sexta-feira, 2 de abril de 2021

Vacina pela metade, mortes em dobro

Por Fernando Brito, em seu blog:

Cumpriu-se, na noite de ontem, o que era evidente e foi noticiado neste blog um dia antes.

As vacinas previstas para este mês de abril serão apenas a metade do último cronograma previsto pelo Ministério da Saúde.

25,5 milhões de doses que, perto do que foi anunciado por Eduardo Pazuello, há 15 dias, não são 40% do total.

Mas a demagogia não cessa.

Agora anunciam que policiais e demais forças de segurança entram nas prioridades, assim como os profissionais de educação.

O combate à pandemia e ao bolsonarismo

Editorial do site Vermelho:

O cenário do combate à Covid-19 e aos seus efeitos pelo governo Bolsonaro é cada vez mais sombrio. Nem suas previsões de vacinação estão no campo das possíveis realizações. A inépcia se agrava com as notícias de que a oferta de vacinas no mundo são cada mais escassas, tendo em vista as prioridades dos países produtores. A irresponsabilidade segue o ritmo de sempre; a negação do problema desde as primeiras notificações de casos em território nacional.

Bolsonaro já tentou o golpe e perdeu

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


Ainda não sabemos exatamente como as coisas aconteceram mas vai ficando claro que Bolsonaro já tentou dar um golpe e perdeu.

E que diante da recusa do ministro da Defesa e, principalmente, do comandante do Exército, a emprestarem a força militar para atos inconstitucionais, possivelmente contra os governadores, ele reagiu demitindo Azevedo e Silva, determinando a troca dos comandantes das três forças e deflagrando a crise militar em curso.

No calor destes acontecimentos inesperados, a primeira e mais corrente leitura foi a de que ele estaria fazendo as mudanças para ampliar seu apoio militar e eventualmente partir para o golpe.

Mas, juntando as pontas e revendo os fatos precedentes, a conclusão deve ser outra: as demissões foram o troco que ele conseguiu dar, usando a caneta e o poder de comandante-em-chefe das Forças Armadas.

Defesa e exaltação do movimento sindical

Por João Guilherme Vargas Netto


As maiores agressões sofridas pelo movimento sindical brasileiro, as mais destrutivas, se deram nos anos 2017,2018 e 2019 durante os governos de Temer e de Bolsonaro. Antes mesmo deste período o desemprego havia aumentado muito e desorganizando ainda mais as relações de trabalho, já precarizadas.

A pandemia ao se manifestar entre nós encontrou, portanto, o movimento sindical “capado e sangrado” (na expressão de Capistrano de Abreu) e os trabalhadores sem emprego e condenados à informalidade, ao desalento e à maior precarização.

A doença e as mortes tomaram conta do país desgovernado por um presidente avesso à vida dos brasileiros.

O Primeiro de Abril e os “patriotas” de ofício

Por Roberto Amaral, em seu blog:


O general Braga Netto, recém nomeado ministro da Defesa, disse a que veio. Com a Ordem do Dia sobre o 1º de abril de 1964, por si só uma insubordinação em face do Pacto de 1988, cumpriu a primeira tarefa que lhe terá sido imposta pelo capitão, em busca de narrativa que favoreça seus planos antidemocráticos. Essas maquinações palacianas – as quais, reconheçamos, jamais foram escondidas – podem ter sido postas em repouso tático, mas é certo que até o ultimo dia desse interminável mandato estarão nas cogitações do Bonaparte de hospício que nos governa. Na crise desta semana, preocupa a ligeireza com que militares graduados se apressaram em garantir que “não há risco de golpe”. Em situação normal chefes militares são dispensados dessas garantias. No futebol, que tanto nos ensina, quando o dirigente de clube garante que o técnico “está prestigiado”, é certo que ele estará desempregado em uma semana.

Sergio Moro interpreta "Edith Piá". Hilário!

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Bolsonaro ainda tenta dar um golpe?

Redes sociais e a direita radical

Encurralado, Bolsonaro aposta nas crises

Filipe Martins e os gestos nazistas

O que esperar do Brasil pós-Araújo

Crises na democracia e internet

Ditadura militar não se comemora!

A corporação militar derrotou Bolsonaro

Brasil implora por ajuda internacional

Economia do Brasil: Qual a saída?

Ditadura nunca mais!

Crise militar, Bolsonaro e pandemia

O genocida Bolsonaro estimula o caos social

Por Altamiro Borges

Ao mesmo tempo em que sabota o auxílio emergencial, Jair Bolsonaro volta a falar em "caos social". O genocida é um provocador neofascista, que atiça a instabilidade para fugir de suas responsabilidades. A volta do benefício, que começa a ser pago somente em 6 de abril, demorou três meses, jogando na fome, na miséria e no desespero milhões de brasileiros.

Além da demora, seu valor é bem menor, uma merreca de R$ 150 para a maior parte dos beneficiados, e alcança cerca de 20 milhões de pessoas a menos. No momento mais dramático da pandemia no país, o montante a ser gasto pelo governo corresponde a apenas 15% do valor destinado ao benefício em 2020. Uma crueldade a serviço do “austericídio fiscal”!

quarta-feira, 31 de março de 2021

Bolsonaristas entram em crise com os milicos

Por Altamiro Borges

A aparente refrega entre o capitão e os generais – com as quedas do ministro da Defesa e dos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica – está deixando os bolsominions ainda mais paranoicos, malucos. Segundo a revista Veja, "perfis bolsonaristas ‘entram em parafuso’ e temem ‘golpe’ contra governo".

Os grupelhos fascistas, que rosnavam por "intervenção militar" em deprimentes atos na frente dos quartéis, agora acham que isto pode se voltar contra o "mito". Para ele, os generais foram corrompidos pela oposição e podem até derrubar o “capetão”. Haja maluquice! Camisa-de-força urgente!