sexta-feira, 23 de outubro de 2020

A radiografia da violência no Brasil

5G da Huawei não é uma ameaça ao Brasil

Por Aloizio Mercadante e Jorge Bittar, no site da Fundação Perseu Abramo:


A revolução tecnológica em curso está transformando a economia e a sociedade em todo o planeta. A base fundamental dessa onda transformadora é a rede de comunicações 5G. O Brasil precisa implantar a rede 5G com agilidade e eficácia para que ela possa entregar resultados rápidos e eficazes à sociedade.

O presidente Jair Bolsonaro tem anunciado o propósito de proibir a Huawei de fornecer equipamentos para a futura rede 5G no Brasil porque vê a China como suposta ameaça global à privacidade dos dados e à soberania dos países. A acusação, que segue fielmente a orientação do presidente dos EUA Donald Trump, não se baseia em dados concretos que pudessem se constituir em provas materiais de que os equipamentos de 5G da empresa chinesa contenham dispositivos, conhecidos como “back doors”, capazes de viabilizar a obtenção clandestina de dados que circulam na rede.

Bolívia: O futuro não está pronto

Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:

O resultado das eleições na Bolívia pode ser lido de várias maneiras. Como a retomada vitoriosa da mobilização popular. Como a volta do cipó de aroeira no lombo de quem comandou o golpe contra Evo Morales. Como um sinal do retorno das esquerdas na região depois do fracasso das experiências neoliberais redivivas.

Ou mesmo, numa chave mais dócil, como expressão da alternância de poder. Em outras palavras, um episódio mais ou menos previsível na trajetória das democracias liberais.

Avanço da automação ampliará ‘abismo social’

Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:

Relatório do Fórum Econômico Mundial publicado na terça-feira (20) aponta que a pandemia de covid-19 deve acelerar a implementação de novas tecnologias no setor produtivo. O avanço da automação, porém, deve causar a extinção de cerca de 85 milhões de empregos, nos próximos cinco anos, em pelo 15 setores de 26 economias do mundo, entre elas a brasileira. O alerta é do diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior, em sua coluna no Jornal Brasil Atual de hoje (22)

Bolsonaro é inimigo da Educação

Editorial do site Vermelho:

A revelação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que mede a qualidade dos cursos com base no desempenho dos alunos no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), de que dos 510 cursos de graduação que receberam a nota máxima no Conceito Enade 67% são de universidades federais, contrasta fortemente com os cortes previstos no Orçamento Federal de 2021.

Bahia implementa Plano de Comunicação

Foto: Fernando Vivas/GOVBA
Por Jairo Gonçalves, no portal do Governo do Estado da Bahia:


A partir desta quinta-feira (22), a Bahia passa a contar com o Plano Estadual de Comunicação aprovado em sessão plenária pelo Conselho Estadual de Comunicação Social da Bahia. Durante videoconferência na manhã desta quinta, o secretário de Comunicação Social do Estado e presidente do Conselho de Comunicação, André Curvello, assinou documento autorizando a imediata aplicação do plano.

Esta é uma iniciativa inédita no Brasil e o documento é fruto de amplo debate entre Governo do Estado, sociedade civil, entidades de classe, sindicatos, empresas de comunicação, trabalhadores e associações.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Bate boca entre Datena e Doria gera polêmica

Bolsonaro aposta no ‘caos’ nas eleições

Da Rede Brasil Atual:


A recente polêmica promovida por Bolsonaro em relação à compra da vacina do laboratório chinês Sinovac é mais uma aposta no “caos”, segundo o cientista político da Faculdade de Ciências Sociais da PUC de Campinas Vitor Bartella. As brigas constantes estimuladas por ele contribuem para a aversão à política. E um eventual aumento dos votos brancos, nulos e abstenções pode favorecer candidatos apoiados por Bolsonaro nas eleições municipais deste ano.

Nesta quarta-feira (21), Bolsonaro desautorizou acordo firmado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com governadores para a aquisição do imunizante.

Nem o Orbán é tão idiota, Bolsonaro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria e “herói” da extrema direita mundial, determinou hoje “a especialistas locais em saúde que examinassem a eficiência das vacinas contra Covid-19 desenvolvidas pela Rússia e pela China para possíveis compras posteriores”, reporta a agência Reuters.

Os casos naquele país, ainda muito poucos se comparados aos nossos (52 mil, uma taxa por habitantes 4,5 vezes menos que a do Brasil), estão, como em toda a Europa, aumentando rapidamente e o chefe de gabinete de Orban, Gergely Gulyas, anunciou que, além de 6,5 milhões de vacinas “de Oxford” o pais está considerando comprar vacinas russas e chinesas atualmente em testes.

O sindicalismo diante do trabalho remoto

Por João Guilherme Vargas Netto


Fui informado por Cid Cordeiro, assessor do sindicato dos metalúrgicos da Grande Curitiba, de números significativos que me apresso a repassar aos leitores (contrariando minha norma de evitar a numeralha).

No auge da pandemia 13% da mão de obra empregada trabalhava em casa no regime de trabalho remoto. Hoje, embora a taxa tenha caído para 10%, são, pelo menos, 9 milhões de trabalhadores nessa modalidade. A porcentagem das empresas que a aplicam varia na proporção de seu tamanho: 25% das empresas com até 50 trabalhadores, 43% com até 500 trabalhadores e 64% com 500 ou mais trabalhadores. Na própria indústria a porcentagem de empresas que utilizam o trabalho à distância é de 26%.

A disputa contra o bolsonarismo no Acre

Por que Bolsonaro ataca a vacina chinesa?

Bolsonaro e a revolta das vacinas

A volta do Brasil ao Mapa Mundial da Fome

Vacinas: quando, como, com que resultados?