terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Empregos para a retomada do crescimento

Por Clemente Ganz Lúcio


O mundo parou para enfrentar os efeitos letais do novo coronavírus. O isolamento e o distanciamento social, necessários para bloquear a propagação do vírus e o agravamento da crise sanitária, travou a atividade produtiva com os mais severos impactos para o mundo do trabalho ao longo de 2020. Os gravíssimos problemas exigiram medidas de emergência e políticas públicas nas áreas da saúde e da proteção de renda e empregos.

Decisão do PT fortalece luta contra Bolsonaro

Por José Dirceu, no site Poder-360:


A decisão do PT e dos partidos de esquerda, à exceção do Psol, de se somar aos partidos de oposição da direita liberal para construir uma candidatura à Presidência da Câmara dos Deputados para fazer frente à candidatura do deputado Arthur Lira, apoiado por Bolsonaro e pelos partidos de sua coalizão (PP, PSD, PL, Republicanos e outros), vem recebendo duras críticas dentro do próprio PT, entre os jovens e muitos setores da esquerda.

E o caos chegou à Europa

Por Flavio Aguiar, no site Carta Maior:
 

Como se não bastasse a pandemia, há o Brexit. Resultado: a sensação de pandemônio se instalou, apesar de todos os pedidos de calma por parte das autoridades. Da Índia à Argentina, passando por vários países de várias latitudes, incluindo pelo menos uma dezena de europeus, os voos provenientes do Reino Unido foram bloqueados a partir da madrugada de segunda-feira, 21. A medida coincidiu com o aperto dos prazos para o Brexit, sem acordo no horizonte. O resultado deste desacerto é que milhares de caminhões se acumularam em filas de mais de 50 km. nos portos britânicos, com produtos de exportação para o continente. No Parlamento Britânico crescem as insatisfações com o desempenho do primeiro-ministro Boris Johnson. 

O ano do isolamento. E 2021?

Charge: Adam/Gulf
Por Eric Nepomuceno, no site Brasil-247:


Não me lembro, nem mesmo nos tempos de breu da ditadura que durou de 1964 a 1985, de ter visto o Brasil tão isolado, principalmente de seus vizinhos sul-americanos, como agora, com Jair Messias.

Até mesmo porque ao longo dos longuíssimos 21 anos, dois fatores contribuíram para que o isolamento não fosse como o que vivemos hoje.

Primeiro, houve a coincidência de várias outras ditaduras terem sido implantadas no Uruguai, no Chile, na sempre instável Bolívia, na Argentina, e já fazia muito tempo, no Paraguai.

O segundo fator foi a eficácia do Itamaraty.

Bolsonaro fará “live” em apoio a Crivella?


Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro dá azar. Na eleição para a prefeitura do Rio de Janeiro, o "capetão" fez lives em apoio ao "bispo" Marcelo Crivella, participou de atos e até de patéticas dancinhas. Os seus filhotes – o 01, Flávio Rachadinha, e o 03, o Carluxo Pitbull – inclusive ingressaram no Republicanos, o partido da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd).

Apesar do forte apoio, o prefeito não foi reeleito, teve uma votação medíocre e, para piorar, na manhã desta terça-feira (22) ele ainda foi preso, acusado de corrupção. Ainda não há muitos detalhes sobre os motivos da midiática prisão, que deve abalar ainda mais o acalentado projeto de poder da Iurd de Edir Macedo.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Até o cantor Fagner abandona Bolsonaro

Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro está cada dia mais isolado. Agora, até o cantor Fagner, que apoiou ativamente o fascista na eleição presidencial, diz que já se arrependeu. Em entrevista ao jornal O Globo, ele lamentou: "A atuação do Bolsonaro é ridícula. Ninguém está precisando ouvir as loucuras que ele fala, mas de paz".

Para o artista frustrado, "ele tem é que trabalhar pelo Brasil. A maneira como se comporta não é a de um presidente. Quero que governe". Ex-filiado do PSDB, o músico disse que teve "uma relação próxima" com o “capetão”, mas que "todos nós nos decepcionamos". Todos quem, cara-pálida?

Popularidade de Bolsonaro tende a despencar

A contaminação política da vacinação

Por Cezar Xavier, no site Vermelho:

O médico Marcos Boulos, consultor do governo de São Paulo para a contingência da Covid-19, alertou para o uso político do debate sobre a vacinação contra o novo coronavírus. “Não temos vacina pronta no Brasil, ainda, pois a fase três [da Coronavac] vai demorar, e considero arriscado falar em vacinação em dezembro e janeiro, mesmo em São Paulo”, afirmou o infectologista, questionando declarações apressadas do governador de São Paulo, João Dória (PSDB).

As declarações foram feitas, nesta sexta (18), em live do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, que reuniu cerca de 40 comunicadores da mídia alternativa para o debate “Vacina Já! Como reforçar essa campanha?”. O bate papo de jornalistas, em que o portal Vermelho participou, ocorreu com as deputadas federais Luiza Erundina (PSOL-SP) e Jandira Feghali (PCdoB–RJ), e com o deputado federal e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O hacker e as prisões de Moro e Dallagnol

Por Jeferson Miola, em seu blog:


Se as instituições estivessem funcionando normalmente no Brasil, o ex-juiz Sérgio Moro, o [ainda] procurador Deltan Dallagnol e os demais elementos do bando criminoso da Lava Jato – integrantes de tribunais e altas Cortes do judiciário, do MPF, da PF e da mídia – estariam todos presos.

Esta é a única conclusão a que se pode chegar depois de se assistir à entrevista de Walter Delgatti Neto, que se notabilizou como hacker de Araraquara/SP, à emissora CNN Brasil.

Na entrevista, Delgatti enfatizou que Moro “era o que tinha muito interesse no Lula”. Conhecedor do conteúdo de todas mensagens, ele sustenta que “o fato pelo qual o prenderam [Lula] não existe”.

Delgatti detalha aspectos publicados pelo site The Intercept Brasil [Vaza Jato], como por exemplo a promiscuidade de ministros do STF com procuradores da Lava Jato.

O país do macho assediador!

O 'olé' do Zé Gotinha contra Bolsonaro

Música de Chico Buarque, cantada pelo MST

A nossa fé é antirracista!

Natal da fome e sem vacina de Bolsonaro

domingo, 20 de dezembro de 2020

STF aperta cerco a Abin e Flávio Rachadinha

Por Altamiro Borges


A revista Época informa que "a ministra Cármen Lúcia determinou nesta sexta-feira (18) que a PGR investigue os relatórios elaborados pela Abin para orientar a defesa de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz". A decisão atende a pedidos apresentados pela Rede e PSB". O senador Flávio Rachadinha se enrola cada dia mais.

Em sua decisão, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) afirma que as ações da Agência Brasileira de Informação (Abin) "podem configurar atos penal e administrativamente relevantes (prevaricação, advocacia administrativa, violação de sigilo funcional, crime de responsabilidade e improbidade administrativa)".

Nicette Bruno, o vírus e o verme

Por Altamiro Borges

Nicette Bruno, uma das atrizes mais famosas da TV brasileira, morreu neste domingo (20) em decorrência da Covid-19. Ela estava internada em um hospital da Zona Sul do Rio de Janeiro desde 26 de novembro. Ela é mais uma vítima fatal da "gripezinha" – segundo o verme Jair Bolsonaro –, que já matou quase 190 mil brasileiros.

Além de negar a gravidade do coronavírus, o genocida agora dispara seu piriri verborrágico contra as vacinas – que começam a ser aplicadas em vários países. Segundo o negacionista, quem tomá-la pode virar "jacaré", o homem vai "falar fino" e na mulher vai "nascer barba". O insano merece bem mais do que o impeachment!

Blogueiro bolsonarista é preso novamente

Por Altamiro Borges

A milícia digital bolsonarista, que espalha fake news e difunde ódio, está preocupada. Na tarde desta sexta-feira (18), o blogueiro fascista Oswaldo Eustáquio foi preso pela Polícia Federal. A prisão preventiva ocorreu horas depois do despacho elaborado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Oswaldo Eustáquio, que pertence a mesma gangue da terrorista Sara Winter, já cumpria prisão domiciliar em Brasília. Mas ele violou as restrições impostas pelo STF e visitou a sede do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiada pela fundamentalista Damares Alves – a Damares da Goiabeira.

Depois da vacina, a rua

Por Bepe Damasco, em seu blog:


Assim como os boleiros jogam outro jogo de futebol sem o aplauso, o incentivo, a vaia, a cobrança e a pressão da torcida, na política não se pode imaginar nenhum tipo de avanço significativo, do ponto de vista do interesse popular e democrático, sem as mobilizações de rua. A história está repleta destes exemplos.

Oxalá a luta pela disponibilização da vacina para todos os brasileiros e brasileiras, que começa a dar resultados, seja a última que tem como campo de batalha exclusivo a tela do computador ou do celular. O isolamento social vem deixando à vontade o governo Bolsonaro para cometer impunemente uma sucessão de crimes de responsabilidade e de lesa-humanidade.

O triste fim da gestão Crivella

Por Bruno Sobral, Bruno Cabral e Maria Clara Paiva, no site Brasil Debate:


Marcelo Crivella foi o prefeito do Município do Rio de Janeiro, capital do estado e principal economia, no período 2017/2020. Sua derrota na tentativa de reeleição é possível ser explicada em parte por erros na gestão de suas áreas de planejamento e fazenda. Importante ressaltar, erros que se agravaram no último ano de gestão (considerando dados até 01/12/2020 e atualizados pelo IPCA). Por exemplo, 2020 foi o único ano em que a despesa atualizada (início do exercício) é revista para um valor maior que a despesa prevista (valor fixado em LOA no final do exercício anterior), respectivamente R$ 32,8 bilhões e R$ 33,1 bilhões.

Brasil, austericídio e IDH

Por Paulo Kliass, no site da Fundação Maurício Grabois:

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) acaba de divulgar seu relatório global, com as informações relativas ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O documento apresenta as estatísticas para um total de 189 países, com dados coletados para o ano de 2019.

Uma das maiores dificuldades existentes no campo da teoria econômica tradicional se refere a mecanismos e metodologias para avaliar, de forma abrangente e multidisciplinar, as capacidades de um determinado país. A informação que foi utilizada durante décadas resumia-se àquilo que era extraído da contabilidade nacional: o Produto Interno Bruto, o famoso PIB. Ocorre que tal número, tomado de forma isolada e a frio, pouco contribui para expressar e analisar a complexidade da realidade social, cultural, política e mesmo econômica de um país.