domingo, 22 de novembro de 2020
sábado, 21 de novembro de 2020
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
Olavo de Carvalho perde 250 financiadores
Por Altamiro Borges
O filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, guru do clã Bolsonaro, tem esbarrado em dificuldades na internet – terreno em que construiu sua fama e seduziu tantos fanáticos. Na terça-feira (17), ele postou em suas redes sociais que estaria “sob intervenção da censura” no YouTube. O chororô parece mais uma de suas fake news.
A plataforma digital negou a acusação em notinha publicada na Folha: “O YouTube não identificou nenhuma restrição no canal Olavo de Carvalho que impeça o upload ou publicação de conteúdo. Qualquer criador que utilize a plataforma pode recorrer à nossa Central de Ajuda para resolver dúvidas”.
O filósofo de orifícios Olavo de Carvalho, guru do clã Bolsonaro, tem esbarrado em dificuldades na internet – terreno em que construiu sua fama e seduziu tantos fanáticos. Na terça-feira (17), ele postou em suas redes sociais que estaria “sob intervenção da censura” no YouTube. O chororô parece mais uma de suas fake news.
A plataforma digital negou a acusação em notinha publicada na Folha: “O YouTube não identificou nenhuma restrição no canal Olavo de Carvalho que impeça o upload ou publicação de conteúdo. Qualquer criador que utilize a plataforma pode recorrer à nossa Central de Ajuda para resolver dúvidas”.
Pela vida perdida de João Alberto
Nota Pública da Comissão Arns
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns vem a público manifestar o seu mais veemente repúdio à morte, por espancamento brutal e manobras de asfixia, de João Alberto Silveira Freitas, nas dependências do supermercado Carrefour, na zona Norte de Porto Alegre. Crime hediondo, mancha com sangue e vergonha este Dia da Consciência Negra.
A morte de João Alberto acrescenta mais um capítulo ao racismo histórico, estrutural, com o qual a sociedade brasileira convive – e, frequentemente, tolera. Mais uma triste página de um país que todos os dias pune cidadãs e cidadãos negros, sob múltiplas formas de discriminação e violência. Não é à toa que a taxa de homicídios da população negra brasileira tenha alcançado 37,8 por 100 mil habitantes, enquanto está em 13,9 para os brancos, como informa o Atlas da Violência de 2020 (Ipea-FBSP).
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns vem a público manifestar o seu mais veemente repúdio à morte, por espancamento brutal e manobras de asfixia, de João Alberto Silveira Freitas, nas dependências do supermercado Carrefour, na zona Norte de Porto Alegre. Crime hediondo, mancha com sangue e vergonha este Dia da Consciência Negra.
A morte de João Alberto acrescenta mais um capítulo ao racismo histórico, estrutural, com o qual a sociedade brasileira convive – e, frequentemente, tolera. Mais uma triste página de um país que todos os dias pune cidadãs e cidadãos negros, sob múltiplas formas de discriminação e violência. Não é à toa que a taxa de homicídios da população negra brasileira tenha alcançado 37,8 por 100 mil habitantes, enquanto está em 13,9 para os brancos, como informa o Atlas da Violência de 2020 (Ipea-FBSP).
‘Neonegacionismo’ será a marca de Covas?
Por Fernando Brito, em seu blog:
O gráfico aí de cima mostra o ciclo do coronavírus na Europa, Estados Unidos e Brasil, em taxa de mortes por milhão de habitantes, medido por um média móvel de sete dias e não é preciso muito mais para entender o que está acontecendo.
Pode-se até discutir se há ou não uma segunda onda no Brasil, como evidentemente há nos EUA e entre os europeus, porque entre nós as perdas de vidas nunca chegaram a baixar tanto como por lá.
Pode-se até discutir se há ou não uma segunda onda no Brasil, como evidentemente há nos EUA e entre os europeus, porque entre nós as perdas de vidas nunca chegaram a baixar tanto como por lá.
Defesa da vida e da igualdade racial
Editorial do site Vermelho:
A palavra de ordem do recente levante antirracista nos Estados Unidos, de onde se espalhou pelo mundo – Vidas Negras Importam (em inglês, Black Lives Matter) tem reforçado – ao ser olhada a partir da experiência brasileira – seu alcance universal. Vidas Negras Importam é algo que precisa ser dito à polícia e aos racistas brasileiros que, quase diariamente, repetem, na prática, o contrário – que, para eles, “vidas negras não importam”. É a conclusão que se impõe ao analisar os dados da edição 2020 do “Atlas da Violência” , elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Ipea, onde se vê que, entre 2008 e 2018, houve 628.595 homicídios no Brasil – e a imensa maioria (mais de 70%) foi de negros, assassinados muitas vezes pela polícia.
A palavra de ordem do recente levante antirracista nos Estados Unidos, de onde se espalhou pelo mundo – Vidas Negras Importam (em inglês, Black Lives Matter) tem reforçado – ao ser olhada a partir da experiência brasileira – seu alcance universal. Vidas Negras Importam é algo que precisa ser dito à polícia e aos racistas brasileiros que, quase diariamente, repetem, na prática, o contrário – que, para eles, “vidas negras não importam”. É a conclusão que se impõe ao analisar os dados da edição 2020 do “Atlas da Violência” , elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Ipea, onde se vê que, entre 2008 e 2018, houve 628.595 homicídios no Brasil – e a imensa maioria (mais de 70%) foi de negros, assassinados muitas vezes pela polícia.
Centrão cobra a fatura de Bolsonaro
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:
As eleições municipais, no meio do mandato presidencial, quase sempre levam a uma reforma ministerial, para o ajuste fino da participação da base aliada no governo.
Bolsonaro jurou que não faria a “velha política”, mas já está fazendo e mais terá que fazer.
Derrotado nas eleições, ele já começou a receber a fatura do Centrão: PP e Republicanos, principalmente, querem agora um ministério cada um, pois até aqui só ganharam cargos de segundo escalão.
As eleições municipais, no meio do mandato presidencial, quase sempre levam a uma reforma ministerial, para o ajuste fino da participação da base aliada no governo.
Bolsonaro jurou que não faria a “velha política”, mas já está fazendo e mais terá que fazer.
Derrotado nas eleições, ele já começou a receber a fatura do Centrão: PP e Republicanos, principalmente, querem agora um ministério cada um, pois até aqui só ganharam cargos de segundo escalão.
Um balanço de olho no futuro
Por Roberto Amaral, em seu blog:
As projeções pessimistas sobre o desempenho eleitoral da esquerda orgânica, lamentavelmente, se confirmaram. Não logramos eleger prefeitos de capitais no primeiro turno, disputaremos o segundo em apenas cinco capitais, e, o que não é pouco, perdemos espaços em estados decisivos da política nacional, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que reúnem cerca de 59 milhões de eleitores, em um universo em torno de 147 milhões, dados da última eleição.
As projeções pessimistas sobre o desempenho eleitoral da esquerda orgânica, lamentavelmente, se confirmaram. Não logramos eleger prefeitos de capitais no primeiro turno, disputaremos o segundo em apenas cinco capitais, e, o que não é pouco, perdemos espaços em estados decisivos da política nacional, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que reúnem cerca de 59 milhões de eleitores, em um universo em torno de 147 milhões, dados da última eleição.
O que escreveu Obama, o hipócrita
Por Marcelo Zero
“E apesar disso, percorrendo a mesa com os olhos no segundo dia da cúpula, não pude deixar de me perguntar o que um papel maior para os Brics na governança global poderia significar. O presidente brasileiro, por exemplo, Luiz Inácio Lula da Silva, tinha visitado o Salão Oval em março, causando boa impressão. Ex-líder sindical grisalho e cativante, com uma passagem pela prisão por protestar contra o governo militar, e eleito em 2002, tinha iniciado uma série de reformas pragmáticas que fizeram as taxas de crescimento do Brasil dispararem, ampliando sua classe média e assegurando moradia e educação para milhões de cidadãos mais pobres. Constava também que tinha os escrúpulos de um chefão do Tammany Hall, e circulavam boatos de clientelismo governamental, negócios por baixo do pano e propinas na casa dos bilhões.”
“E apesar disso, percorrendo a mesa com os olhos no segundo dia da cúpula, não pude deixar de me perguntar o que um papel maior para os Brics na governança global poderia significar. O presidente brasileiro, por exemplo, Luiz Inácio Lula da Silva, tinha visitado o Salão Oval em março, causando boa impressão. Ex-líder sindical grisalho e cativante, com uma passagem pela prisão por protestar contra o governo militar, e eleito em 2002, tinha iniciado uma série de reformas pragmáticas que fizeram as taxas de crescimento do Brasil dispararem, ampliando sua classe média e assegurando moradia e educação para milhões de cidadãos mais pobres. Constava também que tinha os escrúpulos de um chefão do Tammany Hall, e circulavam boatos de clientelismo governamental, negócios por baixo do pano e propinas na casa dos bilhões.”
Manifesto contra as eleições diretas na OAB
Enviado por Luana Bonone
As próximas eleições da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ocorrem em 2021 e desde o ano passado já se iniciaram movimentações para debater as regras do pleito, bem como a formação de movimentos que devem resultar em chapas.
Um desses movimentos é a campanha “Quero Diretas na OAB”, lançado em outubro deste ano, que defende que o atual sistema, de eleição da diretoria por meio de 81 conselheiros federais eleitos nos estados, por um processo de votação direta. Lançado por algumas dezenas de advogados de diversos estados, inclusive presidentes de seccionais da OAB e mesmo integrantes da diretoria nacional, o movimento encontra resistência da Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC), que lançou manifesto assinado por mais de 130 advogados e advogadas de todo o país intitulado “A OAB e a defesa da Democracia e da Constituição”.
As próximas eleições da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ocorrem em 2021 e desde o ano passado já se iniciaram movimentações para debater as regras do pleito, bem como a formação de movimentos que devem resultar em chapas.
Um desses movimentos é a campanha “Quero Diretas na OAB”, lançado em outubro deste ano, que defende que o atual sistema, de eleição da diretoria por meio de 81 conselheiros federais eleitos nos estados, por um processo de votação direta. Lançado por algumas dezenas de advogados de diversos estados, inclusive presidentes de seccionais da OAB e mesmo integrantes da diretoria nacional, o movimento encontra resistência da Associação de Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania (ADJC), que lançou manifesto assinado por mais de 130 advogados e advogadas de todo o país intitulado “A OAB e a defesa da Democracia e da Constituição”.
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