sábado, 25 de janeiro de 2020

Vaza Jato, mijar na rua e super-heróis

ABJD pede afastamento de Deltan Dallagnol

Mensagem de Zélia Duncan a Regina Duarte

Moro é o general da guerra híbrida dos EUA

Poder judiciário e acumulação de capital

Um ano após o crime da Vale em Brumadinho

Regina Duarte: namoradinha ou madrasta?

A radicalização política avança no Brasil

O escárnio como espetáculo. Até quando?

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

A grande liquidação do BNDES

Editorial do site Vermelho:

Em seu discurso de Ano Novo no dia 31 de dezembro de 1951, Getúlio Vargas falou longamente sobre a herança que recebera do seu antecessor, general Eurico Gaspar Dutra. Enquanto citava números e fatos, denunciou a evasão de divisas, o saque aos recursos do país e o abandono da infraestrutura, uma das principais bases da Revolução de 1930.

No mesmo discurso, Vargas anunciou a criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (mais tarde, com o acréscimo do “Social”, BNDES) e da Petrobras, no âmbito do Plano Nacional de Reaparelhamento Econômico do Estado. Essas duas instituições foram essenciais para mais um salto da industrialização e da modernização do país. Por ter esse papel, sempre foram alvos de políticas entreguistas.

Aumento da desigualdade e a recessão

Por Juliane Furno, no jornal Brasil de Fato:

Faz tempo que vários economistas vêm falando que desigualdade social e concentração da renda não combinam com crescimento. Para não dizerem que estou sendo desonesta, o Brasil vivenciou um período em que altas taxas de crescimento econômico conviveram com o aumento das desigualdades sociais. Isso ocorreu no período chamado de “milagre econômico” da década de 1970, no qual um fator muito particular – a indústria de bens de consumo duráveis – permitiu expandir o consumo da classe média à revelia do arrocho salarial dos trabalhadores mais pobres.

Moro X Bolsonaro: quem perde nesta disputa?

Por Jordana Pereira, no site da Fundação Perseu Abramo:

Sérgio Moro é o ministro mais popular do governo de Jair Bolsonaro. Segundo a pesquisa Datafolha de dezembro de 2019, entre os que dizem conhecê-lo, 53% avaliam sua gestão no ministério como ótima/boa. Enquanto o próprio Bolsonaro, na mesma pesquisa, tinha 30% de ótimo/bom. O ministro mais mal avaliado era Ricardo Salles do Meio Ambiente, com 28% de aprovação.

Essa tendência segue no início de 2020. A pesquisa do Instituto MDA para a Confederação Nacional do Transporte (CNT) publicada na última quarta-feira, 22 de janeiro, revela que as áreas mais bem avaliadas no ministério foram combate à corrupção (30,1%), economia (22,1%) e segurança (22%) - ou seja, duas temáticas que estão com Moro. A que teve pior avaliação foi Meio Ambiente (18,5%).

Mídia esconde o irmão de Bolsonaro

Reprodução: Facebook de Renato Bolsonaro
Da Rede Brasil Atual:

O governo Jair Bolsonaro não cumpre o que prometeu durante a sua campanha, em 2018, e manteve o tal “toma lá dá cá”. Na análise de Rosemary Segurado, cientista política e professora da PUC-SP e da Fespsp, a denúncia de que Renato Bolsonaro, irmão do presidente, tem atuado como lobista para intermediar verbas do governo federal e atender demandas de prefeitos mostra a falta de transparência da atual gestão.

A história foi escrita pela mão branca

Por Leonardo Boff, no site da Fundação Maurício Grabois:

Uma das realidades mais perversas da história humana foi o milenar estatuto da escravidão. Aí se mostra o que também podemos ser: não só sapiens, portadores de amor, empatia, respeito e devoção, mas também demens, odientos, agressivos, cruéis e sem piedade. Este nosso lado sombrio parece dominar a cena social de nosso tempo e também de nosso país.

A história da escravidão se perde na obscuridade dos tempos milenares. Há uma inteira literatura sobre a escravidão, no Brasil, popularizada pelo jornalista-historiador Laurentino Gomes em três volumes (só o primeiro já veio a lume, 2019).

Evangélicos e fascistas juntos com Bolsonaro

Por Liszt Vieira, no site Carta Maior:

Segundo previsão dos estatísticos, em 2032 a maioria da população brasileira será evangélica. Isso constitui uma transformação importante para um país que já foi chamado de “maior país católico do mundo”. Não se trata apenas de um aumento quantitativo na população. Esse incremento numérico se faz acompanhar de uma participação maior na política e no poder. A “longa jornada” para o Poder já foi iniciada. Ao mesmo tempo, observa-se o aumento do pluralismo religioso. Entre 1970 e 2010, os “sem religião” saltaram de 702 mil para 15,3 milhões de pessoas (José Eustáquio Alves - ENCE/IBGE, Carta Maior, 22/5/2019).

A Classe de Davos e como vencê-la

Por Susan George, no site Outras Palavras:

“Tudo para nós e nada para os outros parece ter sido, em toda a nossa história, a máxima vil dos senhores da humanidade”, escreveu Adam Smith em 1776, em A Riqueza das Nações - obra que é considerada, universalmente, a primeira pesquisa abrangente sobre a natureza e a prática do capitalismo.

O senhores da humanidade ainda estão entre nós: eu os chamo de a “Classe Davos” porque, do mesmo jeito que as pessoas se encontram todo ano nos resorts de esqui na Suíça, eles são nômades, poderosos e permutáveis. Alguns têm poder econômico e uma fortuna pessoal considerável. Outros possuem poder político e de administração, principalmente exercido em nome daqueles com poder econômico, que os recompensam à sua maneira. Podem até existir contradições entre seus membros - o CEO de uma empresa industrial nem sempre tem os mesmos interesses que seus banqueiros - mas, de um modo geral, quando se trata de escolhas sociais, eles terão a mesma opinião.

O imperialismo e o desenvolvimento

Por José Luís Fiori, no site A terra é redonda:

A esquerda econômica vive prisioneira de um debate circular e inconclusivo, sempre em busca da fórmula mágica que supõe ser capaz de responder ao triplo desafio do crescimento, da igualdade e da soberania.

“As grandes potências são aqueles Estados de toda parte da Terra que possuem elevada capacidade militar perante os outros, perseguem interesses continentais ou globais e defendem estes interesses por meio de uma ampla gama de instrumentos, entre os quais a força e ameaças de força, sendo reconhecidos pelos Estados menos poderosos como atores principais que exercem direitos formais excepcionais nas relações internacionais” Charles Tilly, Coerção, Capital e Estados Europeus (Edusp, 1996, p. 247).

Luciano Huck, o candidato-espetáculo

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Ontem, o candidato presidencial Luciano Huck podia ser visto em dois lugares ao mesmo tempo. Ao vivo, apareceu em Davos e fez comentários previsíveis sobre seu futuro político.

A noite, surgiu de repente num dos capítulos de Amor de Mãe, a novela das 9 da Globo, que vai ao ar após o Jornal Nacional.

Sem qualquer aviso, Huck representou a si próprio numa cena na casa da família da personagem vivida por Regina Casé, núcleo central de um drama de subúrbio do Rio de Janeiro, cenário das dificuldades que marcam o cotidiano da maioria dos brasileiros e brasileiras.

Depois de maravilhar os personagens presentes, com o encantamento que acompanha as celebridades, ao sentar-se num sofá da modesta sala de visitas, Huck pronunciou a frase mágica de seu caldeirão televisivo.

Responsabilidades maiores do sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto

Apesar das deficiências, o Salariômetro da FIPE que mede os resultados das campanhas salariais é um dos poucos instrumentos públicos de controle da ação sindical.

O Dieese também apresenta o resultado das negociações com seu banco de dados próprio e o Banco Central as acompanha produzindo relatório reservado.

A última informação divulgada pela FIPE totaliza o resultado das negociações salariais do ano passado, registrando que 25% delas não conseguiram repor a inflação (configurando arrocho salarial), 25% empataram com a inflação e 50% garantiram ganhos reais (ainda que muito pequenos, na ordem de 1% ou fração com sua porcentagem tendo caído de 75% em 2018 para os 50% de agora).

Petardos: Corrupção aumenta com Bolsonaro

Por Altamiro Borges

O "capetão" Bolsonaro foi eleito com base na promessa de que iria acabar com a corrupção no país  e muito otário acreditou nessa bravata. Agora, porém, o Brasil repete a pior nota no ranking de percepção do combate à corrupção elaborado pela ONG Transparência Internacional

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Após as denúncias de laranjas, rachadinhas, Queiroz, Val do Açaí e "Micheque", entre outras, o Brasil caiu uma posição no ranking do IPC (Índice de Percepção da Corrupção) no ano passado e agora ocupa a 106ª posição entre os 180 países avaliados

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"O resultado reflete um ano de poucos avanços e muitos retrocessos na luta contra a corrupção no Brasil", avalia Bruno Brandão, diretor da Transparência Internacional. Para ele, estudo prova que "o discurso não é o suficiente". Só os otários acreditam nas fake news bolsonarianas!