mundo inteiro, por isso estranhei a não lotação. Sucessos inferiores de bilheteria lotaram por mais tempo as salas dos shoppings paulistas pelo Estado.
Mas o estranhamento durou pouco, logo fui abduzido pela magia da sétima arte, comi um saco de pipoca e aproveitei cada segundo da obra de arte projetada na tela.
“Do rio que tudo arrasta se diz que é violento, mas ninguém diz violentas às margens que o comprimem” - Bertold Brecht
Depois de 10 dias em cartaz, fui assistir ao filme Coringa e notei relativo esvaziamento nas salas de exibição.
Já era recorde de público no mundo inteiro, por isso estranhei a não lotação. Sucessos inferiores de bilheteria lotaram por mais tempo as salas dos shoppings paulistas pelo Estado.
Mas o estranhamento durou pouco, logo fui abduzido pela magia da sétima arte, comi um saco de pipoca e aproveitei cada segundo da obra de arte projetada na tela.
Agente dos EUA se reuniu com juiz do TRF-4
Por Jeferson Miola, em seu blog:
No dia 3/12 o presidente do TRF4 Victor Luiz dos Santos Laus reuniu-se com Willard Tenney Smith, que é um agente de inteligência do Departamento de Defesa dos EUA que usa a camuflagem de “conselheiro político” da embaixada estadunidense em Brasília.
Em 2015, ainda no governo Obama, Willard Smith também havia sido designado como “conselheiro político” da embaixada dos EUA na Venezuela.
A nomeação de Smith para Caracas coincidiu com a retomada, em patamar mais agressivo e provocativo, dos movimentos do Comando Sul dos Estados Unidos na América do Sul e no Caribe. A presença dele em Caracas também coincidiu com o aumento das pressões, do boicote e da agressividade dos EUA em relação ao governo legítimo de Nicolás Maduro.
No dia 3/12 o presidente do TRF4 Victor Luiz dos Santos Laus reuniu-se com Willard Tenney Smith, que é um agente de inteligência do Departamento de Defesa dos EUA que usa a camuflagem de “conselheiro político” da embaixada estadunidense em Brasília.
Em 2015, ainda no governo Obama, Willard Smith também havia sido designado como “conselheiro político” da embaixada dos EUA na Venezuela.
A nomeação de Smith para Caracas coincidiu com a retomada, em patamar mais agressivo e provocativo, dos movimentos do Comando Sul dos Estados Unidos na América do Sul e no Caribe. A presença dele em Caracas também coincidiu com o aumento das pressões, do boicote e da agressividade dos EUA em relação ao governo legítimo de Nicolás Maduro.
Mãe de Greenwald e a imundície bolsonarista
Por Fernando Brito, em seu blog:
Morreu Arlene Greenwald, mãe do jornalista Glenn Greenwald.
Seria uma dor pessoal, familiar, digna da solidariedade humana, como a qualquer pessoa se teria nestas horas.
Mas, neste caso, um episódio vergonhoso para quem perdeu todo o respeito aos seres humanos, como parte da matilha bolsonarista que afirmava ou insinuava que a doença terminal de D. Arlene era fantasiosa, simples pretexto para que o jornalista deixasse o Brasil, com os filhos, para visitá-la.
Estaria fugindo do ridículo “Pavão Misterioso”.
Morreu Arlene Greenwald, mãe do jornalista Glenn Greenwald.
Seria uma dor pessoal, familiar, digna da solidariedade humana, como a qualquer pessoa se teria nestas horas.
Mas, neste caso, um episódio vergonhoso para quem perdeu todo o respeito aos seres humanos, como parte da matilha bolsonarista que afirmava ou insinuava que a doença terminal de D. Arlene era fantasiosa, simples pretexto para que o jornalista deixasse o Brasil, com os filhos, para visitá-la.
Estaria fugindo do ridículo “Pavão Misterioso”.
Derrota de Moro e vitória da frente ampla
Editorial do site Vermelho:
A derrota do ministro da Justiça Sérgio Moro na aprovação do projeto de lei do “pacote anticrime” na Câmara dos Deputados tem grande dimensão. Na sua origem, o projeto tinha um conjunto de medidas antidemocráticas, que foi rejeitado. Ele representava um instrumento de Estado de exceção, uma arma de repressão ao povo, como o “excludente de ilicitude”, a prisão após a condenação em segunda instância e o “plea bargain” (fala-se "pli bárguein"), uma variação da “delação premiada”, regulamentada pelo texto-base aprovado em outros termos.
A derrota do ministro da Justiça Sérgio Moro na aprovação do projeto de lei do “pacote anticrime” na Câmara dos Deputados tem grande dimensão. Na sua origem, o projeto tinha um conjunto de medidas antidemocráticas, que foi rejeitado. Ele representava um instrumento de Estado de exceção, uma arma de repressão ao povo, como o “excludente de ilicitude”, a prisão após a condenação em segunda instância e o “plea bargain” (fala-se "pli bárguein"), uma variação da “delação premiada”, regulamentada pelo texto-base aprovado em outros termos.
Justiça absolve Lula e Dilma; Globo esconde
Por Altamiro Borges
Em decisão assinada pelo juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara do Distrito Federal, a Justiça finalmente fez justiça e absolveu sumariamente os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff no grotesco processo do chamado “quadrilhão do PT”. Como apontou em sua sentença, “a denúncia apresentada traduz tentativa de criminalizar a atividade política”. Ainda de acordo com o juiz, a acusação descreveu “ilícitos penais autônomos sem que revele a existência de estrutura ordenada estável e atuação coordenada dos denunciados, traços característicos de uma organização criminosa. Numa só palavra, não evidencia a subsistência do vínculo associativo imprescindível à constituição do crime”.
Em decisão assinada pelo juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara do Distrito Federal, a Justiça finalmente fez justiça e absolveu sumariamente os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff no grotesco processo do chamado “quadrilhão do PT”. Como apontou em sua sentença, “a denúncia apresentada traduz tentativa de criminalizar a atividade política”. Ainda de acordo com o juiz, a acusação descreveu “ilícitos penais autônomos sem que revele a existência de estrutura ordenada estável e atuação coordenada dos denunciados, traços característicos de uma organização criminosa. Numa só palavra, não evidencia a subsistência do vínculo associativo imprescindível à constituição do crime”.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
Jornal Mutirão na luta contra a ditadura
Por Altamiro Borges
Num momento político sombrio, em que os militares retornam ao poder central – são oito generais vassalos no ministério do capitão Jair Bolsonaro – e uma ditadura híbrida avança no país, a publicação do livro sobre a história do jornal cearense Mutirão (1977-1982) é bastante oportuna. O amigo Benedito Bizerril, advogado e militante das causas populares, acertou em cheio ao se dedicar à pesquisa e à redação da obra. Protagonista dessa empreitada heroica, ele mostra a importância da mídia alternativa em tempos de resistência.
Num momento político sombrio, em que os militares retornam ao poder central – são oito generais vassalos no ministério do capitão Jair Bolsonaro – e uma ditadura híbrida avança no país, a publicação do livro sobre a história do jornal cearense Mutirão (1977-1982) é bastante oportuna. O amigo Benedito Bizerril, advogado e militante das causas populares, acertou em cheio ao se dedicar à pesquisa e à redação da obra. Protagonista dessa empreitada heroica, ele mostra a importância da mídia alternativa em tempos de resistência.
Evo Morales: a história o absolverá
Por Boaventura de Sousa Santos, no site Carta Maior:
Os acontecimentos dramáticos ocorridos na Bolívia seguiram um guião imperial que os latino-americanos começam a conhecer bem: preparar a mudança de regime de um governo considerado hostil aos interesses dos Estados Unidos (ou melhor das multinacionais norte-americanas). Fazem-no orquestrando um plano duplo: anular uma vitória eleitoral “inimiga” e consolidar rapidamente o novo regime que toma medidas que não são próprias de um governo de transição. Certamente que o que aconteceu nos surpreende, mas também o modo imediato como foi comentado, de modo maioritariamente desfavorável ao governo de Evo Morales a partir de quadrantes ideológicos supostamente opostos. Proponho-me contribuir para este debate pois vejo nos recentes acontecimentos na Bolívia as sementes de muito do que se passará no continente e no mundo nas próximas décadas.
Os acontecimentos dramáticos ocorridos na Bolívia seguiram um guião imperial que os latino-americanos começam a conhecer bem: preparar a mudança de regime de um governo considerado hostil aos interesses dos Estados Unidos (ou melhor das multinacionais norte-americanas). Fazem-no orquestrando um plano duplo: anular uma vitória eleitoral “inimiga” e consolidar rapidamente o novo regime que toma medidas que não são próprias de um governo de transição. Certamente que o que aconteceu nos surpreende, mas também o modo imediato como foi comentado, de modo maioritariamente desfavorável ao governo de Evo Morales a partir de quadrantes ideológicos supostamente opostos. Proponho-me contribuir para este debate pois vejo nos recentes acontecimentos na Bolívia as sementes de muito do que se passará no continente e no mundo nas próximas décadas.
A zorra total do bolsonarismo no Congresso
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Metida num discreto terninho preto, a loiríssima Dona Cacilda, supostamente arrependida por ter feito parte da turma do fundão, senta-se ao lado do amado mestre na carteira do professor, pronta a detonar os antigos coleguinhas, hoje desafetos. Seu primeiro alvo é a ex-melhor amiga dona Bela, toda faceira na fila da frente da classe:
- Sua burra! O presidente me perguntou se você tinha sido prostituta na Espanha. Seu ex-marido já confessou publicamente ter problemas com drogas. Você fez uma foto na avenida Paulista com dizeres fofos na barriga e na segunda o aborto já estava marcado. Mentirosa! Manipuladora! Psicopata! Beijinho, beijinho, pau, pau!
- Sua burra! O presidente me perguntou se você tinha sido prostituta na Espanha. Seu ex-marido já confessou publicamente ter problemas com drogas. Você fez uma foto na avenida Paulista com dizeres fofos na barriga e na segunda o aborto já estava marcado. Mentirosa! Manipuladora! Psicopata! Beijinho, beijinho, pau, pau!
Nossa América Latina tão desigual
Por Frei Betto, no site Correio da Cidadania:
A América Latina, com 638 milhões de habitantes, é hoje a região de maior desigualdade no mundo. Após uma década de redução da pobreza e da desigualdade, os índices voltam a preocupar, devido à sonegação fiscal e o corte de programas sociais. Como as economias nacionais retrocederam, hoje 20% da população são considerados vulneráveis. E 122 milhões de pessoas que deixaram a pobreza, mas não conseguiram se incluir na classe média, podem perder o pouco que obtiveram.
Em 2002, 44,5% dos latino-americanos viviam na pobreza, dos quais 11,2% na miséria. Hoje, entre a pobreza e a miséria vivem 30% da população do Continente, ou seja, 210 milhões de pessoas.
Em 2002, 44,5% dos latino-americanos viviam na pobreza, dos quais 11,2% na miséria. Hoje, entre a pobreza e a miséria vivem 30% da população do Continente, ou seja, 210 milhões de pessoas.
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