segunda-feira, 20 de julho de 2020

Bolsonaro não tem cura

Por Fernando Brito, em seu blog:

A cena patética de Jair Bolsonaro exibindo a seus fanáticos uma caixa de cloroquina é uma das maiores humilhações que este país já teve.

Ainda que fosse cerimônia religiosa, seria da mais torpe idolatria.

O bezerro de ouro de Aarão é “fichinha” perto do Messias cloroquínico.

Mas é também um retrato do que gente que não é como o cento de imbecis que se uniram para o culto ao charlatanismo, mas que é cúmplice dele.

É preciso nominá-los.

Brasil será reduzido a escombros com Guedes

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Europa, julho de 2020

Os líderes da União Europeia anunciam em Bruxelas um plano de resgate da economia devastada pela Covid-19 no valor de 750 bilhões de euros. Para tirar os países da Zona do Euro da recessão, esse dinheiro seria tomado emprestado do mercado, criando uma dívida comum, algo inédito no âmbito da UE.

Embora ainda não haja acordo, porque os países chamados de “frugais”, adeptos do rigor fiscal ortodoxo, como Holanda, Dinamarca, Suécia e Áustria, são contrários, sob o argumento de que o plano beneficiaria principalmente os países mais vulneráveis do Sul do continente, o socorro financeiro vai na direção correta.

Às vésperas da eleição nos EUA

Por José Luís Fiori, no site A terra é redonda:

E o que se passará agora no mundo, depois das eleições presidenciais norte-americanas, de novembro de 2020.

“I’m not even here to persuade you that the liberal international order is necessarily all bad. I´m just here to persuade you that it´s over”. Niall Ferguson. The end of the liberal order.
(London: Oneworld Book, 2017, p.6).

Tudo começou na madrugada do dia 10 de novembro de 1989, quando se abriram os portões que dividiam a cidade de Berlim. Depois, como se fosse um castelo de cartas, caíram os regimes comunistas da Europa Central, dissolveu-se o Pacto de Varsóvia, reunificou-se a Alemanha, e desintegrou-se a União Soviética. E o fim da Guerra Fria foi comemorado com se fosse a vitória definitiva da “democracia”, do “livre mercado”, e de uma nova “ordem ética internacional”, orientada pela tábua dos “direitos humanos”.

Existem evangélicos progressistas?

Em defesa do Fundeb sem alterações

O projeto de Bolsonaro para o pós-pandemia

Segurança pública e cidadania

Revolução dos bichos: lute como uma ema!

As manobras do governo contra o Fundeb

domingo, 19 de julho de 2020

Olavetes dão palestras e ocupam o Itamaraty

Por Altamiro Borges

Ernesto Araújo, o ministro das Relações Exteriores que idolatra o filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, está destruindo a diplomacia brasileira – que já virou motivo de piada no exterior. A revista Época informa que o "influenciador bolsonarista que sugeriu a prisão de Gilmar Mendes dará palestra no Itamaraty".

Segundo a notinha, "Flávio Gordon dará palestra virtual nas redes da Fundação Alexandre Gusmão (Funag), o braço de estudos do Itamaraty. Ele falará sobre 'globalismo e comunismo'... Flávio Gordon tem um repertório vasto de impropérios publicados nas redes sociais". É um fascistoide aloprado e provocador.


Felipe Neto: deu no New York Times

CPMF de Guedes impacta os trabalhadores

Brumadinho tem aumento de casos de Covid

Os enganos sobre o platô do coronavírus

Os 60 dias de ocupação militar na Saúde

Bolsonaro e a montanha de infectados e mortos

Editorial do site Vermelho:

O Brasil ultrapassou a marca de dois milhões de infectados e de mais 77 mil mortos pelo novo coronavírus. Nestes dois marcadores o país é o segundo do mundo em números absolutos – só perde para os Estados Unidos –, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, e está na fase de alta transmissão, com forte letalidade.

O primeiro caso registrado no país ocorreu em 26 de fevereiro, chegou a 500 mil em 31 de maio, dobrou esse número em apenas 19 dias. O salto de um milhão para a atual marca de mais de dois milhões se deu em apenas 27 dias. Há que considerar, ainda, o número de mortos por cem mil habitantes, que atingiu a média de 36,7, enquanto na vizinha Argentina a proporção é de 4,6.

Tempestade à vista no mundo do trabalho

Por Antonio Martins, no site Outras Palavras:

I.

Ou a vida ou a Economia. Em março, quando a covid-19 começava a se alastrar, Jair Bolsonaro estabeleceu esta disjuntiva absurda – e optou pelo segundo termo. Numa lógica quase-nazista, a população deveria se sacrificar, para que os negócios prosperassem. O governo recusou-se a adotar medidas de distanciamento social e sabotou, legal e simbolicamente, as tímidas ações de estados e municípios neste rumo. As consequências começam a surgir. Sanitariamente, o Brasil rivaliza apenas com os Estados Unidos, como campeão funesto de mortes e contágios. Temos apenas 2,7% da população do mundo, mas 12,9% dos óbitos por coronavírus – e a conta não para de crescer.

Militares, intervencionismo e genocídio

Por Jeferson Miola, em seu blog:                                           

No mérito, está correta a crítica/denúncia do ministro do STF Gilmar Mendes que provocou a reação irada dos militares.

Em que pese, todavia, a pertinência da associação de militares com genocídio, realidade corroborada pela gestão desastrosa da pandemia por um general da ativa, é incabível a um ministro da Suprema Corte imiscuir-se em disputas políticas ou atuar na arena política – como, aliás, Gilmar fez na dinâmica do golpe para derrubar a presidente Dilma; como, aliás, ele faz ainda hoje; e como, aliás, ele decerto continuará fazendo, enquanto não for encilhado com os freios do recato e do comedimento da Lei e do Código de Ética da Magistratura.