quarta-feira, 3 de junho de 2020
terça-feira, 2 de junho de 2020
67% rejeitam caso de Bolsonaro com o Centrão
Por Altamiro Borges
Jair Bolsonaro ainda tenta aparentar força. Montou em cavalo e passeou de helicóptero durante mais um ato fascista pelo fechamento do Congresso e do STF no domingo passado. Mas o "capetão" está fraco e cada vez cede mais espaço aos profissionais do Centrão na ânsia de se safar do processo de impeachment.
O Estadão relatou nesta segunda-feira (1): "Em mais um gesto de aproximação do Palácio do Planalto com o Centrão, o presidente Bolsonaro vai entregar o comando do Banco do Nordeste (BNB) a um nome indicado pelo Partido Liberal, sigla liderada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão".
Jair Bolsonaro ainda tenta aparentar força. Montou em cavalo e passeou de helicóptero durante mais um ato fascista pelo fechamento do Congresso e do STF no domingo passado. Mas o "capetão" está fraco e cada vez cede mais espaço aos profissionais do Centrão na ânsia de se safar do processo de impeachment.
O Estadão relatou nesta segunda-feira (1): "Em mais um gesto de aproximação do Palácio do Planalto com o Centrão, o presidente Bolsonaro vai entregar o comando do Banco do Nordeste (BNB) a um nome indicado pelo Partido Liberal, sigla liderada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão".
Guedes asfixia “empresas pequenininhas”
Por Altamiro Borges
O rentista Paulo Guedes, que ainda seduz os pequeno-burgueses nativos, odeia as "empresas pequenininhas" – como ele esbravejou na esbórnia ministerial de 22 de abril. No vídeo pornô da reunião este desprezo ficou explícito. Mas pior do que as palavras são os atos contra as micro e pequenas empresas no Brasil.
Na fatídica reunião dos palavrões, que teve seu vídeo pornô disponibilizado pelo ministro Celso de Mello, o abutre financeiro afirmou na maior frieza: "Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos pra salvar grandes companhias. Agora, nós vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas”.
O rentista Paulo Guedes, que ainda seduz os pequeno-burgueses nativos, odeia as "empresas pequenininhas" – como ele esbravejou na esbórnia ministerial de 22 de abril. No vídeo pornô da reunião este desprezo ficou explícito. Mas pior do que as palavras são os atos contra as micro e pequenas empresas no Brasil.
Na fatídica reunião dos palavrões, que teve seu vídeo pornô disponibilizado pelo ministro Celso de Mello, o abutre financeiro afirmou na maior frieza: "Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos pra salvar grandes companhias. Agora, nós vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas”.
10 motivos para rejeitar a PL das fake news
Do site da Coalizão Direitos na Rede:
O relatório apresentado pelo Senador Angelo Coronel é inadmissível e vai acabar com a liberdade de expressão na rede!
2. Redes sociais só com comprovante de residência
O relatório apresentado pelo Senador Angelo Coronel é inadmissível e vai acabar com a liberdade de expressão na rede!
1. Liberdade de expressão em alto risco
O projeto tem efeito bombástico na liberdade de expressão da internet no Brasil, estabelecendo que com a mera entrada com processo judicial a rede social tenha que remover o conteúdo questionado na Justiça para que não seja responsabilizada caso ele seja julgado ilegal (art. 53).
O projeto tem efeito bombástico na liberdade de expressão da internet no Brasil, estabelecendo que com a mera entrada com processo judicial a rede social tenha que remover o conteúdo questionado na Justiça para que não seja responsabilizada caso ele seja julgado ilegal (art. 53).
2. Redes sociais só com comprovante de residência
segunda-feira, 1 de junho de 2020
São Paulo precisa de lockdown
Por Ivone Silva
Apesar de São Paulo ter um número crescente de casos pela Covid-19, com uma média de aproximadamente cem mortes por dia na capital, o governador, João Doria, e o prefeito, Bruno Covas, anunciaram o início da flexibilização da quarentena em algumas cidades, a partir de 1º de junho.
A cidade de São Paulo se enquadra na chamada fase 2-laranja do nível de restrição, podendo abrir shoppings, comércio em geral, atividades imobiliárias, concessionárias de veículos e escritórios, com adequação aos protocolos de saúde elaborados pelo comitê econômico do governo paulista.
Apesar de São Paulo ter um número crescente de casos pela Covid-19, com uma média de aproximadamente cem mortes por dia na capital, o governador, João Doria, e o prefeito, Bruno Covas, anunciaram o início da flexibilização da quarentena em algumas cidades, a partir de 1º de junho.
A cidade de São Paulo se enquadra na chamada fase 2-laranja do nível de restrição, podendo abrir shoppings, comércio em geral, atividades imobiliárias, concessionárias de veículos e escritórios, com adequação aos protocolos de saúde elaborados pelo comitê econômico do governo paulista.
Rosa Luxemburgo: um pássaro deixa de cantar
Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:
De repente, nessa atmosfera espectral,
De repente, nessa atmosfera espectral,
à beira da minha janela, ergueu-se o canto
do rouxinol. No meio desta chuva, destes
relâmpagos, do trovão, dir-se-ia o carrilhão
de um sino argentino. O rouxinol cantava com
paixão, como se quisesse abafar o barulho do
trovão e iluminar o crepúsculo. Nunca ouvi
nada mais belo. No céu, alternadamente plúmbeo
e púrpura, o seu canto fazia lembrar uma
cintilação de prata. Tudo era tão misterioso e de
uma beleza tão inacreditável que repeti
involuntariamente o último verso do poema de Goethe:
“Ah, e não estás tu ao pé de mim”...
(Carta a
Sônia Liebknecht, enviada à prisão,
fins de
maio de 1917. VARES, Luiz Pilla.
Rosa, a
Vermelha. São Paulo: Busca Vida, 1988, p. 250).
Quarentena, se nada propiciar, evoca lembranças adormecidas, jogadas a um canto, à espera de algum empurrão. Consciente ou inconsciente. Rosa Luxemburgo, uma paixão. Livros lidos, uma ou outra citação, algum artigo – dela já me ocupara, não como de seu merecimento. A gata, recém-chegada ao nosso ninho, meu e de Carla, leva o seu nome – é irrequieta que só o diabo, honra o batismo. Não, não esperem um texto teórico, a servir de bússola. Há tantos estudos, livros sobre ela – não como de seu merecimento, mas há muitos. Contentem-se, se forem atraídos à leitura, com a lembrança de seus últimos momentos de vida, ela, Rosa, mártir da revolução. Descubram também uma Rosa atenta às pequenas felicidades da vida a dois e apaixonada pela natureza. Se puderem, olhem com carinho para essa Rosa.
Capítulos finais da guerra contra Bolsonaro
Por Juliano Medeiros, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
O impasse que o Brasil vive está prestes a ser rompido. Quando Bolsonaro estabilizou os índices de apoio a seu governo em torno dos 30%, o país passou a viver uma situação nova: a rejeição ao governo e sua aprovação eram equivalentes. Entre os polos de rejeição/aprovação havia uma maioria que via aspectos positivos e negativos no governo, considerando a gestão de Bolsonaro “regular”. Com isso, a extrema-direita não conseguia ter a maioria necessária na sociedade e no Congresso Nacional para fazer avançar sua agenda por completo. A oposição, por sua vez, não tinha força social ou parlamentar para barrar todos os ataques do governo, uma vez que sua capacidade de mobilização não era suficiente para exercer a pressão necessária sobre o chamado “Centrão” em todos os temas. Essa era a fotografia da luta política no Brasil pré-pandemia.
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