Por Paulo Butti de Lima, no site A terra é redonda:
“Se o fascismo se introduzisse nos EUA, seria chamado democracia”. Pronunciada há quase um século, essa frase continua tocando um nervo sensível da reflexão política. Há algo espantoso na constatação de que não é preciso um sinal claro de advertência, ou um breve momento de passagem, para que as degenerações políticas mais deletérias ocupem seu espaço na sociedade, em suas instituições e na mente dos indivíduos. Não se requer um certificado oficial, o aval das escolas de ciência política ou o juízo dos formadores de opinião.
“Se o fascismo se introduzisse nos EUA, seria chamado democracia”. Pronunciada há quase um século, essa frase continua tocando um nervo sensível da reflexão política. Há algo espantoso na constatação de que não é preciso um sinal claro de advertência, ou um breve momento de passagem, para que as degenerações políticas mais deletérias ocupem seu espaço na sociedade, em suas instituições e na mente dos indivíduos. Não se requer um certificado oficial, o aval das escolas de ciência política ou o juízo dos formadores de opinião.









