segunda-feira, 6 de julho de 2020

Pandemia avança entre os povos indígenas

Foto: Luciano Abreu/Rede Amazônica
Editorial do site Vermelho:

Desde que tomou posse, o presidente Jair Bolsonaro adotou uma postura negligente com os indígenas, um dos três troncos civilizatórios que deu vida ao povo brasileiro. Já na campanha eleitoral, ele disse que não demarcaria nenhuma terra indígena e que buscaria reduzir as áreas já demarcadas. Depois, defendeu a abertura das terras indígenas para atividades econômicas de grande escala, como a mineração – encaminhou até um projeto de lei sobre o assunto – e o agronegócio.

Moro e Lava-Jato no banco dos réus

Serra é denunciado por lavagem de dinheiro

Movimentos criticam contágio na mineração

O controle de territórios pelas milícias

Cinco medidas para combater a desinformação

domingo, 5 de julho de 2020

TSE punirá o abuso de poder religioso?

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira (2), o Estadão revelou que o "Tribunal Superior Eleitoral iniciou na semana passada discussão sobre incluir o 'abuso de poder religioso' como motivo para cassação de políticos. Atualmente, o TSE entende que apenas o abuso de poder político e econômico podem resultar na perda do mandato".

O debate sobre o papel dos religiosos – ou melhor, dos mercadores da religiosidade popular – foi proposto pelo ministro Nelson Fachin e está em fase inicial. Mas, segundo o jornal, "ele já provocou forte reação nas redes sociais e mobilizou aliados de Bolsonaro, que veem uma 'caça às bruxas' contra o conservadorismo".


Fake news e a luta pela liberdade de expressão

Bolsonaro e o eixo de morte

A hora da Lava-Jato parece que chegou!

Ninguém solta a mão, ninguém

Se avexe não, o fascismo não tem morada

Por Cezar Britto, no site Congresso em Foco:

O mês de junho passou sem permitir que Santo Antônio, São João e São Pedro se despedissem de mim. Desde que a sergipana Propriá aconchegou o meu recém-nascido respirar, esta foi a primeira vez em que o festivo mês de junho desafinou feito uma “sanfona velha do fole furado” nos arraiais nordestinos, sem que fosse transformada em afinadíssimo baião.

E não poderia ser diferente quando se fica saudoso da musicalidade de Luiz Gonzaga, da poesia de Patativa do Assaré, dos arraiais repletos de obras de Mestre Vitalino e Beto Pezão, dos trajes cangaceiros de Lampião e Maria Bonita, das rimas místicas em louvor a Antônio Conselheiro, Padre Cícero e Frei Damião, do apadrinhamento testemunhado pelas caseiras fogueiras e das comidas típicas recheadas de milho e mandioca.

Moro e Dallagnol, cônsules dos EUA

Por Jeferson Miola, em seu blog:

“Nossa influência aqui é muito maior do que nossas pegadas” - Liliana Ayalde, Embaixadora dos EUA no Paraguai e depois no Brasil, em telegrama ao Departamento de Estado [2009] vazado pelo wikileaks.

As provas documentais dos laços da Operação Lava Jato com o FBI trazidas a público pelo Intercept e Agência Pública [1/7] corroboram as suspeitas que veículos da imprensa independente aventavam pelo menos desde o final de 2014/início de 2015.

À época, Carta Maior, GGN, Brasil-247, DCM, Viomundo e outras publicações lançavam suspeitas acerca da atuação de agências e órgãos do governo dos EUA por trás dos propósitos que moviam a Lava Jato e os movimentos de extrema-direita surgidos em 2013.

A campanha inteligente dos metroviários

Por João Guilherme Vargas Netto

Nestes dias conturbados em que alguns prefeitos e governadores em várias cidades e estados praticam um confuso relaxamento das normas de isolamento social, os metroviários de São Paulo, dirigidos pelo sindicato, têm dado sucessivas demonstrações de um encaminhamento firme e consequente em sua campanha reivindicatória.

O sindicato tem realizado assembleias virtuais (pelo menos duas grandes) garantindo a participação e votação de milhares de trabalhadores e seus resultados sustentam o estado de greve e a mobilização permanente.

A pedra do caminho

Por Bepe Damasco, em seu blog:

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
(Carlos Drummond de Andrade)


A ideia de abrir este texto com trecho do poema “No meio do caminho”,do grande poeta mineiro, surgiu diante do fato político novo da semana, que foi o repentino silêncio de Bolsonaro e suas consequências e impactos na conjuntura política do país.

O futuro que a pandemia está preparando

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Uma das mais atentas observadoras de nossa cena política, a colunista Maria Cristina Fernandes publicou um artigo indispensável no debate sobre o impacto da covid-19 sobre a conjuntura do país, "Os sócios do vírus"(Valor Econômico, 02/07/2020).

Como qualquer investigação competente sobre o tempo presente, o texto vai além do aqui e agora e contém informações e observações de grande utilidade para pensar nosso futuro.

A leitura de "Os sócios..." permite reconhecer, no pós-pandemia, um país ainda mais desigual e menos democrático, no qual nenhum problema social importante terá sido resolvido -- apenas agravado.

Lava-Jato desvia a atenção dos seus crimes

Por Umberto Martins, no site da CTB:

Os fenômenos sociais não costumam ocorrer por acaso, embora este tenha também o seu papel na determinação da história humana. No que diz respeito à Lava Jato, os registros mostram que suas operações são antecedidas por um frio cálculo político, como se viu na liberação das delações de Palocci pelo ex-juiz Sergio Moro na véspera do pleito presidencial de 2018. Não foi diferente na sexta-feira (3).

Comunicação sindical em tempo de pandemia

Por Adelmo Andrade, no site do Sindicato dos Bancários da Bahia:

A crise que o mundo enfrenta com a pandemia do novo coronavírus causa transformações profundas na estrutura da sociedade. Inclusive, na comunicação. O isolamento social mostra claramente alguns exemplos.

A TV eleva a audiência e a credibilidade, principalmente com as reportagens relacionadas às estatísticas da Covid-19 e a crise política no país. Não menos importantes estão as redes sociais. Tem ainda outras ferramentas que ganham espaço na sociedade, sobretudo no mundo do trabalho.

É o caso das videoconferências. Além dos encontros familiares virtuais, empresas e entidades têm utilizado cada dia mais o recurso para fazer reuniões e até convocar assembleias e eleições. É uma forma de manter as decisões democráticas.