Por Liszt Vieira, no site Carta Maior:
Alguns analistas de política internacional viram na vitória conservadora que ratificou o Brexit uma rejeição de trabalhadores à ameaça, real ou imaginária, de imigrantes e uma rejeição de industriais ao polo financeiro de Londres, uma das praças internacionais do capital financeiro mundial. Como se sabe, 80% da economia britânica vem do setor serviços.
A derrota trabalhista com a vitória dos conservadores levará provavelmente o Reino Unido a se aproximar mais dos EUA, o que agrada a Trump que sempre detestou a União Europeia (UE), como símbolo do multilateralismo que tanto lhe desagrada. Mas negociar com Trump é uma faca de dois gumes. O America First de Trump, se aplicado, vai dificultar muito a possibilidade de um acordo de livre comércio que é, em última instância, o que deseja Boris Johnson.
Alguns analistas de política internacional viram na vitória conservadora que ratificou o Brexit uma rejeição de trabalhadores à ameaça, real ou imaginária, de imigrantes e uma rejeição de industriais ao polo financeiro de Londres, uma das praças internacionais do capital financeiro mundial. Como se sabe, 80% da economia britânica vem do setor serviços.
A derrota trabalhista com a vitória dos conservadores levará provavelmente o Reino Unido a se aproximar mais dos EUA, o que agrada a Trump que sempre detestou a União Europeia (UE), como símbolo do multilateralismo que tanto lhe desagrada. Mas negociar com Trump é uma faca de dois gumes. O America First de Trump, se aplicado, vai dificultar muito a possibilidade de um acordo de livre comércio que é, em última instância, o que deseja Boris Johnson.