Por Marcelo Zero
É certo que a pandemia do Covid-19 passará, como toda pandemia. Não se sabe ao certo, contudo, qual sua intensidade e extensão e que consequências trará para o mundo, especialmente sobre sua economia.
A última grande pandemia mundial, a da mal chamada gripe espanhola, ocorrida há pouco mais de um século, matou, de acordo com as estimativas mais conservadoras, cerca de 17,3 milhões de pessoas em todo o planeta. Na época, a população mundial era de 1,8 bilhão. Portanto, essa pandemia teria ceifado ao redor de 1% dos habitantes da Terra.
Como a população mundial é hoje de cerca de 7,7 bilhões de pessoas, a pandemia do Covid-19 teria de matar ao redor de 77 milhões de seres humanos para chegar ao nível de letalidade da gripe espanhola.
Pelo andar da carruagem, e apesar do terraplanismo sanitário de gente como Trump e Bolsonaro, parece pouco provável que isso aconteça, até mesmo porque hoje a ciência dispõe de armas muito mais poderosas para enfrentar esse tipo de pandemia. Além disso, atualmente muitos países dispõem de sistemas públicos de saúde, coisa que não existia na época da gripe espanhola. Na realidade, esses sistemas universais e públicos de saúde começaram a surgir, de forma embrionária, justamente após a pandemia da gripe espanhola.
É certo que a pandemia do Covid-19 passará, como toda pandemia. Não se sabe ao certo, contudo, qual sua intensidade e extensão e que consequências trará para o mundo, especialmente sobre sua economia.
A última grande pandemia mundial, a da mal chamada gripe espanhola, ocorrida há pouco mais de um século, matou, de acordo com as estimativas mais conservadoras, cerca de 17,3 milhões de pessoas em todo o planeta. Na época, a população mundial era de 1,8 bilhão. Portanto, essa pandemia teria ceifado ao redor de 1% dos habitantes da Terra.
Como a população mundial é hoje de cerca de 7,7 bilhões de pessoas, a pandemia do Covid-19 teria de matar ao redor de 77 milhões de seres humanos para chegar ao nível de letalidade da gripe espanhola.
Pelo andar da carruagem, e apesar do terraplanismo sanitário de gente como Trump e Bolsonaro, parece pouco provável que isso aconteça, até mesmo porque hoje a ciência dispõe de armas muito mais poderosas para enfrentar esse tipo de pandemia. Além disso, atualmente muitos países dispõem de sistemas públicos de saúde, coisa que não existia na época da gripe espanhola. Na realidade, esses sistemas universais e públicos de saúde começaram a surgir, de forma embrionária, justamente após a pandemia da gripe espanhola.