terça-feira, 3 de novembro de 2020

Glenn Greenwald e as eleições nos EUA

Glenn Greenwald com Edward Snowden
Por Flávio Aguiar, no site A terra é redonda:

Glenn Greenwald deu uma ajuda para Donald Trump tentar se reeleger: esta constatação é incontornável. Talvez seja uma das únicas certezas que se possa ter dentro deste imbroglio envolvendo o jornalista, o site The Intercept, o presidente e o candidato a substituí-lo. De resto, podemos nos debater sobre muitas coisas, dar voltas e contravoltas sobre o caso, os críticos da atitude do jornalista (entre os quais me incluo), que invocam a oportunidade nefasta de seu artigo contra Joe Biden e a mídia mainstream que o apoia, e os favoráveis a ele, que invocam o princípio de que a verdade deve aparecer, doa a quem doer.

Reparação do crime em Mariana é insuficiente

Dias decisivos para o mundo

Pandemia, luto e novos rituais

Nova onda de esquerda na América Latina?

A derrota prevista da extrema-direita nos EUA

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Bolsonaro apavorado com eleições de SP e RJ

Por Altamiro Borges


Bateu o desespero no "capetão" com as eleições no Rio de Janeiro e em São Paulo. Após anunciar o apoio a Marcelo Crivella e Celso Russomanno – servos do "bispo" Edir Macedo –, Bolsonaro viu as duas candidaturas descerem ao inferno. O jornal O Globo relata que o "presidente faz apelo conservador" para evitar a tragédia.

Segundo o diário, "faltando apenas duas semanas para o primeiro turno da eleição municipal, o presidente Jair Bolsonaro recorre a valores conservadores para tentar superar fragilidades de seus candidatos a prefeito no Rio e em São Paulo e, assim, conseguir levá-los ao segundo turno".

Piriri de Bolsonaro e recorde do desemprego

Nunca antes na história daquele país

Por Fernando Brito, em seu blog:

Na véspera das eleições norte-americana crescem as escaramuças do trumpismo contra o que parece ser, pelas pesquisas, uma derrota anunciada, dificultando-se o acesso às urnas e lutando nos tribunais contra o acolhimento dos votos enviados pelo correio – e ainda há 31 milhões de cédulas solicitadas por eleitores que ainda não “voltaram” preenchidas – que o Correio federal vem atrasando.

Há gente que fala na possibilidade de eclodirem confrontos – armados, inclusive – com adeptos do trumpismo inconformados com uma eventual derrota, estimulados pelas atitudes do atual presidente, que repete, sem provas, histórias de fraude e de intromissão estrangeira.

Glenn morde a isca do 'jornalismo imparcial'

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Ensina o mestre Mino Carta que o bom jornalismo se faz com base na verdade factual, independentemente dos valores, crenças, conceitos filosóficos e escolhas perante a vida dos profissionais de comunicação. Mas todas as matérias jornalísticas, em maior ou menor grau, acabam construídas também a partir da visão de mundo do autor.

Primeiro, quero expressar o respeito que tenho pelo jornalista norte-americano radicado no Brasil, Gleen Greenwald, um dos mais renomados profissionais de imprensa do mundo. Sua atuação e protagonismo nos casos Snowden e Vaza Jato falam por si.

O anticomunismo de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:


Quando o país enfrenta severa recessão econômica e ostenta, em números absolutos, o segundo maior número mundial de mortos pela Covid-19, Jair Bolsonaro, em vez de apresentar saídas para essa greve situação, usa a Presidência da República para atacar governadores e fazer proselitismo anticomunista. Recentemente, voltou a atacar governadores de estado, como o fez desde o início da crise sanitária. Agora os alvos foram os governadores Flávio Dino e João Doria, do Maranhão e São Paulo, respectivamente.

Bolívia, Chile, Bacurau

Por Paulo Nogueira Batista Jr.


O leitor ou leitora que está aí, invisível, inacessível, atrás da tela onde ora vou digitando essas palavras, esse leitor ou leitora haverá de compreender, de certo, que escrever se mostra cada vez mais difícil? Estou à beira de desistir. Mas retiro o ponto de interrogação. Não cabe a dúvida – ironicamente presente na expressão “de certo”. O leitor desta coluna compartilha comigo alguns valores, opiniões e – sobretudo – angústias. Quem vivencia o momento atual, no Brasil e no mundo, sem angústia, sem pelo menos uma ponta de angústia, dificilmente estaria lendo estas palavras neste momento.

Bolsonaro reduziu investimentos no SUS

Turma da quinta série manda no governo

As redes sociais odeiam sua alma

Entenda como a elite te rouba

Desemprego e pandemia: o velho capitalismo

domingo, 1 de novembro de 2020

Google e Facebook lucram em plena pandemia

Por Altamiro Borges


Enquanto a economia afunda devido à pandemia da Covid-19, com quebradeira de empresas e explosão de desemprego, as chamadas "big techs" – empresas de tecnologia da informação – seguem obtendo lucros recordes. O Financial Times informa que o faturamento do Google superou as previsões do “deus-mercado”.

Segundo a matéria do jornal britânico, "o faturamento publicitário do Google registrou recuperação superior à esperada, ampliando a receita da empresa e os lucros da controladora Alphabet acima do que a maioria dos analistas antecipava, e gerando alta de 9% nas ações da empresa".

Piriri de Bolsonaro e recorde do desemprego

Por Altamiro Borges


Na semana passada, Jair Bolsonaro teve uma recaída no seu piriri verborrágico – para desconsolo dos setores de “centro” da política e da mídia que apostavam no enquadramento do presidente. Ele esbanjou homofobia – contra o refrigerante Jesus e a “boiolagem dos maranhenses”; expôs seu anticomunismo doentio, atacando o governador Flávio Dino e a candidata à prefeitura de Porto Alegre (RS), Manuela D’Ávila, ambos do PCdoB; voltou a rosnar preconceito contra a “vacina chinesa”; e esbravejou contra o ex-aliado e atual rival eleitoral João Doria, governador de São Paulo.

“Maria Fofoca” e “Nhonho”. Salles vai fugir?

Por Altamiro Borges


A exemplo do “valentão” Abraham Weintraub, ex-sinistro da Educação, que fugiu para os EUA temendo ser processado, o rei das queimadas Ricardo Salles parece trilhar o mesmo caminho. Será que o olavete também receberá de presente do presidente Jair Bolsonaro uma boquinha no Banco Mundial com salário de R$ 116 mil?

Nos últimos dias, o ministro da devastação ambiental protagonizou brigas com vários comparsas do laranjal palaciano. Ele bateu boca no Twitter com o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, xingando-o de “Maria Fofoca”. Após humilhar o general, ele pediu "desculpas" e o milico ficou quietinho no seu canto!