sábado, 10 de outubro de 2020
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
O agronegócio e o governo Bolsonaro
Por Luana Forlini, no site Brasil Debate:
Não é novidade nenhuma afirmar que o governo de Jair Bolsonaro está destruindo o meio ambiente, as florestas e os biomas brasileiros, está passando a boiada, para utilizar uma expressão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Recordes de queimadas, ataques contra comunidades indígenas e quilombolas, esvaziamento de órgãos como o Ibama e o ICMbio. A imagem do Brasil no exterior, sobretudo na Europa onde a pauta ambiental ganhou terreno nos últimos anos, está fragilizada. O Acordo Mercosul-União Europeia bambeia e os produtos do agronegócio brasileiro estão em vias de serem boicotados. Diante desse cenário, o agronegócio ora parece criticar, ora apoiar Bolsonaro. Como entender esse posicionamento?
Não é novidade nenhuma afirmar que o governo de Jair Bolsonaro está destruindo o meio ambiente, as florestas e os biomas brasileiros, está passando a boiada, para utilizar uma expressão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Recordes de queimadas, ataques contra comunidades indígenas e quilombolas, esvaziamento de órgãos como o Ibama e o ICMbio. A imagem do Brasil no exterior, sobretudo na Europa onde a pauta ambiental ganhou terreno nos últimos anos, está fragilizada. O Acordo Mercosul-União Europeia bambeia e os produtos do agronegócio brasileiro estão em vias de serem boicotados. Diante desse cenário, o agronegócio ora parece criticar, ora apoiar Bolsonaro. Como entender esse posicionamento?
Responsabilidade fiscal ou social
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
O debate sério e comprometido a respeito de alternativas de política macroeconômica para superar a atual crise social e econômica continua sendo interditado em amplos espaços de formação de opinião. A julgar pelas reiteradas manifestações do superministro da Economia e pelas avaliações dos chamados “especialistas” nas páginas e telas dos grandes meios de comunicação, não restaria alternativa que não seja a continuidade da aplicação das receitas do ajuste fiscal da perversidade.
O debate sério e comprometido a respeito de alternativas de política macroeconômica para superar a atual crise social e econômica continua sendo interditado em amplos espaços de formação de opinião. A julgar pelas reiteradas manifestações do superministro da Economia e pelas avaliações dos chamados “especialistas” nas páginas e telas dos grandes meios de comunicação, não restaria alternativa que não seja a continuidade da aplicação das receitas do ajuste fiscal da perversidade.
Os efeitos políticos da pandemia
Charge: Maurizio Boscarol/Itália |
Trump – seu modelo e inspiração – ronda cheio de raiva, nos EEUU, os limites da democracia representativa: corteja a Klu-klux-Klan, deprecia os negros e latinos, alimenta o negacionismo e exala ódio por todos os poros. Levanta o “espectro do comunismo”, que habita apenas os seus sonhos fascistas e trata seus adversários políticos como inimigos da nação que ele idealizou. E aquela que ele pretende impor, como modelo muito distante daquela idealizada pelos seus “País Fundadores”. Trump é o pai desvairado do nacionalismo dos países ricos, que só aceita alianças com sabujos e não se importa, no seu desvario, com o futuro dos seus compatriotas, muito menos com o futuro da humanidade. Trump só vive a sublimação histérica do seu presente fascista: sem passado e sem futuro.
O Novo é um partido de aluguel senil
Por Valerio Arcary, no jornal Brasil de Fato:
Há incríveis 35 partidos legais no Brasil. Vinte e quatro têm representação no Congresso Nacional, um recorde mundial. Mas fica pior. Mais de cinquenta partidos estão em formação em busca de legalização. Por exemplo, o pitoresco Partido Nacional Corinthiano (PNC), o darwiniano Partido da Evolução Democrática (PED) e o misterioso Partido Nacional Social Democrático Cristão (PNSDC). Além do sinistro Aliança pelo Brasil de Bolsonaro, o partido das milícias neofascistas.
Os tentáculos da fome na América Latina
MST doa alimentos no RS. Foto: Leandro Molina |
O estudo do Banco Mundial “Como evitar que a crise da Covid-19 se transforme em uma crise alimentar: Ações urgentes contra a fome na América Latina e no Caribe”, denuncia o crescimento significativo dos níveis de fome na região e argumenta que pela primeira vez haverá um impacto conjunto na educação, saúde e renda, com quedas drásticas no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Segundo o relatório elaborado pela FAO e pela CEPAL, após sete anos de crescimento lento, a América Latina e o Caribe poderão ver a maior queda do PIB regional em um século (-5,3%), o que trará em 2020 um aumento da extrema pobreza de 16 milhões de pessoas em relação ao ano anterior, totalizando 83,4 milhões. O impacto na fome será também muito significativo, considerando que em 2016-2018 já havia 53,7 milhões de pessoas em grave insegurança alimentar na América Latina.
Bancos privados demitem na pandemia
Da Rede Brasil Atual:
Bancos Santander, Bradesco e Itaú – os três maiores privados do país – seguem descumprindo acordo firmado com movimento sindical e já demitiram mais de mil trabalhadores durante a pandemia de coronavírus. Os bancos demitem mesmo depois de investir quase R$ 1 bilhão em publicidade no período.
O processo de dispensa começou começou no mês de junho, no Santander , que soma 1.063 trabalhadores demitidos. O banco Bradesco começou com o processo de dispensas em outubro, atingindo 70 trabalhadores. No Itaú, foram quase 200 bancários despedidos.
Bancos Santander, Bradesco e Itaú – os três maiores privados do país – seguem descumprindo acordo firmado com movimento sindical e já demitiram mais de mil trabalhadores durante a pandemia de coronavírus. Os bancos demitem mesmo depois de investir quase R$ 1 bilhão em publicidade no período.
O processo de dispensa começou começou no mês de junho, no Santander , que soma 1.063 trabalhadores demitidos. O banco Bradesco começou com o processo de dispensas em outubro, atingindo 70 trabalhadores. No Itaú, foram quase 200 bancários despedidos.
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